Teatro Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso

theater in Cuiabá, belonging to the Federal University of Mato Grosso.

O Teatro Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso é um teatro de Cuiabá, capital do estado brasileiro de Mato Grosso, pertencente à Universidade Federal de Mato Grosso. Serve a população desde sua fundação, em 22 de janeiro de 1982, acolhendo grupos artísticos e sediando eventos internos da UFMT.[1]

Vista da fachada do Teatro.
Página de jornal de 1982 anunciando a inauguração do Teatro.

Inaugurado com a montagem da peça Macunaíma, sob direção de Antunes Filho, o Teatro contou com projeto cenotécnico do italiano Aldo Calvo e projeto acústico do polonês Igor Sresnewsky, tornando-se o maior e melhor teatro do estado de Mato Grosso na época de sua inauguração.

Localizado no Campus Universitário Gabriel Novis Nevis, o teatro possui tipologia italiana e capacidade para 516 espectadores. Atualmente, recebe produções tanto de companhias locais como de outros estados. Além de ser o espaço de realização de projetos sociais que atendem a comunidade.

História

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Inaugurado em 22 de janeiro de 1982, é um importante espaço de fomento à produção artística e cultural mato-grossense. Inicialmente o projeto de um teatro para a jovem universidade foi vetado, mas após a adequação do nome feita pelo então reitor, Gabriel Novis Neves, de teatro para auditório, foi aprovado pelo Ministério da Educação(MEC).

Para a inauguração foi escolhida a peça Macunaíma, que contou com direção de Antunes Filho e participação especial da atriz Tônia Carrero.Abrilhantaram também a estreia artística no dia 8 de fevereiro de 1982, o Coral, apresentando Aleluia de Handel, e o Ballet de Câmara de São Paulo.[2] Ao longo do tempo, o Teatro recebeu grandes espetáculos como o projeto Pixinguinha, em 1983/1984 e no seu retorno em 1995, que trouxeram para seu palco Beth Carvalho, Renato Borghetti e Quinteto Violado, entre outros artistas de todo o Brasil. Recebeu também outros grandes nomes do cenário nacional, como Fernanda Montenegro, Regina Duarte, Juca de Oliveira, Ana Botafogo, e os grupos Tanarua, Cisne Negro e Balé Popular de Recife.[3]

Estrutura

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Primeiro do estado com estrutura para receber artistas e plateia, possui 2.735,48 metros de área construída. A acústica, característica muito elogiada do teatro, é um projeto do polonês Igor Sresnewski. Conta com 516 poltronas, com madeira no encosto e suas paredes laterais contêm grandes caixas, com isopor e pneus. A cenotécnica foi idealizada pelo italiano Aldo Calvo. O foyer é decorado com tachos de cobre da região ribeirinha do rio Cuiabá. Na parte externa, representando a máscara da tragédia e da comédia, destaca-se a escultura de Wlademir Dias Pino.[3] O teatro possui palco italiano e quatro camarins, sendo dois coletivos e dois individuais. Além de fosso de orquestra.

Passou por uma grande reforma em 2014, na qual o espaço foi revitalizado sem perder, contudo, a arquitetura original e a qualidade acústica. O piso foi restaurado e o madeiramento do palco, renovado. Além disso, foi construído um espaço para pequenas exposições. As modificações tornaram o teatro mais acessível, com rampas de acesso, banheiros adaptados, poltronas para obesos e elevadores.[4]

Ver também

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Bibliografia

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  • SERRONI, J. C (2002). Teatros. uma memória do espaço cênico no Brasil. São Paulo: SENAC São Paulo. ISBN 85-7359-249-4 
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Referências

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  1. «Apresentação». Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT) 
  2. AVELINO, Leônidas Querubim (Abril de 1982). «Revista Universidade». Editora da Universidade Federal de Mato Grosso. Universidade Revista da Universidade Federal de Mato Grosso (nº 1): 81-82 
  3. a b Secom. «Câmara Municipal de Cuiabá». Câmara Municipal de Cuiabá. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  4. MT, Do G1 (9 de dezembro de 2014). «Teatro da UFMT é reinaugurado com espetáculo de dança e música». Mato Grosso. Consultado em 19 de fevereiro de 2024