Sengés

município brasileiro do estado do Paraná

Sengés é um município brasileiro do Estado do Paraná. Sua população, conforme o censo do IBGE de 2022, é de 17 270[7] habitantes.

Sengés
  Município do Brasil  
Vista da Cachoeira do Corisco, em Sengés.
Vista da Cachoeira do Corisco, em Sengés.
Vista da Cachoeira do Corisco, em Sengés.
Símbolos
Bandeira de Sengés
Bandeira
Brasão de armas de Sengés
Brasão de armas
Hino
Gentílico sengeano
Localização
Localização de Sengés no Paraná
Localização de Sengés no Paraná
Localização de Sengés no Paraná
Sengés está localizado em: Brasil
Sengés
Localização de Sengés no Brasil
Mapa
Mapa de Sengés
Coordenadas 24° 06′ 46″ S, 49° 27′ 50″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Municípios limítrofes Itararé (SP), Jaguariaíva, Doutor Ulysses, São José da Boa Vista e Bom Sucesso de Itararé (SP)
Distância até a capital 269 km
História
Fundação 30 de março de 1917 (107 anos)[1]
Emancipação 8 de fevereiro de 1934 (90 anos)[1]
Administração
Prefeito(a) Nelson Ferreira Ramos[2] (PSD, 2021–2024)
Características geográficas
Área total IBGE/2019[3] 1 441,333 km²
População total (censo IBGE/2022[4]) 17 270 hab.
Densidade 12 hab./km²
Clima subtropical (Cfb)
Altitude 623 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,658 médio
PIB (IBGE/2018[6]) R$ 457 802,74 mil
PIB per capita (IBGE/2018[6]) R$ 23 760,98
Sítio www.senges.pr.gov.br (Prefeitura)
www.camarasenges.pr.gov.br/novo/ (Câmara)

Etimologia

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A denominação foi dada inicialmente à Estação Ferroviária, sendo posteriormente o nome dado pelo município.[8] É uma homenagem ao engenheiro Gastão Senges, responsável pela construção do trecho da antiga Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande que servia à localidade.[9]

História

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É antiga a movimentação no atual município de Sengés, que está encravado no eixo central do antigo Caminho de Sorocaba, por onde se conduzia o gado rio-grandense, proveniente de Viamão até a feira de Sorocaba. Ao longo dessa estrada dezenas de importantes cidades foram fundadas, a partir de sua efetivação em meados do século XVIII.

Em 1893 chegam ao lugar do atual sítio urbano os pioneiros João Camilo Barboza e Manuel Alexandre. Vieram atraídos pela fertilidade do solo e pelas riquezas naturais existentes na região, estabelecendo-se às margens do Rio Jaguaricatu (rio das onças piscoso na língua tupi), onde se dedicaram às lavouras de subsistência e à criação de suínos.

Um fator de extrema importância para a formação do povoado, foi a instalação das primeiras casas de comércio, que permitiram a Joaquim Ferreira Lobo, Nicolau Barbosa e Olímpio Ferreira Lobo, venderem mercadorias aos tropeiros que debandavam do Rio Grande a Sorocaba.

O vilarejo crescia graças a sua posição estratégica. Em 1908, com a inauguração da estação da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, que recebeu a denominação de Sengés, novas levas de moradores afluíram ao lugar, com o fim de se a exploração de imensas reservas de araucárias que cobriam a região. Era o ciclo da madeira, que se posicionou entre o ciclo econômico do mate e do café. Foi efetivamente o período em que se devastaram os pinheirais do Estado do Paraná, o que em nome do progresso acentuado, era permitido.

Nesta leva de migrantes chegam ao povoado de Sengés as famílias de Antônio Maciel, Francisco Teodoro, Marciano Miranda, Martinho Jorge, Nenê Sobrinho e tantos outros.

Em 24 de dezembro de 1915, foi criado o Distrito Policial de Sengés, sendo elevado à categoria de distrito judiciário no ano de 1917, com território pertencente ao município de Jaguariaíva.

Através da Lei Estadual nº 2429, de 6 de abril de 1926, o Distrito Judiciário de Sengés teve sua denominação alterada para Jaguaricatu, nome do rio que corta a sede do atual município.

