Sukhoi Su-33
O Sukhoi Su-33 (em russo: Сухой Су-33; OTAN: Flanker-D) é um avião militar de superioridade aérea, bimotor, de uso naval em porta-aviões desenvolvido pela Sukhoi e produzido pela KnAAPO. É uma derivação do Sukhoi Su-27, o qual inicialmente era conhecido como Su-27K. Começou a ser utilizado em operações em 1995 a bordo do porta-aviões russo Admiral Flota Sovetskogo Soyuza Kuznetsov[a], entrando oficialmente em serviço em agosto de 1998, período em que a designação "Su-33" foi utilizada. Devido a dissolução da União Soviética e subsequente diminuição da Marinha Russa, aproximadamente apenas 35 aeronaves foram produzidas. Tentativas de vendas para China e Índia não tiveram êxito.
Su-33 (OTAN: Flanker-D) | |
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Um Sukhoi Su-33 | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Caça embarcado de superioridade aérea |
País de origem | União Soviética (hoje Rússia) |
Fabricante | Sukhoi (construído por KnAAPO) |
Período de produção | 1986-1999 |
Quantidade produzida | Aprox. 35 |
Desenvolvido de | Sukhoi Su-27 |
Primeiro voo em | 17 de agosto de 1987 (37 anos)[1] |
Introduzido em | 31 de agosto de 1998 (oficial)[2] |
Tripulação | 1 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 21,19 m (69,5 ft) |
Envergadura | 14,70 m (48,2 ft) |
Altura | 5,93 m (19,5 ft) |
Área das asas | 67,84 m² (730 ft²) |
Alongamento | 3.2 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 18 400 kg (40 600 lb) |
Peso carregado | 29 940 kg (66 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 33 000 kg (72 800 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2 x motores turbofan de pós-combustão Saturn AL-31F3 Empuxo: |
Performance | |
Velocidade máxima | 2 300 km/h (1 240 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 2,17 Ma |
Alcance (MTOW) | 3 000 km (1 860 mi) |
Teto máximo | 17 000 m (55 800 ft) |
Razão de subida | 246 m/s |
Aviônica | |
Contramedidas eletrônicas | Pods de ECM |
Armamentos | |
Metralhadoras / Canhões | Canhão GSh-30-1 de 30mm |
Mísseis | 6 x R-27 e 4 x R-73 mísseis ar-ar 1 x Kh-31 míssil antinavio |
Bombas | 6.500 kg de armamentos em 12 pilones aeronáuticos |
Notas | |
KnAAPO,[3] Sukhoi,[4][5] Airforce-technology.com,[6] Gordon e Davison[7] e Williams[8] |
Comparado ao Su-27, o Su-33 possui carenagem inferior e estruturas fortalecidas, asas dobráveis e stabilator, para compatibilidade em operações provenientes de porta-aviões. As asas são maiores do que a versão terrestre para aumentar a elevação. O Su-33 possui motores e trem de pouso dianteiro atualizados, além de possibilidade de realização de reabastecimento aéreo. Em 2009, a Marinha Russa ordenou a substituição do Su-33 pelo Mikoyan MiG-29K.
