TV Brasil Rio de Janeiro
TV Brasil Rio de Janeiro é uma emissora de televisão brasileira sediada na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Opera no canal 2 (41 UHF digital) e é uma emissora própria e co-geradora da TV Brasil.
TV Brasil Rio de Janeiro | |
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Empresa Brasil de Comunicação S.A. - EBC | |
Rio de Janeiro, RJ Brasil | |
Tipo | Educativa |
Canais | Digital: 41 UHF Virtual: 2 PSIP |
Outros canais | 18 (NET) ver mais Analógico: 02 VHF (1975-2017) |
Sede | Rio de Janeiro, RJ |
Slogan | Informação e entretenimento, credibilidade, conhecimento para a sua vida |
Rede | TV Brasil |
Pertence a | EBC |
Proprietário(s) | Governo Federal |
Presidente | Hélio Doyle |
Fundação | 05 de novembro de 1975 (49 anos) |
Prefixo | ZYP 126 |
Prefixo(s) anterior(es) | ZYB 510 (1975-2017) |
Nome(s) anterior(es) | TV Educativa / Rede Brasil / TVE Brasil (1975-2007) |
Emissora(s) irmã(s) | |
Cobertura | |
Coord. do transmissor | 22° 57′ 04,8″ S, 43° 14′ 10,4″ O |
Potência | 5 kW |
Agência reguladora | ANATEL |
Informação de licença | CDB |
Página oficial | tvbrasil |
História
editarO conceito de uma emissora de televisão educativa era defendido pelo professor Gilson Amado, que sempre justificou o uso da televisão como instrumento de ensino à distância. Gilson já tinha experiência em programação educativa desde 1962, quando conquistou o horário das 22h30, na então TV Continental, canal 9 do Rio de Janeiro, para apresentar suas mesas-redondas.
No dia 3 de janeiro de 1967, Gilson Amado inaugurou a Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa (FCBTVE), que embora tenha um período pré-histórico que remete aos idos de 1952 e às figuras de Roquette Pinto e Tude de Souza, não pôde, por motivos políticos, ser concretizada. Gilson, porém, com experiência na área, uma vez que já havia trabalhado na TV Continental, bem como na TV Tupi, levou a ideia adiante e deu início aos trabalhos de educar a distância via televisão. Tinha como objetivo alfabetizar o maior número de pessoas do país. Inicialmente, a FCBTVE obteve concessão para se estabelecer como rádio e televisão através da Portaria Interministerial n° 408, em 1970 e do decreto federal n° 72637, em 1973. Passou seus primeiros anos operando apenas em circuito fechado, em condições precárias, num pequeno apartamento de quarto e sala situado no 10º andar de uma edifício comercial, localizado na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na capital fluminense. Esta fase de experiências serviu como treinamento da equipe.
No dia 5 de novembro de 1975, a TVE fez sua primeira transmissão através do canal 2, ainda em caráter experimental. A emissora só passou a operar em definitivo no dia 4 de fevereiro de 1977, exibindo 6 horas de programação diária.[1]
No dia 3 de dezembro de 1979, entrou no ar a Rede de Televisão Educativa, composta por 20 emissoras. Os programas É Preciso Cantar e Pequena Antologia da MPB, apresentados por Grande Otelo, tinham a preocupação com a memória nacional. Financiados pela Rede Globo e produzidos pela TVE, surgiram dois bem sucedidos seriados da teledramaturgia infantil: Pluft, o Fantasminha (1975) e Sítio do Picapau Amarelo (1977). Também nesta fase inicial, destacou-se a série Patati Patatá, premiada no Japão como o melhor programa de conteúdo pedagógico do mundo em 1981. Neste ano, Flávio Migliaccio estreou o seriado As Aventuras de Tio Maneco, no qual Flávio interpretava Tio Maneco, personagem no qual ele já tinha interpretado no cinema em dois filmes, um de 1971 e outro de 1978.
