Sprechgesang (alemão: [ˈʃpʀɛçɡəˌzaŋ], "canção falada") e Sprechstimme (alemão: [ˈʃpʀɛçˌʃtɪmə], "vocal falado") são técnicas vocais expressionistas usadas para cantar e falar. Embora às vezes usado de forma intercambiável, Sprechgesang está diretamente relacionado à maneira operativa recitativa de cantar, enquanto Sprechstimme está mais perto da fala em si[1].

Sprechgesang

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O Sprechgesang pode ser traduzido para o português como "canto falado"[2]. Segundo o jornal Estadão, é uma "forma de declamação que paira entre a fala e o canto"[3].

Ele está mais alinhado com as técnicas musicais de recitativo há muito usadas do que o Sprechstimme. O termo geralmente é empregado desta maneira no contexto das óperas românticas alemãs ou "dramas musicais" que foram compostos por Richard Wagner e outros no Século XIX. Assim, o Sprechgesang é muitas vezes apenas uma alternativa alemã ao recitativo.

Sprechstimme

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O primeiro uso conhecido desta técnica foi na ópera Königskinder por Engelbert Humperdinck (1897), mas mais frequentemente é associado com os compositores da Segunda Escola Vienense, especialmente com Pierrot Lunaire, um ciclo de canções composto por Arnold Schönberg e estreado em 1912

The Last Poets, um grupo de jazz vocal, publicou músicas usando performances vocais semifaladas. Mais tarde, a cultura Hip Hop popularizou o rap do final da década de 1970 em músicas baseadas no jazz e no funk, baseadas nas tradições musicais africanas. Anteriormente, desde os anos 1960, o reggae jamaicano também popularizou uma fórmula similar em bases rítmicas típicas da ilha.

Referências

  1. prope.unesp.br/ Fundamentos acústicos e técnicos do Sprechgesang e sua relação com as formas tradicionais de recitativo.
  2. books.google.com.br/ Livro: Os cantos da voz: entre o ruído e o silêncio, Por Heloísa de Araújo Duarte Valente
  3. cultura.estadao.com.br/ ´Pierrot Lunaire´ volta após 25 anos