Sexto Pompeu Colega
Sexto Pompeu Colega (em latim: Sextus Pompeius Collega) foi um senador romano eleito cônsul em 93 com Quinto Peduceu Priscino[1]. Era filho de Cneu Pompeu Colega, cônsul sufecto em 71[2] e govenarnador da Capadócia-Galácia.
Sexto Pompeu Colega | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 93 d.C. |
Carreira
editarComo consular, Colega participou de uma sessão de três dias do Senado Romano em 100 sob o comando do imperador Trajano na qual foi discutida a acusação contra Mário Prisco, cônsul sufecto em data indeterminada na década de 80 e procônsul da África, de corrupção. Ele havia sido subornado para acusar pessoas inocentes e sentenciá-las à morte[3]. Flávio Martino foi acusado de ter subornado o procônsul e ter executado as sentenças. Durante a sessão, duas moções foram apresentadas, uma de Cornuto Pértulo, que pedia que o valor recebido como suborno (700 000 sestércios) fosse recolhido para o erário de Saturno, e que os acusados fossem exilados; a segunda, de Colega, apelava por uma sentença mais branda: Mário deveria pagar uma multa equivalente ao valor do suborno e suportar um exílio de apenas cinco anos. A moção de Colega foi vencida e Mário Prisco foi exilado.
Família
editarÉ possível que Pompeu Colega tenha sido pai de Quinto Pompeu Falcão[4], cônsul sufecto em 108, genro de Quinto Sósio Senécio e conselheiro de Trajano. Ele foi mais tarde adotado por Marco Róscio Célio durante o reinado de Trajano[5].
Ver também
editarCônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Domiciano XVI com Quinto Volúsio Saturnino |
Sexto Pompeu Colega 93 com Quinto Peduceu Priscino |
Sucedido por: Lúcio Nônio Calpúrnio Torquato Asprenas com Tito Sêxtio Mágio Laterano |
Referências
Bibliografia
editar- (em alemão) Werner Eck: Pompeius II,7. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 10, Metzler, Stuttgart 2001, ISBN 3-476-01480-0, Pg. 111.
- (em alemão) Maximilian Lambertz: Pompeius 73. In: Realencyclopädie der classischen Altertumswissenschaft (RE). Vol. XXI,2, Stuttgart 1952, Col. 2269.