Syberia

vídeojogo de 2002

Syberia é um jogo de computador lançado em 2002, criado por Benoît Sokal, desenvolvido pela Microïds e publicado pela The Adventure Company.

Syberia
Desenvolvedora(s) Microïds
Publicadora(s) Microïds
Mindscape (Nintendo DS)
XS Games (Xbox)
Série Syberia
Plataforma(s) Windows
Conversões Android
iOS
MacOS X
PlayStation 2
PlayStation 3
Nintendo DS
Nintendo Switch
Xbox
Xbox 360
Lançamento Android
  • WW: 23 de dezembro de 2013

iOS

  • WW: 03 de dezembro de 2013

Nintendo DS

  • AN: 14 de dezembro de 2008
  • EU: 2008

Windows

  • AN: 10 de setembro de 2002
  • EU: 30 de maio de 2002
Gênero(s) Aventura
Modos de jogo Single Player
Syberia II

O jogo acompanha a protagonista Kate Walker à medida que ela tenta encerrar uma venda em nome da sua firma de advocacia. Além do enredo principal, o jogo contém um subenredo dramático, conduzido por via de chamadas recebidas no telemóvel de Kate, envolvendo a relação prestes a destruir-se de Kate com o seu noivo.

O jogo usa elementos de art nouveau e de ficção steampunk na sua história. A maioria dos dispositivos e das ferramentas, e até um comboio, funcionam com molas e com engrenagens de dar corda. Syberia foi aclamado pelos críticos pelo seu design gráfico e pelo guião inteligente, e uma sequela, Syberia II, foi lançado em 2004, começando onde o primeiro jogo acabou. Em 2009, a Microïds anunciou que Syberia III seria lançado para PC, e possivelmente também para a Playstation 3, em Junho de 2010.

O jogo anterior de Benoît, Amerzone, é localizado no mesmo universo ficcional, e Syberia contém algumas referências acerca dele. Outro dos jogos de aventura de Sokal, Paradise,[1] não tem ligações com Syberia, mas tem a mesma alta qualidade de artwork e uma interface similar.

Jogabilidade

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Syberia é um jogo na terceira-pessoa, dirigido pelo mouse, e é um jogo semirrealístico/semissurrealístico, em que o jogador deve resolver vários puzzles e seguir certos procedimentos para que o enredo prossiga. Como um puro jogo gráfico de aventura, Syberia segue as orientações primeiramente introduzidas pela LucasArts: é impossível morrer ou ficar sem saída a qualquer momento no jogo, o que permite ao jogador mergulhar totalmente no universo de Syberia, sem temer cometer um erro ou estar constantemente a gravar.

Enredo

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No jogo, o jogador controla as acções da advogada americana Kate Walker, que é enviada para uma remota vila Francesa para finalizar a tomada de posse de uma fábrica de brinquedos da vila. Uma vez na vila, Kate descobre que a mulher que comandava a fábrica tinha acabado de morrer, e que ela tem um irmão que deve ser contactado com a finalidade da tomada de posse prosseguir. A missão dela leva-a através da Europa Central e Oriental, gradualmente levando-a a questionar a sua própria vida. O título Syberia é uma ilha mítica onde se diz que os mamutes vivem.

Valadilène

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O jogo começa com Kate a chegar à vila francesa fictícia de Valadilène e a testemunhar o funeral de Anna Voralberg, a dona de uma fábrica de família que produz autómatos, da qual a tomada de posse por uma grande mulher de negócios americana, Kate, era suposto ser finalizada. Quando Kate visita esperançosamente o notário da vila para finalizar o acordo, o notário diz a Kate que pouco antes da sua morte, a velha senhora revelou que o seu irmão, oficialmente declarado morto e enterrado no cemitério da vila, está, de facto, vivo algures na Sibéria. Naturalmente, agora que a sua irmã faleceu, Hans Voralberg torna-se o novo dono da fábrica, que não pode ser vendida sem a sua aprovação. Kate não tem escolha: se ela quer que a tomada de posse avance, terá que encontrar Hans.

