A Tábua ou Tabela de Opostos (em grego: συστοιχία sustoichia)[1] de Pitágoras é a mais antiga sobrevivente de muitas dessas tabelas propostas pelos filósofos. Aristóteles é a principal fonte de nosso conhecimento da tabela pitagórica.

Segue-se uma tradução aproximada da Tábua de Opostos, embora, como em todas as traduções, o significado exato não seja necessariamente herdado do grego original. Por exemplo, "torto" tem conotações que podem faltar no original.

  • finito, infinito
  • ímpar, par
  • um, muitos
  • direita, esquerda
  • repouso, movimento
  • reto, torto
  • luz, escuridão
  • bem, mal
  • quadrado, oblongo

Algumas fontes acrescentam:

  • masculino, feminino

Desses nove ou dez opostos, muitos filósofos consideraram o terceiro par como uma das questões mais profundas da filosofia. O universo é um? Então, como é diversificado? O universo é muitos? Então, como é unificado? Historicamente, isso é conhecido como o problema do um e de muitos, sobre o qual já foi posta muita tinta em escritos.

Ver também

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Referências

  1. Barry Sandywell, Presocratic Reflexivity: The Construction of Philosophical Discourse c. 600-450 B.C.: Logological Investigations: Volume Three, Routledge, 2002, p. 206.