The Last Outpost
The Last Outpost (bra: Guerreiros da África)[2][3][4] é um filme estadunidense de 1935, dos gêneros aventura e drama bélico-histórico, dirigido por Charles Barton e Louis J. Gasnier, e estrelado por Cary Grant, Claude Rains e Gertrude Michael. O roteiro de Philip MacDonald, Charles Brackett, Frank Partos e Arthur Phillips foi baseado no conto "The Drum", de F. Britten Austin, publicado na revista Redbook em 1923.[1]
The Last Outpost | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Guerreiros da África |
Estados Unidos 1935 • p&b • 75 min | |
Gênero | aventura drama bélico-histórico |
Direção | Charles Barton Louis J. Gasnier |
Produção | E. Lloyd Sheldon Adolph Zukor |
Produção executiva | Henry Herzbrun |
Roteiro | Philip MacDonald Charles Brackett Frank Partos Arthur Phillips |
Baseado em | The Drum conto de 1923 de F. Britten Austin |
Elenco | Cary Grant Claude Rains Gertrude Michael |
Música | Heinz Roemheld Bernhard Kaun William E. Lynch Milan Roder |
Cinematografia | Theodor Sparkuhl |
Direção de arte | Hans Dreier Earl Hedrick |
Edição | Jack Dennis |
Companhia(s) produtora(s) | Paramount Pictures |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
A trama retrata a história de dois soldados britânicos que se apaixonam pela mesma mulher, o que causa tensão em sua amizade próxima.[5][6]
Sinopse
editarNa Primeira Guerra Mundial, o oficial britânico Michael Andrews (Cary Grant) é capturado por saqueadores curdos no Frente Oriental, mas é resgatado por um homem chamado John Stevenson (Claude Rains). Apesar de John não revelar seu nome verdadeiro, os dois desenvolvem uma amizade incomum e juntos salvam uma vila curda de um massacre, além de impedir um ataque surpresa à unidade britânica estacionada na região.
Andrews, ferido na perna, é enviado para um hospital militar no Cairo. Lá, ele se apaixona pela enfermeira Rosemary Haydon (Gertrude Michael), que também se sente atraída por ele. No entanto, ela é casada, embora não tenha notícias do marido há mais de três anos.
Mais tarde, John, o homem que salvou Andrews e o marido de Rosemary, reaparece para levá-la de volta. Andrews, sem saber da verdadeira identidade do amigo, se despede dela sem saber que pode perder o amor de sua vida. O destino os coloca frente a frente novamente durante um ataque a um remoto quartel, onde nenhum dos defensores parece ter chance de sobreviver.
Elenco
editar- Cary Grant como Capitão Michael Andrews
- Claude Rains como John Stevenson
- Gertrude Michael como Rosemary Haydon
- Margaret Swope como Enfermeira Rowland
- Jameson Thomas como Cullen
- Nick Shaid como Haidar
- Kathleen Burke como Ilya
- Colin Tapley como Tenente Prescott
- Billy Bevan como Soldado Foster
- Claude King como General
- Não-creditados
- Georges Renavent como Major Turco
- Robert Adair como Sargento
- Olaf Hytten como Doutor
- Frank Elliott como Coronel
Produção
editarO título de produção do filme foi "Jungle". As filmagens aconteceram em Chatsworth, na Califórnia, de 20 de maio a 26 de junho de 1935. O estúdio não ficou satisfeito com a versão final da produção, o que fez a história ser reescrita e um novo diretor ser escalado. O filme foi então quase totalmente refeito, com sua produção sendo encerrada em 13 de agosto de 1935.[1]
No filme, são utilizadas cenas de produções anteriores, especialmente do documentário etnográfico mudo "Grass: A Nation's Battle for Life" (1925), de Merian C. Cooper. As impressionantes cenas de travessias de rios e escaladas de montanhas são registros autênticos das migrações tradicionais dos Bakhtiari no Irã.[7]
Recepção
editarFrank S. Nugent, em sua crítica para o The New York Times, escreveu que o filme é um "melodrama bem executado", embora ele considere-o "um tanto familiar" a "Lanceiros da Índia", lançado pela Paramount Pictures no mesmo ano.[8]
Graham Greene, em sua crítica para a revista The Spectator, descreveu a primeira meia hora do filme como "notavelmente boa" e os 40 minutos restantes como "terrivelmente ruins". Greene elogiou a direção e a fotografia da primeira parte por empregar um "excelente vigor ao apresentar um assunto que não poderia ter sido apresentado no palco", além de elogiar a atuação de Cary Grant e Claude Rains. Ele descreveu a segunda parte do filme, no qual o personagem de Grant desce a passagem da montanha para o Cairo e o personagem de Rain retorna para lutar contra os curdos, como "preenchida ... pela adição de um melodrama triangular mais do que usualmente estúpido de ciúmes e resgates de última hora".[9]
Referências
- ↑ a b c «The First 100 Years 1893–1993: The Last Outpost (1935)». American Film Institute Catalog. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ «Correio da Manhã (RJ) – 1936 a 1939 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 24 de dezembro de 1935. p. 9. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ «Diário da Manhã (PE) – 1930 a 1939 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 3 de setembro de 1936. p. 15. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ «Guerreiros da África (1935)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ Erickson, Hal. «The Last Outpost (1935)». AllMovie. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874
- ↑ «The Last Outpost (1935) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ Nugent, Frank S. (5 de outubro de 1935). «At the Paramount.» . The New York Times (em inglês). Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ Greene, Graham (24 de novembro de 1935). «The Last Outpost». The Spectator (reimpresso em: Taylor, John Russell, ed. (1980). The Pleasure Dome . [S.l.: s.n.] pp. 37–38. ISBN 0192812866 – via Internet Archive)