Sustentabilidade corporativa

A sustentabilidade corporativa é uma abordagem que visa criar valor a longo prazo para as partes interessadas por meio da implementação de uma estratégia de negócios que se concentra nas dimensões ética, social, ambiental, cultural e económica da atividade empresarial.^[1] As estratégias criadas visam promover a longevidade, a transparência e o desenvolvimento adequado dos funcionários nas organizações empresariais.^[2] As empresas frequentemente expressam o seu compromisso com a sustentabilidade corporativa por meio de uma declaração de Padrões de Sustentabilidade Corporativa (CSS na sigla em inglês), que geralmente são políticas e medidas que visam atender ou exceder os requisitos regulamentares mínimos.^[3]

A sustentabilidade empresarial é frequentemente confundida com a responsabilidade social empresarial (RSE), embora as duas não sejam a mesma coisa.^[4]^[5] Bansal e DesJardine (2014) afirmam que a noção de "tempo" discrimina a sustentabilidade da RSE e outros conceitos semelhantes. Enquanto a ética, a moralidade e as normas permeiam a RSE, a sustentabilidade apenas obriga as empresas a fazerem concessões intertemporais para salvaguardar a equidade intergeracional. O curto-prazismo é a ruína da sustentabilidade.^[6]

Referências

↑ Ashrafi, Mehrnaz; Acciaro, Michele; Walker, Tony R.; Magnan, Gregory M.; Adams, Michelle (20 de maio de 2019). «Corporate sustainability in Canadian and US maritime ports». Journal of Cleaner Production. 220: 386–397. Bibcode:2019JCPro.220..386A. doi:10.1016/j.jclepro.2019.02.098
↑ Purkayastha, Debapratim (1 de fevereiro de 2019). In Search of the Triple Bottom line – Case Studies in Corporate Sustainability. [S.l.]: IBS Case Research Center. ISBN 978-81-314-2847-4
↑ Grimm, Jörg H.; Hofstetter, Joerg S.; Sarkis, Joseph (20 de janeiro de 2016). «Exploring sub-suppliers' compliance with corporate sustainability standards». Journal of Cleaner Production. 112: 1971–1984. Bibcode:2016JCPro.112.1971G. doi:10.1016/j.jclepro.2014.11.036
↑ Ashrafi, M.; Adams, M.; Walker, T. R.; Magnan, G. (17 de novembro de 2018). «How corporate social responsibility can be integrated into corporate sustainability: a theoretical review of their relationships». International Journal of Sustainable Development & World Ecology. 25 (8): 672–682. Bibcode:2018IJSDW..25..672A. doi:10.1080/13504509.2018.1471628
↑ Hirst, Scott (2016). «Social Responsibility Resolutions». The Harvard Law School Program on Corporate Governance Discussion Paper (2016-06): 8
↑ Bansal, Pratima; DesJardine, Mark R. (fevereiro de 2014). «Business sustainability: It is about time». Strategic Organization. 12 (1): 70–78. doi:10.1177/1476127013520265

[1] Ashrafi, Mehrnaz; Acciaro, Michele; Walker, Tony R.; Magnan, Gregory M.; Adams, Michelle (20 de maio de 2019). «Corporate sustainability in Canadian and US maritime ports». Journal of Cleaner Production. 220: 386–397. Bibcode:2019JCPro.220..386A. doi:10.1016/j.jclepro.2019.02.098

[2] Purkayastha, Debapratim (1 de fevereiro de 2019). In Search of the Triple Bottom line – Case Studies in Corporate Sustainability. [S.l.]: IBS Case Research Center. ISBN 978-81-314-2847-4

[3] Grimm, Jörg H.; Hofstetter, Joerg S.; Sarkis, Joseph (20 de janeiro de 2016). «Exploring sub-suppliers' compliance with corporate sustainability standards». Journal of Cleaner Production. 112: 1971–1984. Bibcode:2016JCPro.112.1971G. doi:10.1016/j.jclepro.2014.11.036

[4] Ashrafi, M.; Adams, M.; Walker, T. R.; Magnan, G. (17 de novembro de 2018). «How corporate social responsibility can be integrated into corporate sustainability: a theoretical review of their relationships». International Journal of Sustainable Development & World Ecology. 25 (8): 672–682. Bibcode:2018IJSDW..25..672A. doi:10.1080/13504509.2018.1471628

[:0-5] Hirst, Scott (2016). «Social Responsibility Resolutions». The Harvard Law School Program on Corporate Governance Discussion Paper (2016-06): 8

[6] Bansal, Pratima; DesJardine, Mark R. (fevereiro de 2014). «Business sustainability: It is about time». Strategic Organization. 12 (1): 70–78. doi:10.1177/1476127013520265

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