Seom

rei dos amorreus e de Hésbom
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Seom, Siom ou Sihon foi um rei dos amorreus na época em que Israel se aproximava da Terra da Promessa, a Canaã.

"A Conquista dos Amorreus" (aquarela por volta de 1896–1902) por James Tissot.

O reino de Seom estendia-se antigamente desde o vale da torrente do Jaboque, onde fazia fronteira com o domínio do Rei Ogue, para baixo pelo menos até o vale da torrente do Árnom, e desde o rio Jordão para o leste em direção ao deserto. Sua capital era Hésbom, ao leste da extremidade norte do mar Morto.[1] Seom se apoderara da terra de Moabe ao norte do Árnom, e evidentemente dominava Midiã, porque os maiorais de Midiã são chamados de "caudilhos de Seom".[2] Quando Israel enviou mensageiros, pedindo a permissão de Seom para atravessar seu reino na estrada real e prometendo furtar nada dos amoritas, Siom negou a permissão e ajuntou seu exército para barrar Israel. Em Jaaz ele foi derrotado e morto.[3][4]

A importância da vitória de Israel sobre Seom pode ser vista em ela ser mencionada muitas vezes na história de Israel, junto com a derrota dos egípcios no mar Vermelho. Moisés, Jefté, um salmista e os levitas pós-exílicos às vezes a usavam como exemplo encorajador das vitórias de Deus a favor do seu povo fiel.[5][6] Os relatos sobre ela induziram Raabe e os gibeonitas a fazer paz com Israel. [7] A terra de Seom foi dividida entre as tribos de Rubem e de Gade.[8]

Bibliografia

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Referências