Simão da Cunha Gago

Simão da Cunha Gago foi um bandeirante natural de Mogi das Cruzes.[1] Era filho de Antônio da Cunha Gago, foi casado com Catarina Portes de El-Rei, falecida com testamento em 1687 em Taubaté, f.ª de João Portes de El-Rei e de Julianna Antunes e irmã de Tomé Portes del Rei, Simão teve quatro filhos naturais de Taubaté.

A sua família (os Cunha Gago) foi descrita por Silva Leme na obra Genealogia Paulistana (volume V, p. 181-182, § 5.º).

Era coronel do Regimento de Milícias de Jacareí e foi o responsável por uma das primeiras e mais antiga passagem da Serra da Mantiqueira para alcançar o rio Paraíba do Sul, saindo de Aiuruoca e atravessando a atual garganta do Registro, nas Agulhas Negras, passando por terras de Itamonte.[1] Também fundou, ou pelo menos foi o primeiro a citar as terras da hoje cidade de Alagoa - MG, onde em 1730 juntamente com o Padre Joaquim Mendes de Carvalho iniciaram uma povoação e construiram uma capela.[2]

Como também fixou um acampamento e iniciou o povoamento na região às margens do Rio Paraíba do Sul onde já habitada pelos índios Puris. O então Campo Alegre da Paraíba Nova transformou-se três anos depois em Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova, mais tarde município de Resende.[1]

Referências

  1. a b c Julio Cesar Fidelis Soares (2012). «Sul Fluminense industrialização frente á desindustrialização. Resende – origem e determinismo geográfico: um estudo introdutório do café à industria» (PDF). Consultado em 28 de agosto de 2021 
  2. «Alagoa (Minas Gerais)». Wikipédia, a enciclopédia livre. 11 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
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