A investigação de Kate revela que Hans ficou ferido ao tentar recuperar um boneco pré-histórico dum homem a montar um mamute. Isso abalou o seu desenvolvimento, tanto fisicamente como emocionalmente, e o único objectivo de Hans tornou-se encontrar mamutes e montá-los, como o boneco representava.

Com a finalidade de encontrar Hans, Kate tem que apanhar o comboio dele, uma locomotiva mecânica construída pela sua irmã a pedido dele. É conduzido por Oscar, um autómato quase-humano, cumpridor do protocolo, que Kate tem que satisfazer para poder partir. Assim, ela é forçada a mergulhar no passado de Hans para recuperar dois itens de valor para ele: o boneco com o mamute, e uma caixa de música mecânica.

Barrockstadt

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A primeira paragem é Barrockstadt, uma universidade estranha que Hans uma vez visitou. O comboio pára devido a uma avaria, por isso Kate fala com um casal que tem um barco para a ajudarem. Eles insistem em ser pagos com $100 para a ajudarem, por isso, Kate tem que arranjar o coreto avariado da universidade para conseguir que o difícil Conselho de Administração da universidade a ajudem. Ao longo do caminho, ela aprende uma lição sobre a lenda da Syberia e os costumes dos misteriosos Youkols pré-históricos que viveram com mamutes e foram capazes de domesticá-los.

Komkolzgrad

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A próxima paragem é Komkolzgrad, um complexo industrial poeirento da era dos comunistas com dois autómatos gigantes a proteger o complexo. A cidade é chefiada pelo excêntrico e um pouco maluco Serguei Borodine, que rouba as mãos de Oscar para completar o seu órgão autómato.

Ele pretende construir o maior palco possível para Helena Romanski, uma cantora de ópera fora do activo por quem Borodine é obcecado. Kate não tem escolha senão a ir buscá-la a um spa na cidade de Aralbad em nome de Borodine. Serguei manda Kate ao Cosmodrómo do complexo industrial para encontrar transporte.

No Cosmodrómo, Kate conhece um antigo piloto de testes, Boris, um bêbado que sonha em voar para o espaço numa "asa voadora" inventada por Hans. Depois de Kate ajudar Boris a ficar sóbrio, ele ensina-a a usar um velho dirigível em troca de o ajudar a pôr a "asa voadora" a funcionar. Uma vez que Boris é lançado para o espaço, Kate usa os conselhos dele para usar o dirigível e partir para Aralbad.

Aralbad

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No spa de Aralbad, Kate conhece Helena após ter alguns problemas a passar pelo manager. A senhora idosa pensa que está demasiado velha para cantar, tendo perdido a sua voz legendária que podia partir vidros. Com um cocktail especial feito no bar e um copo de vidro, Helena fica convencida de que ainda pode cantar e concorda em ir com Kate.

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A performance em Komkolzgrad não corre exactamente como planeado: apesar da voz de Helena ser maravilhosa, isso não impede Serguei de a aprisionar, ao querer mantê-la do seu lado como a sua cantora pessoal de ópera. Kate consegue libertar Helena e recuperar as mãos de Oscar, mas Borodine não desiste tão facilmente, usando os dois gigantes autómatos para bloquear o comboio. Alguma dinamite resolve esse problema, e Kate leva Helena de volta para Aralbad. Surpreendentemente, Hans Voralberg está à espera no spa, para surpresa de Kate. Hans mostra-se encantado por Kate trazer o seu comboio e Oscar. Hans mostra pouca preocupação pela morte da sua irmã e assina os papéis da fábrica sem sequer os ler. Ele pergunta a Kate se quer ir com ele e com Oscar, mas Kate recusa. No entanto, estando quase a ir num avião de volta para Nova Iorque, ela muda de ideias e embarca no comboio ao último segundo, abandonando o seu emprego e o seu noivo infiel em casa para ajudar um velho senhor a concretizar o seu sonho.

Crítica

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Syberia foi geralmente bem recebido e ganhou prémios incluindo o de "Adventure Game of the Year" (2002) da GameSpy,[2] e o prémio de "Reader's Choice Award for Adventure Games" (2002) da IGN.[3] Baseado em 27 comentários, a Metacritic deu ao jogo uma pontuação de 82%.

Referências

Ligações externas

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