Desenvolvimento
editarOrigens
editarAo longo dos anos de 1970, o Yakovlev Yak-38 era a única aeronave operacional de combate para porta-aviões e de asas fixas da Marinha Soviética, a qual era incapaz de realizar seu papel devido ao alcance limitado e peso, dificultando severamente a capacidade operacional dos porta-aviões do Projeto 1143. Frente a tais problemas, foi decidido o desenvolvimento de um maior e mais potente porta-aviões de capacidade operacional de aeronaves STOL. Durante o período de avaliação, um certo número de porta-aviões fora estudado, decorrendo que o Projeto 1160 possuía capacidade de operação para MiG-23s e Su-25s, porém tal foi abandonado devido a restrições de orçamento. Desse modo, os esforços para um design se concentraram no Projeto 1153 Orel, o qual acomodaria exemplares de Su-25 e proposto para os MiG-23K e Su-27K. Como não havia financiamento assegurado que fosse suficiente, a Marinha Soviética buscou uma quinta possibilidade, e maior, o projeto de porta-aviões 1143, modificado-o para alocar exemplares de Yakovlev Yak-141, Mikoyan MiG-29K e Sukhoi Su-27K operacionais.[10][11]
Ao se preparar para operações com o Su-27K e o rival MiG-29K a bordo do novo porta-aviões, o trabalho procedeu no desenvolvimento de uma catapulta, cabo de desaceleração, além de sistemas de pouso ópticos e de rádio. Os pilotos eram treinados para estabelecerem em sua nova localidade na Crimeia, denominada de NITKA, que significa "Complexo de Pesquisa e Treinamento de Aviação".[10][11][12] Em 1981, o governo Soviético ordenou o abandono do sistema de catapulta como parte de diminuição do tamanho do projeto de porta-aviões Classe Kuznetsov, o que também incluiu o cancelamento da quinta unidade de porta-aviões do Projeto 1143 e o Liaoning chinês. Uma rampa para decolagem foi instalada no complexo, a qual seguraria a possibilidade de decolagens de aeronaves como o Su-27K e MiG-29K, capacitando, assim, suas operacionalidades em porta-aviões.[13] Tanto a Sukhoi quanto a Mikoyan modificaram seus protótipos para validar o uso da rampa de decolagem. Três Sukhoi T10 (−3, −24 e −25), juntamente com um Su-27UB, foram utilizados nas decolagens em uma rampa simulada. O primeiro desses testes foi realizado por Nikolai Sadovnikov em 28 de agosto de 1982. Voos de testes indicaram a necessidade de mudanças no design da rampa, a qual foi modificada para um estilo similar a de salto de esqui.[13]
Design conceituais do Su-27K começaram em 1978.[10] Em 18 de abril de 1984, o governo Soviético instruiu a Sukhoi para desenvolver um caça para defesa aérea; enquanto a Mikoyan ordenada a construir um caça multiuso leve.[14] O design em escala total do Su-27K logo se tornou o "T-10K" sob o comando de Konstantin Marbyshev. Nikolai Sadovnikov foi apontado como o chefe de piloto de testes para o programa pela OKB. Em novembro de 1984, o design conceitual passou pela revisão critica, com o projeto detalhado finalizado em 1986. Dois protótipos foram construídos em conjunto com a KnAAPO entre 1986 e 1987.[11]
Testes
editarO primeiro protótipo do Su-27K foi pilotado por Viktor Pugachyov, fazendo seu primeiro voo em 17 de agosto de 1987 nas instalações de NITKA; seguido por um segundo teste em 22 de dezembro do mesmo ano.[11] Voos de teste continuaram em NITKA, onde os Su-27K e MiG-29K demonstram e validaram a viabilidade de operação em rampa salto de esqui. Os pilotos também praticaram pousos sem flare antes de realizarem-nos no convés do porta-aviões. Passaram-se mais dois anos antes do Tbilisi, posteriormente renomeado Admiral Kuznetsov, deixar o estaleiro.[1][11]
