Depois que a série aumentou o número máximo de inscrições para 32 carros por corrida, a Toyota Gazoo Racing Brasil elevou a quantidade de carros de oito para dez. A ex equipe da GP2, MX Piquet Sports, entrou na série com dois Corolla Stock Cars.[2] A equipe RKL Competições, da Stock Car Light, entrou com um único carro, e uma nova equipe chamada Pole Motorsport juntou-se ao campeonato.[3]
A Crown Racing reduziu o número de carros de quatro para dois. A equipe encerrou sua parceria com a Shell Oil Company. A Pole Motorsport e a Shell uniram forças para dar continuidade a Shell V-Power Racing.[3]
A KTF Sports aumentou sua participação de dois para quatro carros, e a Blau Motorsport também aumentou o número de veículos de dois para três.
Após a morte do proprietário Amadeu Rodrigues, a Hot Car Competições foi assumida pelas suas filhas e a equipe passou a ser chamada de Hot Car New Generation. Depois de competir com um único carro em 2020, a equipe voltou a operar dois carros.[4][5]
A equipe de Rodolfo Mattheis separou-se de seu pai, Andreas Mattheis, devido a conflitos com patrocinadores. A R.Mattheis Motorsport passou a se chamar Lubrax Podium, enquanto a A.Mattheis Motorsport (Ipiranga Racing) agora tem a Vogel Motorsport como nova equipe de clientes.
A Lubrax Podium anunciou a entrada do ex-piloto de Fórmula 1, Felipe Massa. Ademais, Júlio Campos retornou para a equipe após uma temporada.
Atila Abreu e Galid Osman mudaram-se da Crown Racing para a Pole Motorsport, no entanto ainda pilotam sob o nome Shell V-Power Racing.
Com a Blau Motorsport operando com três carros, o ex-campeão da Euroformula Open Championship, Christian Hanh, debutou na categoria com a equipe de seu pai.
A KTF Racing expandiu para quatro carros, tendo Lucas Foresti e Pedro Cardoso como pilotos nos dois novos assentos.
A Hot Car expandiu para dois carros, promovendo a entrada de Felipe Lappenna na equipe.
Devido às restrições de viagens entre Argentina e Brasil, decorrentes da pandemia de COVID-19, Matias Rossi não competiu nas etapas 1 (Goiânia), 5 (Cascavel) e 7 (Curitiba). O argentino foi substituído por Max Wilson[6] na primeira, e por Dudu Barrichello[7] na quinta e sétima etapas, respectivamente.
Ricardo Maurício teve resultado positivo para COVID-19 na segunda etapa, portanto foi substituído pelo português António Félix da Costa. O europeu foi considerado inelegível para marcar pontos para o campeonato de pilotos devido à exigência de que os pilotos que disputam o campeonato estejam inscritos em uma organização sul-americana membro da FIA.[8]
Gustavo Frigotto, com diagnóstico de COVID-19, não participou da sexta e sétima etapas.[9]
Por questões contratuais nos Estados Unidos, Tony Kanaan não disputou a sétima etapa em Curitiba. O piloto baiano foi substituído por Pietro Fittipaldi.[10]
O paranaense Gustavo Frigotto abriu espaço para o piloto goiano Raphael Teixeira na RKL Competições. O anúncio da troca ocorreu antes da etapa 8 no anel misto de Goiânia.[11] Porém, um acidente logo no início da oitava etapa impossibilitou que Teixeira participasse da nona rodada da temporada.[12]
Nelson Piquet Jr. antecipou o fim da sua participação na temporada 2021 antes da etapa de Goiânia, a oitava do ano. O piloto anunciou o rompimento com a equipe que, até então, levava seu sobrenome, a MX Piquet Sports[13], prometendo focar na temporada 2022. A equipe, então, foi substituída pela Scuderia CJ, que participa da TCR South America Touring Car Championship, sob o comando da dupla Carlos Chiarelli e Sérgio Jimenez - sendo que este último segue como único piloto da equipe.[14]
O paraibano Valdeno Brito voltou ao grid na etapa de Santa Cruz do Sul. O retorno do “Expresso da Paraíba” ocorreu por conta da ausência de Tuca Antoniazi, que perdeu a rodada por compromissos pessoais.[16]
Push-to-pass: Os carros possuem um dispositivo, acionado por um botão no volante, que controla o fluxo de ar para impulsionar o motor. Normalmente, o motor trabalha com 65% da abertura total, mas com o dispositivo totalmente aberto ocorre a liberação de 100% de potência por, no máximo, 15 segundos – atingindo até 550 cv, cerca de 80 a 100 cv a mais do que normalmente é usado. Apesar de liberar uma potência extra nos carros, o botão não funciona como um “nitro” dos videogames e muito menos como a asa móvel dos carros de F1; sendo assim, o segredo reside na potência do motor.[21]
Descarte: Em virtude da pandemia de COVID-19, e outros objetivos, serão descartados os 4 (quatro) piores resultados de cada piloto. Busca-se, assim, possibilitar a eliminação de situações imprevistas ou injustas, como acidentes, furos de pneu, ausências forçadas, dentre outros. [22]
Push-to-pass: A quantidade de acionamentos por etapa é determinada previamente. Os pilotos podem usá-lo não apenas para ultrapassar os adversários, mas também para se defenderem de eventuais tentativas de ultrapassagem. Os pilotos somente podem acionar o botão após completarem as duas primeiras voltas de cada corrida.[23]
Fan push: Votação que premia pilotos com um push adicional. É um acionamento extra do push-to-pass que é dado aos 6 (seis) pilotos mais votados em cada etapa em eleição popular no próprio site da Stock Car.[24]
Lastro de sucesso: É um sistema de adição de massa aos carros dos 6 (seis) primeiros colocados na tabela de pontuação geral, antes do início de uma nova etapa, em uma tentativa de deixar a categoria ainda mais competitiva. A distribuição é realizada da seguinte maneira: 30, 25, 20, 15, 10 e 5 quilos, do primeiro ao sexto colocado na classificação geral, respectivamente.[22]
Pit stop: Em cada corrida, os pilotos devem realizar uma parada para reabastecimento e/ou troca de pneus durante uma janela pré-determinada de voltas.[22]
Os pontos são atribuídos para os pilotos que tenham completado pelo menos 75% da distância de cada corrida de uma etapa. Em cada etapa são realizadas duas corridas em sequência, com largada lançada, cada qual com duração de 30 minutos adicionado de mais uma volta. Largar na pole concede dois pontos ao mais rápido piloto, válidos somente para a corrida 1. Já a formação de largada da segunda corrida das etapas será feita pelo resultado da corrida 1, mas com os dez primeiros invertendo a posição durante a volta de realinhamento que separa as duas provas.
Automobilista 2. Desenvolvido pela Reiza Studios, o game brasileiro é bastante popular entre a comunidade de automobilismo virtual e possui boa repercussão entre pilotos da Stock Car.[48][49]