Salamute de Anzitena
Salamute (em armênio: Սաղամուտ; romaniz.: Sałamut) foi um nobre armênio (nacarar) do século IV, ativo no reinado dos reis Tigranes VII (r. 339–350) e Ársaces II (r. 350–368), que supostamente descendia da dinastia orôntida.
Salamute | |
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Etnia | Armênio |
Ocupação | Nobre |
Vida
editarSalamute pertencia à linhagem principesca de Anzitena-Ingilena, cantões (gavares) da província de Sofena, no Reino da Armênia, que Cyril Toumanoff propôs ter se originado na extinta dinastia orôntida.[1] De acordo com Moisés de Corene, Salamute (que pode ser esse príncipe ou um homônimo) foi nomeado por Tigranes VII (r. 339–350) como comandante-em-chefe do exército sul da Armênia[a] após o massacre de Zora Restúnio e sua família em Altamar. Em 363, quando o Império Romano e o Império Sassânida assinaram a Paz de Nísibis, Salamute abandonou Ársaces II (r. 350–368) e recuou da Armênia em direção ao seu principado, que localizava-se no interior dos territórios romanos.[2]
Notas
editar- [a] ^ Segundo Nina Garsoïan, essa divisão do exército em porções não é conhecida em outras fontes e aparenta ser uma confusão de Moisés a respeito das quatro "portas", inspiradas nos quatro pontos cardeais, como registrado na Lista Militar (Զորնամակ, Zōrnamak), o documento que indica a quantidade de cavaleiros que cada uma das famílias nobres devia ceder ao exército real em caso de convocação.[3]
Referências
- ↑ Toumanoff 1963, p. 304.
- ↑ Fausto, o Bizantino 1989, p. 405.
- ↑ Fausto, o Bizantino 1989, p. 419.
Bibliografia
editar- Fausto, o Bizantino (1989). Garsoïan, Nina, ed. The Epic Histories Attributed to Pʻawstos Buzand: (Buzandaran Patmutʻiwnkʻ). Cambrígia, Massachusetts: Departamento de Línguas e Civilizações Próximo Orientais, Universidade de Harvard