Quinta do Conde

vila e freguesia do município de Sesimbra, Portugal

Quinta do Conde é uma vila portuguesa sede da Freguesia da Quinta do Conde do Município de Sesimbra, freguesia com 14,22 km² de área[1] e 28 089 habitantes (censo de 2021),[2] tendo, assim, uma densidade populacional de 1 975,3 hab./km².

Quinta do Conde
Freguesia
Quinta do Conde em 2008
Quinta do Conde em 2008
Quinta do Conde em 2008
Brasão de armas de Quinta do Conde
Gentílico quinta-condense
Localização
Quinta do Conde está localizado em: Portugal Continental
Quinta do Conde
Localização de Quinta do Conde em Portugal
Coordenadas 38° 33′ 40″ N, 9° 02′ 50″ O
Região Área Metropolitana de Lisboa
Sub-região Área Metropolitana de Lisboa
Distrito Setúbal
Município Sesimbra
Código 151103
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 14,22 km²
População total (2021) 28 089 hab.
Densidade 1 975,3 hab./km²
Código postal 2975
Outras informações
Orago N.ª Sra. da Esperança e N.ª Sra. da Boa Água

A freguesia da Quinta do Conde foi criada pela Lei n.º 83/85, de 4 de outubro, com território desanexado da freguesia de Sesimbra (Castelo).[3]

Por sua vez, a povoação de Quinta do Conde foi elevada à categoria de vila em 1995.[4]

A Quinta do Conde está localizada a nordeste do concelho de Sesimbra, junto à Estrada Nacional 10, precisamente no centro da Península de Setúbal e situa-se junto aos grandes centros urbanos, a cerca de 30 km de Lisboa e a 20 km de Setúbal, junto a importantes áreas industriais (Makro, Autoeuropa, Coca-Cola, etc.) permitindo que o seu desenvolvimento demográfico fosse rápido (em 1991 o número de habitantes situava-se em 7958).

Demografia

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A população registada nos censos foi:[2]

População da freguesia de Quinta do Conde[5]
AnoPop.±%
1991 7 958—    
2001 16 567+108.2%
2011 25 606+54.6%
2021 28 089+9.7%
Distribuição da População por Grupos Etários[6]
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 3198 2211 9377 1781
2011 5084 2703 14822 2997
2021 4635 3313 15596 4545

História

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Surgiu no início da década de 1970, a partir do parcelamento clandestino de uma propriedade rústica e consequente venda de lotes onde os novos proprietários foram construindo moradias. Uma génese ilegal, resultado da enorme crise habitacional que o país enfrentou nessa altura.

Em 1985 foi elevada a freguesia e dez anos depois passou a vila. Além da sede, comporta os núcleos urbanos de Casal do Sapo, Fontainhas, Courelas da Brava e o condomínio da Quinta do Peru.

Destaque-se ainda que foi a área de génese ilegal que mais cresceu na Europa na década de 1990.

O topónimo Quinta do Conde está inscrito nas Memórias Geográficas e Históricas da Província da Estremadura registada pelo Padre Manuel Caetano de Sousa, em 1726, na lista de igrejas, capelas e ermidas da área de Azeitão. Refere expressamente Quinta do Conde de Atouguia, hoje Padres Regrantes de S. Vicente de Fora. Este texto de poucas palavras responde porém à primeira interrogação de qualquer interessado pela história local: quem foi o conde que deu origem ao topónimo?

O mosteiro de S. Vicente

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No início do século XIII, o mosteiro de S. Vicente começou a adquirir na área algumas herdades. O registo mais antigo, de Maio de 1224, refere-se a uma doação, feita por Mendo Rocines e sua mulher D. Teresa, de uma herdade com moinho e mais pertenças, no lugar de Porto de Cavaleiros, em Coina. De abril de 1230 é o registo duma compra feita por D. Pedro, prior de S. Vicente, a Pedro Gonçalves, duma herdade no lugar de Ribeira de Coina, termo de Sesimbra, confrontando com o Porto de Cavaleiros e Palmela, pelo preço de 60 morabitinos. Em maio de 1232 dá conta do aforamento da herdade de Coina feito pelo Mosteiro de S. Vicente a João Pedro e sua mulher.

Sucedem-se os documentos de compra, venda, aforamento, doação, etc. ... Salienta-se todavia, que o Mosteiro de S. Vicente adquiria definitivamente (sob a forma de compra ou doação), e alienava temporariamente – (através de aforamentos, emprazamentos, etc. ...).

