Rickettsiose

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Rickettsiose ou riquetsiose refere-se a qualquer doença infecciosa causada por bactérias gram-negativas da família Rickettsiaceae e que são transmitidas por carrapatos, ácaros ou piolhos.[1]

Rickettsiosis
Rickettsiose
O carrapato amarelo de cachorros é o principal vetor no Brasil.
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A75-A79
CID-9 080-083
CID-11 1981846
eMedicine ped/2015
MeSH D012288
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Classificação

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A rickettsia conorii causa a febre escaronodular

Dentre as doenças causadas por rickettsiacaes incluem[1]:

Classificação por agente infeccioso

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Em cada lugar do mundo tem nomes e espécies diferentes[2][3]:

  • Rickettsiose africana: Rickettsia aeschlimannii
  • Febre do carrapato africana: R. africae
  • Varicela por rickettsia: R. akari
  • Tifo de carrapato de Queensland: R. australis
  • Febre maculosa mediterrânea/indiana/do Oriente Médio/do Cáspio: R. conorii (4 subespécies)
  • Rickettsiose da pulga do gato: R. felis
  • Febre maculosa do extremo oriente: R. heilong-jiangensis
  • Febre aneruptiva: R. helvetica
  • Tifo de carrapato tailandês: R. honei
  • Febre maculosa japonesa: R. japonica
  • Febre maculosa australiana: Rickettsia marmionii
  • Febre maculosa mediterrânea símile: R. monacensis
  • Infecção maculosa: R. parkeri
  • Linfadenopatia por carrapato: R.
  • Febre maculosa das montanhas rochosas, fiebre machada, febre maculosa brasileira: Rickettsia rickettsii
  • Tifo de carrapato siberiano: R. sibirica
  • Linfangite por Rickettsia: R. sibiricamongolotimonae
  • Linfadenopatia tipo TIBOLA ou DEBONEL: R. slovaca
  • Tifo epidêmico: Rickettsia prowazekii
  • Tifo murino: Rickettsia typhi

Sinais e sintomas

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Os sintomas mais comuns em rickettsioses são:

Epidemiologia

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No Brasil, a febre maculosa brasileira (FMB) é a riquetsiose mais problemática. Causada pelo Rickettsia rickettsii, um parasita intracelular obrigatório, preferencialmente de células do endotélio e transmitido pelo carrapato Amblyomma cajennense.[1] Surtos em ambientes rurais ou de mata nativa onde os carrapatos e piolhos vetores vivem ocorrem de vez em quando na América Latina e África.

Tratamento

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Pode ser tratado com doxiciclina, cloranfenicol, azitromicina, fluoroquinolonas ou rifampicina dependendo da espécie. É essencial repor líquidos perdidos por diarreia e vômito bebendo muita água ou soro fisiológico. Não possui vacina. Medidas preventivas envolvem eliminar carrapatos e pulgas da região, usar repelentes e roupas que cubram o corpo.[3]

Referências