Ruth Garcês
Ruth Garcês (Lourenço Marques, 1934 — Porto de Mós, 10 de junho de 2006) foi uma advogada e magistrada moçambicana e portuguesa.[1] Foi a primeira juíza e juíza desembargadora de Portugal.[1][2] Também fundou a Associação Portuguesa das Mulheres Juízes.[3]
Ruth Garcês | |
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Nascimento | 1934 Maputo |
Morte | 10 de junho de 2006 Porto de Mós |
Cidadania | Moçambique |
Alma mater | |
Ocupação | juíza, advogada |
Distinções |
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Natural de Moçambique, Ruth Garcês graduou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1956.[1][3] Após concluir os seus estudos, retornou à sua terra natal, lá exercendo a advocacia por duas décadas.[3] Depois da independência de Moçambique, radicou-se definitivamente em Portugal e, em 1977, começou a trabalhar na magistratura, como juíza.[3] Em 1993, foi promovida a juíza desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa.[1][3][4] O ingresso das mulheres na magistratura do país foi permitido apenas em 1974, em virtude da Revolução dos Cravos.[3]
Em 2005, Ruth Garcês reformou-se da magistratura por ter chegado à idade limite de setenta anos.[3] Naquele ano, publicou o livro Eu Juiz Me Confesso e foi agraciada com a Ordem da Liberdade, concedida pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.[1][3][5]
Referências
- ↑ a b c d e «Morreu Ruth Garcês, primeira juíza portuguesa». Agência Lusa. RTP. 10 de junho de 2006. Consultado em 8 de março de 2018
- ↑ «Morreu juíza Ruth Garcês». CM. 11 de junho de 2006. Consultado em 8 de março de 2018
- ↑ a b c d e f g h «Morreu a primeira juíza portuguesa». Público e Lusa. Público. 10 de junho de 2006. Consultado em 8 de março de 2018
- ↑ «Ruth Garcês:o adeus da primeira mulher juiza em Portugal». Tinta Fresca. 13 de junho de 2006. Consultado em 8 de março de 2018
- ↑ «"Eu juiz me confesso"». Biblioteca Nacional Portuguesa. 2005. Consultado em 8 de março de 2018