Os condes de Atouguia

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Não está completamente claro, como é que, no século XVI, umas das mais poderosas famílias do Reino, a dos Ataídes, Condes de Atouguia, aforou a Quinta da Ribeira de Coina. Um registo de 21 de junho de 1552, cita uma demanda entre o Mosteiro de S. Vicente e de D. Álvaro de Ataíde, por causa da Quinta de Coina. Uma certidão de 27 de julho de 1741, refere que a Quinta de Coina, tinha sido emprazada D. Álvaro Gonçalves de Ataíde,... A 8 de junho de 1573, com suas casas, terras, matos, pinhais, pomares e várzea, a qual entesta da banda do Norte no limite da Vila de Coina, onde chamam o Porto de Cavaleiros. Ainda de acordo com a mesma certidão, os Condes de Atouguia passaram a pagar de foro a partir de 31 de janeiro de 1624, a quantia de 12$100 (doze mil e cem réis), 2 capões e 2 cabritos. D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, que o documento anterior refere, não foi, como alguns têm afirmado, o primeiro Conde de Atouguia, porque este morreu em 1452, quatro anos depois do título de Conde de Atouguia lhe ter sido outorgado, mas sim o irmão do terceiro Conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, que lhe sucedeu na Casa, não no título.[7] Importa acentuar que emergiram da Casa de Atouguia algumas das mais distintas figuras do Reino, com importantes desempenhos na administração pública: D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, 1.º titular do condado, D. Martinho de Ataíde, seu filho, senhor das Ilhas Canárias, D. Luís de Ataíde (3.º Conde de Atouguia, vice-rei da Índia), D. Filipa de Vilhena (Condessa de Atouguia; já viúva, na madrugada de 1 de dezembro de 1640, cingiu ela própria as armas aos filhos e mandou-os combater pela independência de Portugal), D. Jerónimo de Ataíde (6.º Conde de Atouguia, um dos conspiradores de 1640), D. Luís Peregrino de Ataíde (10.º Conde de Atouguia, vice-rei do Brasil).

Em Janeiro de 1759, o 11.º Conde de Atouguia, D. Jerónimo de Ataíde, foi executado no patíbulo de Belém, acusado de cumplicidade no atentado contra a vida de D. José. Todos os bens foram confiscados e naturalmente tornados nulos o aforamento da Quinta do Conde. Cessou desta forma a ligação dos Condes de Atouguia à Quinta do Conde, mas, continuou a designação anteriormente assumida de Quinta do Conde.[7]

Património do Estado

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O início do século XIX foi particularmente instável em Portugal. As invasões francesas; a deslocação da Corte para o Brasil; a presença dos aliados ingleses, as lutas entre absolutistas e liberais foram alguns dos principais factores de instabilidade.

Com a vitória dos liberais adivinhavam-se dias muito difíceis para a igreja. De todas as medidas foi particularmente dura a publicação do Decreto de 30 de maio de 1834, anunciava-se já na imprensa oficial a venda da Quinta do Conde em hasta pública. O leilão estava marcado para o dia 10 de setembro e a Quinta do Conde fora avaliada em 10.000$000, ou 10.041$770 com os objetos da Ermida e pertenças de lavoura. A Quinta do Conde, porém, não foi vendida naquela data e no Diário do Governo de 2 de Novembro de 1835, surgiu novo anúncio, desta vez a publicitar o leilão para o dia 14 de dezembro. O Governo pensava arrecadar alguns fundos com a alienação do património adquirido nas condições atrás descritas mas, a generalizada crise económica afastava eventuais interessados nos leilões. Para facilitar a venda daqueles bens aceitava-se o pagamento sob a forma de Apólices, Cédulas, ou Títulos liquidados da Dívida Pública.

José Maria da Fonseca

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Adega José Maria da Fonseca

O pai de José Maria da Fonseca, José António Fonseca atingiu alguma independência económica, fruto da sua actividade de fornecedor de géneros ao exército português, durante o conflito provocado pelas invasões napoleónicas. José Maria da Fonseca nasceu em Vilar Seco, próximo de Nelas, em 31 de maio de 1804,[8] estudou na Universidade de Coimbra entre 1822 e 1825. Casou com Maria Augusta Soares Franco Ferreira, filha de um fornecedor de géneros às tropas inglesas. José Maria da Fonseca mudou-se para Azeitão, onde começou por adquirir a Quinta da Bassaqueira em 1824 e posteriormente outras quintas na área. Em 1834 iniciou a produção de vinhos e licores para exportação. Foi José Maria da Fonseca quem arrematou a Quinta do Conde para o filho, no leilão realizado 14 de Dezembro de 1835, pela quantia de vinte e um contos e duzentos mil réis, que pagou o dito José Maria da Fonseca em títulos admissíveis na compra dos bens nacionais.