Viktor Pugachyov, ao pilotar o segundo Su-27K, tornou-se o primeiro russo a pousar uma aeronave convencionalmente em um porta-aviões em 1 de novembro de 1989.[1][15] Foi detectado que os defletores de empuxo de jato ficavam muito próximos das saídas dos motores quando elevados ao ângulo de 60°; sendo improvisado uma solução ao colocar os defletores em 45°. Contudo, quando a aeronave ficava na frente deles por mais tempo que o limite de seis segundos, os canos de água dos escudos explodiam. O piloto, Pugachyov, reduziu a aceleração do motor, causando, acidentalmente, retração dos retentores (utilizado para segurar a aeronave de acelerar) fazendo o caça movimentar-se para frente. O avião foi parado rapidamente; com Pugachyov decolando posteriormente sem o uso de retentores ou defletores de empuxo. Desde então, um helicóptero Kamov Ka-27PS para busca e salvamento (SAR) foi posto junto ao porta-aviões no caso de algum acidente.[16]
Ao longo de seguidas três semanas, 227 sorties foram feitas, juntamente com 35 pousos no convés.[1] Testes de voo continuaram posteriormente, e, em 26 de setembro de 1991, pilotos navais começaram os testes do Su-27K. Em 1994 a aeronave passou pelos Testes de Aceitação do Estado.[13] Entre 1990 e 1991, sete aeronaves de produção foram lançadas.[1]
Desenvolvimentos posteriores
editarA primeira das duas versões conhecidas do Su-33, o Su-33UB de dois tripulantes, realizou seu primeiro voo em abril de 1999. A aeronave, pilotada por Viktor Pugachyov e Sergey Melnikov, voou por cerca de 40 minutos perto do Aeroporto de Ramenskoye. O Su-33UB (inicialmente denominado de Su-27KUB, sigla para "Korabelny Uchebno-Boevo", ou "treinador de combate de porta-aviões") foi planejado como avião de treinamento, mas com potencial para utilização em outras funções.[17] Melhorias notáveis sobre o Su-33 incluíram revisão da fuselagem inferior, slats, maiores asas e stabilator.[18]
Em 2010, a Sukhoi desenvolveu uma versão atualizada do Su-33. Os testes de voo começaram em outubro de 2010.[19][20] Esse Su-33 modernizado foi proposto para competir com uma potencial versão chinesa do Su-33 original, além de incentivar produção de unidades à Marinha Russa.[21] Maiores atualizações para aeronave incluíram os motores AL-31-F-M1 (132 kN, 29,800 lbf) e maior capacidade de carregamento de armas. Atualizações nos sistemas de radar e armamentos não foram possíveis no período devido a restrições de financiamento.[22] De acordo com o autor militar Richard Fisher, houve especulações sobre possíveis modificações futuras para uma versão de produção, que poderia incluir um radar phased-array, empuxo vetorial e mísseis antinavios de longo alcance.[22]
Design
editarPara adaptar o Su-27 original para operações navais, a Sukhoi, primeiramente, incorporou reforços na estrutura e carenagem inferior devido ao grande estresse aplicado durante os pousos, particularmente pela rápida descida e não uso de flare (pousos em que a aeronave não assume postura de levantar o nariz até tocar no solo).[23] Os slats, flaperons e outras superfícies de controle foram aumentadas para melhorar a sustentação e manobrabilidade em baixas velocidades, contudo a área alar continuou sem mudanças.[24] As asas possuíam flaps duplos e ailerons inclinados; no total, os refinamentos aumentaram a área total das asas entre 10-12%.[23] As asas e estabilizadores foram modificados para serem dobrados, no intuito de maximizar o número de aeronaves que o porta-aviões possa acomodar e possibilitar movimentação mais fácil no convés.[23] O caça é equipado com o poderoso turbofan AL-31F3 para aumentar a taxa empuxo-peso, assim como célula de reabastecimento aéreo.[23] As canards do Su-33 encurtavam a distância de decolagem além de melhorar a manobrabilidade, mas necessitavam de novas formas para a extensão de ponta de asa (LERX).[24] A radome traseira foi encurtada e redesenhada para prevenir batidas no convés durante pousos em ângulo de ataque high-Alpha.[25]
