Nota: Para outros significados, veja Sapor.

Sapor (em grego clássico: Σαπορ; romaniz.: Sapor; em persa médio: šhpwr-y; romaniz.: Šābuhr; em parta: šhypwhr; romaniz.: Šābuhr) foi um possível oficial sassânida do século III, ativo durante o reinado do Sapor I (r. 240–270).

Sapor
Nacionalidade Império Sassânida
Etnia Persa
Ocupação Nobre
Religião Zoroastrismo

O nome Šapur combina as palavras šāh (rei) pūr (filho), significando literalmente "filho do rei". Seu nome foi utilizado por vários reis e notáveis durante o Império Sassânida e além e deriva do persa antigo *xšayaθiya.puθra. Pode ter sido um título, mas ao menos desde as últimas décadas do século II tornou-se um nome próprio. As formas atestadas incluem: parta šhypwhr; persa médio šhpwr-y; pálavi maniqueísta š’bwhr; livro pálavi šhpwhl; armênio šapowh; siríaco šbwhr; sogdiano š’p(‘)wr; grego Sapur(is) e Sabour; latim Sapores e Sapor; árabe al-Sābūr; persa Šāpur, Šāhpur, Šahfur, etc.[1]

 
Dracma de Sapor cunhado ca. 240-244

É incerto se Sapor existiu de fato. Sua existência é possivelmente atestada na inscrição trilíngue Feitos do Divino Sapor. Dependendo da leitura do trecho do texto sobre Abursã, poderia ser pai deste ou, na verdade, Sapor seria apenas parte de seu nome. O mesmo pode ser dito sobre o título ligado a essa pessoa. O texto também faz menção ao ofício de darigbedo, porém dada a construção genitiva do texto é difícil determinar se foi Abursã ou Sapor (caso sejam duas pessoas) que manteve o ofício.[2] Se for possível inferir que foi seu suposto pai quem reteve o ofício, fica difícil determinar as circunstâncias para que Abursã fosse nomeado na lista de dignitários, sendo possivelmente explicável a partir da posição de seu pai.[3][4]

Referências

Bibliografia

editar