Superávite
Superávite[1][2] (do latim superavit, cujo significado literal é "sobrou"[3], com o significado de "excedente") é um termo econômico com aplicações em diversas ciências e áreas. Em contabilidade, superávite é o termo genérico que se dá a uma conta de balanço de entidades com finalidades econômicas (direito privado) ou da administração pública que, em geral, corresponde à conta "lucro do exercício" dos balanços empresariais privados.
Em administração, superávite é o resultado derivado da execução orçamental que aferiu mais ganhos do que gastos. Nesse caso, o orçamento é chamado de superavitário. O resultado oposto denomina-se "deficit" (ou défice).
Em economia ou contabilidade nacional, quando há uma diferença positiva entre receita e despesa na balança comercial de um país, esta passa a ser superavitária, sobrando, ao país, capital para ser reinvestido no seu sistema financeiro.
Aplicação econômica do superavit
editarO controle monetário há que ser executado de forma que não haja deflação, que é tão maléfica para o sistema financeiro quanto a inflação, pois ambas causam recessão. Como John Maynard Keynes declara, em sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936):
“ | Os investimentos públicos e privados determinam diretamente a elevação e a redução dos níveis de renda e emprego. Em contraposição à tese da escola clássica, segundo a qual o estado deveria manter-se, tanto quanto possível, à margem da atividade econômica. | ” |
Assim, Keynes propunha que o estado se transformasse num motor do desenvolvimento, intervindo de forma cíclica e positiva, criando ora superavit, ora déficit, na macroeconomia e na microeconomia.
Ver também
editarReferências
- ↑ «O superávite, os superávites: o correto aportuguesamento de superavit e superavits». DicionarioeGramatica.com. Consultado em 29 de novembro de 2015
- ↑ «Significado / definição de superávite no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». www.priberam.pt. Consultado em 29 de novembro de 2015
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 629.