Comparado ao rival MiG-29K, o Su-33 possui MTOW 50% maior; mais que o dobro em capacidade de combustível, possibilitando voo até 80% acima em altitude (ou 33% ao nível do mar). O MiG-29K pode, juntamente com o Su-33, utilizar células de combustível externas, mas estes limitam a quantidade de armamentos utilizados pela aeronave.[26] O Su-33 pode voar em velocidades tão baixas quanto 240 km/h (149 mph), em compensação o MiG-29K que precisa manter velocidade mínima de 250 km/h (155 mph) para ter controle efetivo.[23] Entretanto, o MiG-29K carrega mais munições ar-solo que o Su-33.[23] O Su-33 é mais caro e fisicamente maior que o MiG-29K, limitando o número de unidades disponíveis para armazenamento em um porta-aviões.[10] [b]
O Su-33 pode portar mísseis como o Vympel R-27 (seis) e R-73 (quatro) em seus doze pilones aeronáuticos, suplementados por uma Gryazev-Shipunov GSh-30-1 de 30 mm com 150 disparos.[23][29] Pode carregar uma gama de foguetes não guiados, bombas convencionais e bombas de fragmentação para uso secundário em missões ar-solo.[23][29] A aeronave pode ser utilizada tanto em operacional diurno quanto noturno em mar. Quanto ao radar utilizado, o "Slot Back", havia especulação de possuir medíocre busca multi-alvo, fazendo o Su-33 necessitar de outras plataformas de radar e sistema aéreo de alerta e controle (AWACS), como em aeronaves tipo o Kamov Ka-31.[25] O sistema de IRST foi deslocado para melhorar a visibilidade em pousos.[24]
História operacional
editarUnião Soviética e Rússia
editarO Su-27K entrou em serviço em meados dos anos de 1990. De dezembro de 1995 até março de 1996, o Admiral Kuznetsov navegou no mar mediterrâneo carregando dois Su-25UTGs, nove Ka-27s e treze Su-27Ks.[2][11][30] Contudo, a aeronave entrou oficialmente em serviço em 31 de agosto de 1998 com o 279° regimento de caças naval da Frota do Norte com centro na base aérea de Severomorsk-3, período o qual foi oficialmente designado como "Su-33"[2] A Marinha Russa atualmente opera 19 Su-33, porém estes serão substituídos a posterior.[31]
Com a queda da União Soviética, a Marinha Russa foi dramaticamente reduzida, com vários programas de construções de navios sendo paralisados. Tinham o Varyag, Projeto 1153 Orel e Ulyanovsk encomendados, o total de 72 células de produção aéreas sendo construídas; nesse mesmo período uma versão de AWACS e o MiG-29K também estavam sendo desenvolvidos, porém tiveram que serem abandonados.[13] Apenas 24 exemplares foram construídos no tempo do Varyag, os quais foram vendidos para a China.[1] Em 2009, a Marinha Russa anunciou a encomenda de 24 MiG-29K para substituir o Su-33, para serem entregues entre 2011 e 2015.[31] Contudo, em 2015, o Major General Igor Kozhin, comandante da Aviação Naval Russa e Forças de Defesa Aérea, anunciou que um segundo regimento de caças poderia ser formado na atual força ativa, com a intenção de que o MiG-29K seja utilizado nesta nova unidade, com os existentes Su-33 remodelados para uso posterior.[32][33]
Vendas não concretizadas
editarIntencionalmente, a República Popular da China era identificada como um possível mercado consumidor externo. O exportador de armamentos do Estado Russo, Rosoboronexport, negociou previamente uma encomenda de 50 aeronaves totalizado o valor de US$2.5 bilhões.[34] A China poderia adquirir duas aeronaves inicialmente no valor de $100 milhões para testes e então a opção de adquirir entre 12 e 48 aeronaves adicionais. Os caças tinham a intenção de serem usados como incipiente no programa chinês de porta-aviões, que possuía o antigo Varyag como peça chave.[35][36]
Na sexta edição da Exibição Chinesa de Aviação e Aeroespacial Internacional no final de 2006, o Tenente General Aleksander Denisov confirmou publicamente, em uma conferência de notícias, que a China tinha abordado a Rússia para possível compra de unidades de Su-33, e as negociações iriam começar em 2007. Em 1 de novembro de 2006, a agência Xinhua publicou informações em sua página militar oficial que a China planejava a introdução do Su-33 em seu inventário, mas não havia qualquer negociação oficial ainda.[37]
