Satélite meteorológico
Um satélite meteorológico é um tipo de satélite artificial que é primariamente usado para monitorar o tempo e o clima da Terra, embora monitorem também efeitos da atividade humana, como luzes das cidade, queimadas, níveis de poluição, além de auroras polares, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo, desmatamento e correntes oceânicas, entre outros.[1]
As imagens dos satélites meteorológicos ajudam no monitoramento das nuvens liberadas por vulcões como o Monte Santa Helena e da atividade de outros vulcões como o Etna. A fumaça da queimada de florestas também pode ser monitorada.[2]
Outros satélites ambientais podem detectar mudanças na vegetação da Terra, no estado do mar, na cor dos oceanos, e regiões geladas. Por exemplo, o grande vazamento de óleo que ocorreu em 2002 na costa oeste da Espanha foi acompanhado cuidadosamente pelo satélite europeu ENVISAT, o qual, apesar de não ser um satélite meteorológico, possui um instrumento (ASAR) capaz de detectar mudanças na superfície dos mares e oceanos.
O El Niño e seu efeito sobre o tempo foi monitorado diariamente por meio de imagens de satélite. O buraco na camada de ozônio é mapeado por meio de dados de satélites meteorológicos. Coletivamente, satélites meteorológicos dos Estados Unidos, Europa, Índia, China, Rússia e Japão permitem observações quase contínuas do tempo sobre todo o planeta.
Ver também
editarReferências
editar- ↑ «Weather». NOAA National Environmental Satellite, Data, and Information Service (NESDIS). Consultado em 1 de agosto de 2019
- ↑ «NOAA Satellites, Scientists Monitor Mt. St. Helens for Possible Eruption». SpaceRef. 6 de outubro de 2004. Consultado em 1 de agosto de 2019