Em 8 de fevereiro de 1934, através do Decreto Estadual nº 269, foi criado o município, com a denominação de Sengés, com território desmembrado do município de Jaguariaíva, sendo devidamente instalado em 1 de março de 1934, com a posse do prefeito eleito e de todos os vereadores.[10]

Geografia

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Imagem do vale do Corisco, paisagem rural do município de Sengés

Situado na divisa do Paraná com o Estado de São Paulo, na borda do Segundo Planalto Paranaense, Sengés pertencendo à Mesorregião Centro Oriental Paranaense, que tem como pólo a cidade de Ponta Grossa.[11] Esta ao norte de Curitiba (capital do estado), distando desta cerca de 272 km, e sua sede municipal é cortada pelas rodovias PR-151 e PR-239. O território municipal possui uma superfície de 1.436,35 km², representando 0.6857 % do estado, 0.2425 % da região e 0.0161 % de todo o território brasileiro.[12] Situando-se no extremo leste da Mesorregião, onde faz fronteira com os municípios de São José da Boa Vista ao norte; Itararé e Bom Sucesso de Itararé, no estado de São Paulo, a leste; Jaguariaíva a oeste; e Doutor Ulysses ao sul. Esta a uma altitude de 623 metros acima do nível do mar, em latitude 24º06'46" sul e longitude 49º27'50" oeste.

Hidrografia

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Sengés tem como limites o Rio Jaguaricatú, Rio Jaguariaíva, Rio Itararé, Rio Cajuru e Ribeirão da Égua Morta. Os cursos que cortam o território municipal são o Rio Jaguaricatú, Rio Pelame, Rio Funil, Rio dos Bugres, Rio Tucunduva, Rio Lajeado Grande, Rio Claro, Rio do Mosquito e Rio Alegre.[11]

Demografia

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Dados do Censo - 2010[13]

  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,663[10]
    • IDH-M Renda: 0,658
    • IDH-M Longevidade: 0,811
    • IDH-M Educação: 0,546
    • Classificação nacional: 2.828º
    • Classificação no Paraná: 341º

Governo e política

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Economia

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Campo de lavoura no município de Sengés.
Cachoeira em Sengés.
Cachoeira em Sengés.

A economia gira em torno da agricultura e da indústria madeireira, com um pólo de exportação de lâminas e compensados.[carece de fontes?]

Turismo

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Às margens do Rio Jaguaricatú, Sengés possuí um excelente potencial turístico devido ao relevo privilegiado da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana.

Um dos pontos turísticos da região é a Cachoeira do Véu da Noiva, localizada no Bairro do Sobradinho e distante 17 km da sede.[carece de fontes?]

Infraestrutura

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Rodovias

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Ferrovias

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Cultura

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Culinária

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O prato típico do município de Sengés é o arroz com frango.[16]

Ver também

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Referências

  1. a b «Sengés, Paraná - Histórico - Formação administrativa» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 21 de janeiro de 2020 
  2. Nelson Pezinho, do PSD, é eleito prefeito de Sengés Portal G1 - acessado em 30 de dezembro de 2020
  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). «Área da unidade territorial - 2019». Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  4. «Estimativa populacional 2020 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2020. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 5 de junho de 2016 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_Pop_2020
  8. FERREIRA, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá, PR: Memória Brasileira. 666 páginas 
  9. «História da Cidade de Sengés». City Brazil. Consultado em 4 de novembro de 2010 
  10. a b c Caderno Estatístico - Município de Sengés. [S.l.]: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. 2016 
  11. a b «Plano Diretor Municipal - Volume I.» (PDF). Site do Município. Consultado em 30 de outubro de 2014 
  12. Prefeitura Municipal de Sengés (2014). Levantamento de área do território municipal segundo o polígono disponibilizado pelo ITCG. Sengés, PR.: [s.n.] 
  13. «IBGE | Cidades | Paraná | Sengés | Censo Demográfico 2010: Sinopse». cod.ibge.gov.br. Consultado em 5 de junho de 2016 
  14. «Tribunal Superior Eleitoral». www.tse.jus.br. Consultado em 5 de junho de 2016 
  15. «Pinhalzinho -- Estações Ferroviárias do Estado do Paraná». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 30 de outubro de 2020 
  16. Michele Pavoni (21 de abril de 2018). «Sabores dos Campos Gerais: receitas típicas para fazer em casa». Diário dos Campos. Consultado em 29 de setembro de 2019 

Ligações externas

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