A Sukhoi continuou trabalhando em uma versão mais avançada, o Su-33K, desenvolvendo a integração de tecnologias avançadas dos caças Su-35 na antiga fuselagem do Su-33.[37] Contudo, preocupações sobre as intenções da China emergiram quando estes adquiriram o T-10K, um tipo de protótipo do Su-33, da Ucrânia, possivelmente para estudo e uso de engenharia reversa em uma versão doméstica.[38] Várias aeronaves são colocadas como originárias parciais do T-10K, assim como o Shenyang J-11B e o Shenyang J-15.[38][39] Fotos de aeronaves da Shenyang postas em frente ao protótipo T-10K sugerem fortemente que o J-15 está diretamente relacionado a este.[40] Negociações se estagnaram quando a Shenyang reduziu a quantidade de componentes russos na aeronave, enquanto a Sukhoi queria assegurar o nível de rendimentos de futuras atualizações e modificações feitas no J-11.[38]
A Índia também foi indicada como um outro potencial operador do Su-33. A Marinha da Índia planejava adquirir Su-33 para servir como aeronave de porta-aviões, no INS Vikramaditya, que foi reformulado do antigo porta-aviões Admiral Gorshkov soviético, o qual fora vendido para a Índia em 2004.[41] No final, o rival MiG-29K foi escolhido devido a desatualizada aviônica do Su-33.[18][42][43] O tamanho do Su-33 também foi relatado como fator de preocupação sobre dificuldades operacionais em porta-aviões indianos, restrição que não ocorria no caso do MiG-29K.[44][45]
Intervenção russa na Guerra Civil Síria
editarApós intensificação de tensões entre a Rússia e os Estados Unidos devido a impossibilidade de um cessar fogo concreto,[46][47] além da possibilidade de ataques às forças do governo sírio pela CJTF–OIR como o que ocorreu em Deir ez-Zor,[48][49][50][51][52] o governo russo enviou uma grande frota de navios para costa síria no mediterrâneo em outubro de 2016.[53] Tal comboio inclui o porta-aviões Admiral Flota Sovetskogo Soyuza Kuznetsov, o cruzador de batalha Pyotr Velikiy, um par de contratorpedeiros Classe Udaloi, além de vários outros navios, estando presentes o Su-33 e MiG-29K.[54][55][56][57][58][59]
Operadores
editarAcidentes notáveis
editar- 17 de julho de 2001: um Su-33 da Marinha Russa caiu durante um show aéreo na região russa de Pskov. O piloto, Major-General Timur Apakidze, morreu na queda.[60][61]
- 5 de setembro de 2005: um Su-33 da Marinha Russa quebrou o cabo de assistência de pouso depois de pousar no Admiral Kuznetsov em alta velocidade quando este estava no Atlântico Norte. O piloto ejetou, sendo resgatado. Inicialmente foi planejado para ser destruído com cargas de profundidade para prevenir recuperação de equipamento.[61] Contudo, tal não foi feito pois a aeronave não possuía qualquer equipamento relevante.[62]
Ver também
editarDesenvolvimento similar
editarAeronaves com funções, configuração e era similares
editarNotas
- ↑ Oficialmente o Admiral Kuznetsov é referido como um "cruzador pesado que carrega aeronaves" devido a sua grande quantidade de mísseis pesados solo-solo e solo-ar, sendo uma forma de contornar tratados internacionais de proibição de trafego de porta-aviões de navegar pelos estreitos do Bósforo e Dardanelos.[9]
- ↑ Os autores Bill Gunston e Yefim Gordon caracterizaram a rejeição do MiG-29K para o Su-33 como "surpreendente", notando que o Su-33 é mais caro e incapaz de lançar mísseis contra alvos em solo.[27] Contudo, alguns analistas apontaram que o MiG-29K era apena uma "opção de recuo" se o Su-33 fosse comprovado muito pesado para operações em porta-aviões; além de que a Marinha Soviética/Marinha Russa só estava interessada em uma frota de defesa aérea, não com capacidades de ataque a alvos em solo.[28]
Referências
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Ligações externas
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(ajuda)] - Sukhoi Su-33 no Milavia.net
- Sukhoi Su-33 e Su-33UB Flanker D no Ausairpower.net
- Su-33 (Su-27K) no Globalsecurity.org
- Sukhoi Su-33 no Aerospaceweb.org
- Fotos de Su-33 no Flankers-site.co.uk