Rodrigo Vázquez de Arce
Dom Rodrigo Vázquez de Arce (Ávila, 1529 - Carpio, Valladolid, 1599) foi um famoso jurisconsulto, filho de um professor catedrático valladolidiano especializado em Leis e conselheiro de Carlos V. Formou-se na escola de Santa Cruz de Valladolid, desempenhando cargos relevantes na Chancelaria Real de Granada e de Lisboa, juntou-se depois ao Conselho de Castela e mais tarde ao Tesouro de Espanha, onde foi presidente desde 1584. Em 1592, foi promovido à presidência do Real Conselho de Castela.[1]
Rodrigo Vázquez de Arce | |
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Nascimento | 1529 El Espinar |
Morte | 1599 Carpio |
Cidadania | Espanha |
Alma mater | |
Ocupação | político, jurista |
Ele e o Dr. Luis de Molina, intervieram na crise da sucessão do trono de Portugal, como embaixadores, ao serviço do rei Filipe II de Espanha.[2]
No regreso a Espanha foi nomeado conselheiro da Câmara de Castela e ordenado cavaleiro da ordem de Alcântara, da qual foi clavero e comendador de La Magdalena; em 1584 foi designado para ocupar a presidência do Conselho da Fazenda, e em 1592 da de Castela. Atuou como juiz no processo contra o secretário do rei, Antonio Pérez. Depois da morte de Filipe II, o seu sucessor Filipe III fê-lo membro do conselho de Estado, mas as intrigas do conde de Miranda Juan de Zúñiga Avellaneda y Bazán provocaram a sua queda, fazendo que o rei o nomeasse este para lhe suceder na presidência do Conselho de Castela.[3]
Desterrado da corte, retirou-se para El Carpio, onde morreu poucos meses depois em consequência da complicação de hemorroidas, sendo enterrado no jazigo familiar da igreja de Santiago Apóstolo de referida localidade.[4]
Referências
- ↑ . «Retrato de Don Rodrigo Vázquez de Arce», Museo Nacional del Prado.
- ↑ Colección de documentos Inéditos para la historia de España, Volume 40, Martín Fernández de Navarrete, Fuensanta del Valle (Marqués de la), 1862, pág. 251.
- ↑ Gil González Dávila: Teatro de las grandezas de la villa de Madrid (1623), págs. 377-379.
- ↑ Luis Cabrera de Córdoba: Relaciones de las cosas sucedidas en la corte de España, desde 1599 hasta 1614, pág. 39.