Rio Séqua
O Séqua é um rio português que muda de nome para Rio Gilão ao chegar à ponte dita romana (na realidade, é de construção medieval), da cidade de Tavira. O rio Séqua nasce na Serra do Caldeirão, fruto da confluência das ribeiras de Alportel, Asseca e Zimbral. O Gilão desagua na Ria Formosa no Sítio das Quatro Águas. Percorre um total de 56 km.
Rio Gilão / Séqua | |
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Nascente | Serra do Caldeirão |
Altitude da nascente | N/D m |
Caudal médio | N/D m³/s |
Foz | Ria Formosa |
Área da bacia | N/D km² |
País(es) | Portugal |
O hidrónimo "Séqua" terá origem na divindade galo-romana Sequana, que também deu origem ao rio Sena, em França. Na região há outros rios que partilham a origem do nome, como o rio Seco e a ribeira da Asseca.[1]
Nova ponte sobre o rio Gilão
editarEm 3 de dezembro de 1989 num temporal as inundações e enxurradas abateram parcialmente a ponte chamada "Romana".[2]
Foi construída uma ponte provisória, obra feita em tempo recorde, destinada a suprir uma necessidade premente da população de passagem de uma margem do rio Gilão para a outra. A ponte foi fechada ao trânsito em 2016 por apresentar problemas de degradação na sua estrutura.
Em 2019, foi iniciada a construção de uma ponte definitiva. A nova ponte terá dez metros de largura, em pleno centro histórico, a menos de 150 metros da ponte denominada romana.
A nova ponte foi alvo de contestação popular e um grupo de 24 arquitetos, entre os quais Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, pediram à Câmara de Tavira para repensar o projeto da nova ponte.[3]
Ver também
editarReferências
- ↑ Frenanda Frazão, Comunicação na Sociedade de Geografia de Lisboa, junho de 2021
- ↑ «Temporal no Algarve»
- ↑ «Siza Vieira e Souto Moura contestam nova ponte em Tavira»
Bibliografia
editar- CHAGAS, Ofir Renato das, Tavira, Memórias de uma Cidade, Edição do Autor, 2004.