Provavelmente a pedido de José Maria da Fonseca, o Professor António Nunes de Carvalho, enquanto diretor dos Arquivos Nacionais, copiou alguns Assentos relativos à Quinta do Conde. No final dessa relação, que se encontra no arquivo da Família de José Maria da Fonseca, este escreveu: Extraído dos registos da Torre do Tombo pelo cuidado e favor do meu particular amigo o Dr. António Nunes de Carvalho, quando foi Guarda-mor daquele estabelecimento. Lisboa, 12 de janeiro de 1840.

O êxito da empresa de José Maria da Fonseca justificou em 1856 a mais alta condecoração portuguesa atribuída por D. Pedro V: Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

Na descrição predial da Quinta do Conde, em 1867, é referida uma hipoteca pela quantia de vinte e cinco contos de réis.

Sofia Augusta da Fonseca Barros, a única filha de José Maria da Fonseca, foi quem herdou a Quinta do Conde, após a morte do pai, ocorrida a 26 de Março de 1886. Era casada com Henrique da Gama Barros um historiador de renome, que estava a preparar a edição da História da Administração Pública em Portugal. Alheios aos problemas da agricultura e ao negócio do vinho, recorreram ao arrendamento da empresa e das propriedades. Em 20 de outubro de 1892, hipotecaram a Quinta do Conde à Companhia Geral do Crédito Predial Português, em troca do empréstimo de 14.580$000. Esta hipoteca foi cancelada a 8 de Março de 1904. Henrique da Gama Barros já era viúvo, quando a 29 de Agosto de 1925.Henrique da Fonseca Barros, filho do anterior casal, tomou posse da Quinta do Conde em 1908, após a morte da mãe. Henrique da Fonseca Barros estudou ciências e matemáticas e casou com Antónia Soares Franco.

Em 1883, concorreu ao lugar de lente substituto de matemática da Escola Politécnica de Lisboa, mas, por ter preterido, abandonou definitivamente a carreira de ciências e matemáticas que tinha projectado e dedicou-se à agricultura. Faleceu em 10 de maio de 1945, sem ter deixado herdeiros diretos. Cristina de Barros Pitta e Castro e Sofia da Piedade de Barros Pitta Avilez, primas de Henrique da Fonseca Barros foram declaradas legítimas herdeiras e coube à primeira a Quinta do Conde, assim descrita na escritura de partilhas efectuada em 1951: Consta de casas nobres de habitação, celeiros, adegas, lagares, abegoarias, palheiros, casa de malta e mais pertenças, terras de semeadora, vinhas quase todas de recente plantação, pinhais, matos e árvores frutíferas. Cristina de Barros Pitta e Castro foi casada com João Filipe de Meneses Pitta e Castro - falecido a 31 de março de 1896 - era filha de Manuel Nicolau de Bettencourt Pitta e de Sofia da Gama Barros Pitta. Faleceu a 10 de agosto de 1963, e a Quinta do Conde passou para a posse dos filhos.

Maria José Correia Vieira Peixoto Villas Boas de Meneses Pitta e Castro, nora, viúva do filho José de Meneses Pitta e Castro (filho) e Maria Isabel Leps Meneses Pitta e Castro (esposa do filho); Maria José de Meneses Pitta e Castro da Penha e Costa (filha), foram os herdeiros de Cristina de Barros Pitta e Castro, a quem coube em 1963 a Quinta do Conde. Posteriormente, Maria José de Meneses Pitta e Castro Vieira e Peixoto Villas Boas faleceu e foi substituída, em 31 de maio de 1972, por Maria Teresa de Meneses Pitta e Castro Vieira Peixoto de Villas Boas de Meireles.