No dia 8 de outubro de 1981, a FCBTVE passou a englobar 4 centros de comunicação (televisão, rádio, informática e multimeios), criando assim o Fundo de Financiamento da Televisão Educativa (FUNTEVÊ). No dia 26 de novembro, o centro de televisão recebeu o nome Centro Brasileiro de Televisão Educativa Gilson Amado, em homenagem ao professor, falecido há exatos dois anos. A TVE era parte da extinta Fundação Roquette Pinto, órgão vinculado à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Em 1992, a TVE passa a adotar a denominação Rede Brasil, que é usada até 1996. No dia 16 de janeiro de 1998, a fundação tornou-se Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), passando a captar patrocínio para financiar parte de sua programação. No dia 28 de outubro, é criada, em São Paulo, a Rede Pública de Televisão, uma divisão da ACERP para unificar conteúdos de todas as emissoras educativas do país, onde a TVE coordenava junto com a TV Cultura. Em 2001, o canal volta a ser denominado como Rede Brasil. A partir de 2005, a Rede Brasil passa a ser denominada como TVE Brasil.
Em 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina um decreto que criaria a Empresa Brasil de Comunicação (feita a partir de uma fusão entre a ACERP e a Radiobrás, de Brasília, unificando também os órgãos de rádio e televisão educativas governamentais), além de uma emissora de televisão de caráter público.[2] Às 12 horas (horário de Brasília) do dia 2 de dezembro, reunindo-se com os canais da extinta Radiobrás, a TVE Brasil é extinta e em seu lugar, entra no ar a TV Brasil. No mesmo dia, foi lançado o sinal de televisão digital na capital paulista, inaugurando a nova tecnologia no Brasil. Com isso, a TV Brasil Capital é responsável pela parte jornalística e cultural da TV Brasil, enquanto a TV Brasil Rio de Janeiro se responsabiliza pelo conteúdo artístico e educativo da emissora, mas ambos podem produzir diferentes conteúdos, como o Repórter Brasil Tarde que é feito no RJ.
Sinal digital
editarCanal virtual | Canal digital | Proporção de tela | Programação |
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2.1 | 41 UHF | 1080i | Programação principal da TV Brasil Rio de Janeiro / TV Brasil |
2.2 | 480i widescreen | Canal Gov | |
2.3 | TV Escola | ||
2.4 | Canal Saúde |
A emissora iniciou suas transmissões digitais em 23 de setembro de 2008, através do canal 41 UHF.[3] Boa parte da programação era exibida em definição padrão até 2015, quando a TV Brasil passou a ter um sinal em alta definição no satélite, e assim a maioria dos programas passou a ser exibida no formato. Em 22 de janeiro de 2016, a emissora passou a exibir em seus subcanais digitais os sinais da TV NBR (2.2), TV Escola (2.3) e Canal Saúde (2.4). Em 10 de abril de 2019, o subcanal 2.2 passou a ser o canal secundário da TV Brasil, em razão da fusão da NBR com a emissora.[4]
- Transição para o sinal digital
Com base no decreto federal de transição das emissoras de TV brasileiras do sinal analógico para o digital, a TV Brasil Rio de Janeiro, bem como as outras emissoras da cidade do Rio de Janeiro, cessou suas transmissões pelo canal 02 VHF em 22 de novembro de 2017, seguindo o cronograma oficial da ANATEL.[5]
Referências
- ↑ «A história da TVE». Pró-TV. Consultado em 4 de janeiro de 2018
- ↑ Dayane Mikevis (30 de outubro de 2007). «Prestes a ser "engolida" por TV de Lula, TVE vive apreensão». Folha Online. Folha de S.Paulo. Consultado em 5 de janeiro de 2018
- ↑ «TV Brasil inaugura transmissão digital no Rio de Janeiro». Memória EBC. 16 de setembro de 2009. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ Gontijo, Gabriel (9 de abril de 2019). «Portaria oficializa fusão da TV Brasil com NBR». Eu, Rio!. Consultado em 11 de abril de 2019
- ↑ Castro, Daniel (23 de outubro de 2017). «No quintal da Globo, TV digital falha e apagão analógico é adiado». Notícias da TV - UOL. Consultado em 27 de outubro de 2017