Revolução Cultural Iraniana
A Revolução Cultural (1980-1987) foi um período após a Revolução Iraniana onde o meio acadêmico do Irã foi expurgado de influências ocidentais e não islâmicas para trazê-lo em conformidade com o Islã xiita. [1] O nome oficial utilizado pela República Islâmica é "Revolução Cultural".
Dirigido pelo Quartel Revolucionário Cultural e mais tarde pelo Conselho Supremo da Revolução Cultural, a revolução inicialmente fechou universidades por três anos (1980-1983) e depois da reabertura proibiu muitos livros e expurgou milhares de estudantes e professores das escolas. [2] A Revolução Cultural, por vezes, envolveu violência na tomada de campus universitários. O ensino superior do Irã tinha muitas forças de esquerda que se opunham à visão do aiatolá Khomeini da teocracia islâmica no Irã. A resistência ao controle de Khomeini em muitas universidades foi em grande parte vencida. Quantos estudantes ou professores foram mortos não é conhecido. [1] [3]
O processo governamental de censurar as influências estrangeiras não ocorreu sem conflitos. Além de interromper a liberdade, educação e meio de vida profissional de muitos, marcou "um grande golpe para a vida e realização cultural e intelectual do Irã" [4], que contribuiu para a emigração de muitos professores e tecnocratas. A perda de habilidades profissionais e de capitais enfraqueceu a economia do Irã.
Veja também
editarReferências
- ↑ a b "State-University Power Struggle at Times of Revolution and War in Iran", Shahrzad Mojab - The Boston College Center for International Higher Education
- ↑ Supreme Cultural Revolution Council GlobalSecurity.org
- ↑ Islam and the Woman by Dr Younus Shaikh,"There were 5,195 political and religious executions only in 1983 alone!"
- ↑ Keddie, Modern Iran, (2006), p.250
Bibliografia
editar- A Century of Revolution: Social Movements in Iran ISBN 978-0-8166-2487-4