O rio Chapecó é um curso de água do estado de Santa Catarina, no Brasil.

Rio Chapecó
Comprimento 248 km
Altitude da nascente 1321 m
Bacia hidrográfica Bacia hidrográfica do rio Chapecó
Área da bacia 11.122 km²
Região hidrográfica Região hidrográfica do Meio Oeste
País(es) Brasil

Pertence à bacia do rio Uruguai e é o maior afluente existente quando somado com seu afluente Chapecozinho. Sua área total é de 8.180 km² e sua extensão tem aproximadamente 248 km. Possui um perfil longitudinal com longo percurso e ocorrência de várias quedas de água representando importante riqueza em potencial hidrelétrico para o estado de Santa Catarina.

Características

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O rio Chapecó encontra-se na região meio-oeste junto com o rio Irani na vertente do interior. Juntos eles possuem 1.875 poços profundos e uma vazão total de 3 716,4 m³/h e uma vazão média de 8,3 m³/mês e o consumo médio é de 135 l/hab/dia.

O rio Chapecó é o maior tributário do rio Uruguai em terras totalmente catarinenses e ao longo de seu curso apresenta bastante sinuosidade. Possui o regime pluviométrico que se caracteriza pelas chuvas durante o ano todo.

Os rios que correm pelo território de Santa Catarina pertencem a dois sistemas independentes, que tem como divisores de águas a serra Geral e a serra do Mar.

O sistema da vertente do atlântico é formado por bacias isoladas entre si, como as dos rios Itajaí-Açu, Araranguá, Tijucas e Itapocu.

No interior do estado, duas bacias se unem para formar a bacia do Prata: a do rio Paraná, que tem como principal afluente o rio Iguaçu, e a do rio Uruguai, cujos afluentes mais importantes são o rio Pelotas, o Canoas, o Chapecó e o Peixe.

Existem 12 estações fluviométricas instaladas ao longo do rio Chapecó.

Recursos hídricos

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A situação da qualidade da água desta região segue a tendência predominante no oeste como um todo. Sendo uma região grandemente produtora de grãos, bem como de aves e suínos, estabeleceu-se no oeste crescente processo de degradação ambiental, causado pelo uso excessivo e inadequado de agrotóxicos, pelo uso e manejo inadequado de agrotóxicos, pelo manejo inadequado do solo (fator determinante da forte erosão existente) e, principalmente pela concentração e manejo deficiente dos dejetos líquidos de suínos.

Como decorrência desse processo, a água da região, principalmente das fontes que abastecem o meio rural e dos pequenos cursos d’água, encontra-se deteriorada.

O problema mais sério diz respeito à contaminação das águas por dejetos de suínos, de acordo com os levantamentos efetuados pela Epagri, 84% das fontes e pequenos mananciais da área em estudo estão contaminados por coliformes fecais. O projeto Microbacias em execução pela Epagri desde 1991 desempenha um importante papel na recuperação dos mananciais comprometidos.

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