António Xavier de Lima

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Os herdeiros atrás referidos, representados por João António de Meneses Pitta e Castro da Penha e Costa, venderam a Quinta do Conde a António Xavier de Lima, no final dos anos sessenta. Filho de Eduardo Lima e de Amélia Maria Xavier de Lima, António Xavier de Lima nasceu a 15 de Agosto de 1925, na Quinta do Anjo, Palmela, mas tinha ainda poucos meses, quando os pais se mudaram para Brejos de Azeitão. Xavier de Lima cedo demonstrou habilidade para o negócio de terrenos. A abertura da Ponte sobre o Tejo, em 1966; As correntes migratórias de pessoal para as grandes empresas da margem sul do Tejo (Lisnave, Siderurgia Nacional, Cuf, Setenave,...); A grave crise no sector da habitação; A permissividade da legislação em vigor e das próprias autoridades, foram alguns dos factores que levaram António Xavier de Lima a adquirir grandes propriedades rústicas que posteriormente parcelava e vendia como se de lotes urbanos se tratasse e onde as únicas infra-estruturas urbanísticas se limitam em regra à abertura de arruamentos em terra batida para possibilitar o acesso dos eventuais compradores. Quando António Xavier de Lima começou a adquirir parcelas na Quinta do Conde já tinha muita experiência e métodos próprios de trabalho: Após acordo verbal de compra com o dono da propriedade, abriam-se as ruas, demarcavam-se os lotes e iniciava-se a venda, com muitas facilidades no pagamento. A escritura oficial era feita directamente do ainda dono da propriedade para o comprador para o comprador do lote. Mais tarde, se tal se justificasse, Xavier de Lima fazia a compra oficial do que ainda restava da propriedade inicial. Relativamente à Quinta do Conde, que segundo uma descrição predial de 1971, tinha uma área de 3.920.000m2, realizaram-se várias escrituras. Uma, a 28 de janeiro de 1971, referente a 100 mil metros quadrados de terreno para construção pelo valor de mil e quinhentos contos (7500€). Com esta escritura, foi criado o prédio rústico descrito na Conservatória de Sesimbra sob o n.º 3.048, desanexado do n.º 2.535. Através de outra escritura, realizada a 18 de Setembro de 1973, Xavier de Lima adquiriu o que restava do prédio rústico descrito sob o n.º 2.535, pelo valor de trinta mil contos (150.000€). O preço, a falta de habitação reinante, a proximidade dos grandes complexos industriais empregadores e das praias da região, foram factores decisivos no sucesso do negócio. Para muitos operários de rendimentos limitados concretizava-se aqui o sonho de possuir casa própria. Uma vivenda no meio do pinhal. Porém, com a expansão da construção - dita clandestina - veio a dura realidade, que evidenciou o trabalho por fazer: um plano, rede de águas, electricidade, saneamento, escolas, telefones, distribuição domiciliária de correio, assistência médica, segurança pública, enfim, tudo o que dum aglomerado populacional. O primeiro passo na resposta aos anseios da população residente, foi a elaboração e posterior aprovação, de um plano de urbanização minimamente consensual. Depois veio a resposta às principais carências. E de tal forma a Quinta do Conde evoluiu, que em 1979, foi apresentado na Assembleia da República um projecto de lei com a criação da freguesia. Uma aspiração que se concretizou em Outubro de 1985. Outro marco importante foi a elevação a Vila decretada pela Assembleia da República em 21 de junho de 1995.[9][10]

Saúde

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Centos de saúde - (Estado)

  • Extensão de saúde da Quinta do Conde

Saúde privada

  • No setor privado, existe uma ampla oferta de empresas que prestam cuidados de saúde.

Farmácias

  • A freguesia da Quinta do Conde tem três farmácias. Estas farmácias efetuam serviços permanentes.[11]

Escolas

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Nos últimos anos o número de escolas e estabelecimentos de ensino tem vindo a aumentar, apesar de a população local continuar a reclamar a construção de uma escola secundária, construída de raiz, para substituir a escola Básica 2,3/S Michel Giacometti.

Escolas básicas
  • Escola Básica Integrada da Quinta do Conde;
  • EB 1 nº 2 da Quinta do Conde;
  • EB 1 nº 3 da Quinta do Conde;
  • Jardim de Infância da Quinta do Conde;
  • Escola Básica Integrada da Boa Água;
  • Escola Básica e Jardim de Infância do Pinhal do General.
Escolas secundárias
  • Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti

Igrejas

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A paróquia da Quinta do Conde é constituída por três comunidades:

  • Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Boa Água
  • Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Esperança
  • Comunidade Católica de S. Francisco Xavier

Coletividades

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O associativismo fez história na freguesia: Quinta do Conde conta com mais de quatro dezenas de Associações, sendo hoje em dia um marco importante no desenvolvimento cultural, recreativo e desportivo local.

Referências

  1. «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 5 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013 
  2. a b Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos» 
  3. «Lei n.º 83/85, de 4 de outubro». diariodarepublica.pt. Consultado em 6 de novembro de 2023 
  4. «Lei n.º 73/95, de 30 de agosto». diariodarepublica.pt. Consultado em 6 de novembro de 2023 
  5. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6. INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  7. a b «História - A Freguesia». Junta de Freguesia da Quinta do Conde. Consultado em 15 de novembro de 2023 
  8. Maria João de Almeida. Memórias do Vinho. [S.l.]: Civilização Editora. 374 páginas. 978-972-26-2640-8 
  9. "Antunes, Vítor, Ecos do Passado, Jornal A Voz da Quinta do Conde, Quinta do Conde, Ano 1 – n.º 1, 2000, p. 8-9"
  10. "Boletim da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Dia Histórico para a Vila da Quinta do Conde, Junho 1999"
  11. Janela da Saúde
 
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Ligações externas

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