Sebastian Murrho
Sebastian Murrho, o Velho (1450-1494) (* Colmar, 10 de abril de 1450 † Colmar, 19 de outubro de 1494)[1] foi um humanista, helenista, poeta, historiador e filósofo alemão.
Sebastian Murrho | |
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Nascimento | 10 de abril de 1450 Colmar, França |
Morte | 19 de outubro de 1494 Colmar |
Nacionalidade | Francês |
Cidadania | França |
Ocupação | Humanista, helenista, poeta, historiador e filósofo alemão |
Biografia
editarDepois de ter estudado em Deventer, foi aluno de Ludwig Dringenberg (1410-1477) na Escola Latina em Sélestat, em 1471, obteve o grau de Mestrado na Basileia. Estudou teologia e direito em Heidelberg, tornando-se cônego residente da Igreja de São Martins em Colmar, onde o diplomata alemão Peter Falck († 1519) foi seu discípulo[2]. Tinha profundos conhecimentos em astronomia, cosmografia, geografia, música, direito, e história, além do perfeito domínio das línguas clássicas, sendo um dos primeiros a estudar o hebraico na Alemanha, tendo traduzido, inclusive o Pentateuco.
Manteve correspondência em hebraico com Johannes Reuchlin (1455-1522), por ter sido ele um dos primeiros especialistas e proprietários de livros nesse idioma. Compôs um relato sobre a história alemã, onde Jacob Wimpfeling (1450-1528)[3] usou para escrever seu Epitome rerum Germanicorum[4], obra que foi terminada em 1502, porém, publicada somente em 1505. Era amigo de escola de Jacob Wimpfeling (1450-1528), e teve relações de amizade com Conradus Leontorius (1465-1511)[5], que lhe dedicou um epitáfio[6][7] em sua homenagem. O frade carmelita e humanista italiano Giovanni Battista Mantovano (1447-1516)[8] era seu autor preferido. Foi casado e teve três filhos: seu filho e também humanista, Sébastian Murrho, o Jovem, (1485-1514), porém, não possuía a mesma versatilidade paterna.
Murrho morreu prematuramente, vitimado pela peste, não tendo tempo de terminar seus comentários, destinados à educação dos jovens, o "Livro das Duas Virgens", que foi terminado por Giovanni Battista Spagnoli, o Mantovano.
Obras
editar- Fratris Baptistae Mantuani Poetae Oratorisque clarissimi duarum Parthenicurn libri: cum commentario Sebastiani Murrhonis Germani Colmariensis, 1501
- Opus Calamitatum Baptistae Mantuani cum Commentario Sebastiani Murrhonis, 1502. – Zu Sebastian (S), Hrsg.:
- De officiis, Marcos Túlio Cícero
- Herodianos, Kaisergesch. (História do Império Romano)
- Sueton, Caesarenleben (Vida de César)
- Briefe d. Politian u. a. (Cartas de Poliziano e de outros)
- Encômios de Erasmo, Celtis e outros
- De virtutibus et magnificentia Germanorum, 1492
- De calamitatibus temporum, 1502
Ver também
editarReferências
- ↑ (em francês) Patrimoine Humaniste du Rhin Superieur
- ↑ (em inglês) Contemporaries of Erasmus: A Biographical Register of the ..., Volumes 1-3 - Peter G. Bietenholz, Thomas Brian Deutscher
- ↑ (em inglês) Jacob Wimpfeling (1450-1528)
- ↑ Esta obra também é conhecida como Defensio Germaniae (Em defesa da Alemanha)
- ↑ (em inglês) Konrad Leontorius (1460-1511)
- ↑ O epitáfio criado por Leontorius dizia:E Murrho poderá viver para sempre na boca de todos.
- ↑ (em inglês)Renaissance Monks - Franz Posset.
- ↑ (em italiano) Treccani.it
Bibliografia
editar- (em alemão) Allgemeine Deutsche Biographie
- (em inglês) CERL Thesaurus
- (em francês) IdRef
- (em alemão) Deutsche Biographie
- (em inglês) Münchener DigitalisierungZentrum Digitale Bibliothek
- (em francês) L’Alsace au XVIè siècle