The Story of Esther Costello
The Story of Esther Costello (bra: A Donzela de Ouro)[3] é um filme britânico de 1957, do gênero drama, dirigido por David Miller, estrelado por Joan Crawford e Rossano Brazzi, e co-estrelado por Heather Sears, Lee Patterson, Ron Randell e Denis O'Dea. O roteiro de Charles Kaufman foi baseado no romance homônimo de 1953, de Nicholas Monsarrat.[1]
The Story of Esther Costello | |
---|---|
Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | A Donzela de Ouro |
![]() 1957 • p&b • 102 min | |
Gênero | drama |
Direção | David Miller |
Produção | John Woolf James Woolf Herbert Mason |
Roteiro | Charles Kaufman |
Baseado em | The Story of Esther Costello romance de 1953 de Nicholas Monsarrat |
Elenco | Joan Crawford Rossano Brazzi |
Música | Georges Auric Lambert Williamson |
Cinematografia | Robert Krasker |
Direção de arte | George Provis Tony Masters |
Figurino | Jean Louis Julie Harris |
Edição | Ralph Kemplen |
Companhia(s) produtora(s) | Romulus Films |
Distribuição | Columbia Pictures |
Lançamento |
|
Idioma | inglês |
Receita | US$ 1.075.000 (Estados Unidos)[2] |
Sinopse
editarA garota irlandesa Esther Costello (Heather Sears), de quinze anos, é surda e cega desde o acidente que matou sua mãe. A socialite Margaret Landi (Joan Crawford), natural da vila de Esther na Irlanda, é convencida a ajudar a educar e possivelmente cuidar da menina. Margaret passa a amar a garota como sua própria filha, mas descobre que a inocência de Esther está ameaçada por Carlo (Rossano Brazzi), seu marido; e por promotores desprezíveis, que usam a garota para encobrir a corrupção presente na instituição de caridade que ela vive.
Elenco
editar- Joan Crawford como Margaret Landi
- Rossano Brazzi como Carlo Landi
- Heather Sears como Esther Costello
- Janina Faye como Esther Costello (criança)
- Lee Patterson como Harry Grant
- Ron Randell como Frank Wenzel
- Denis O'Dea como Padre Devlin
- Fay Compton como Madre Superiora
- John Loder como Paul Marchant
- Sidney James como Ryan
- Bessie Love como Matrona na Galeria de Arte
- Robert Ayres como Sr. Wilson
- Sally Smith como Susan North
- Maureen Delaney como Jennie Costello
- Victor Rietti como Sr. Gatti
Produção
editarOs títulos de produção do filme foram "The Esther Costello Story" e "The Golden Virgin". Samuel Fuller estava originalmente escalado para escrever o roteiro e dirigir o filme, mas Fuller iniciou as negociações para vender seu roteiro para Howard Hughes depois que as atrizes que ele gostaria que estrelasse não estavam disponíveis, fazendo a produção ser adiada. Susan Strasberg, Joan Collins e Natalie Wood foram as atrizes consideradas para o papel de Margaret, mas Crawford acabou sendo a atriz escalada.[1]
O filme foi baseado no romance homônimo de Nicholas Monsarrat, que quase foi processado por difamação pelos colegas de trabalho de Helen Keller devido a similaridades entre a história de Helen e a de Esther.[4] Em particular, o livro parecia ofender o personagem do marido de Anne Sullivan, o escritor e publicitário John Macy, que tinha quase a idade de Keller. A relação entre Macy e Keller sempre foi uma especulação recorrente.[5] O amigo repórter de Esther lembrava a tentativa altamente divulgada de Keller de fugir com o repórter-secretário Peter Fagan.[6]
O romance se concentra principalmente nas falsidades por trás de instituições de caridade em grande escala e na natureza egoísta dos envolvidos. Quando Esther recupera sua visão e audição, seus promotores temem que isso acabe com as doações que ela recebe. Eles a convencem de que o estupro por qual ela passou foi culpa dela, e que revelar que ela estava curada traria vergonha e ruína para sua mãe adotiva, Margaret. Na verdade, ela é treinada para continuar agindo como uma pessoa surda, e faz isso por cerca de um ano.
Um papel coadjuvante importante para a história foi designado para Ron Randell.[7]
Recepção
editarBosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, observou: "A Srta. Crawford, o Sr. Brazzi, o Sr. Patterson e todos os atores menores estão profissionais o tempo todo".[8] William K. Zinsser, em sua crítica para o New York Herald Tribune, escreveu: "Não seria um filme de Joan Crawford sem muita angústia ... E seus fãs vão se divertir como sempre ... esse enredo permite que a Srta. Crawford prepare um jantar completo de humores dramáticos, da solidão ao amor materno, do orgulho da garota à paixão pelo marido e, finalmente, à raiva latente ... De alguma forma, ela consegue. Este pode não ser o seu tipo de filme, mas é o tipo de filme de muitas mulheres, e nossa Joan é a rainha dessa forma de arte".[9]
Bilheteria
editarO filme foi o 11.º mais popular nas bilheterias britânicas em 1957.[10][11] De acordo com a revista Kinematograph Weekly, o filme estava "repleto de dinheiro" nas bilheterias britânicas em 1957.[12]
Mídia doméstica
editarEm 25 de novembro de 2014, o filme foi lançado em DVD pela Turner Classics (sob licença da Sony Pictures Home Entertainment), como parte da box set de quatro discos "Joan Crawford in the 1950s".
Bibliografia
editar- Lash, Joseph (1997). Helen and Teacher. [S.l.]: Addison-Wesley. ISBN 978-0-201-69468-0
Referências
- ↑ a b c «The First 100 Years 1893–1993: The Story of Esther Costello (1957)». American Film Institute Catalog. Consultado em 18 de abril de 2023
- ↑ «Top Grosses of 1957». Variety. 8 de janeiro de 1958. p. 30
- ↑ «A Donzela de Ouro (1957)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 18 de abril de 2023
- ↑ Lash 1997, pp. 732–38
- ↑ Lash 1997, pp. 868–69
- ↑ Lash 1997, pp. 441–44, 448–50
- ↑ Vagg, Stephen (10 de agosto de 2019). «Unsung Aussie Actors – Ron Randell: A Top Twenty». Filmink
- ↑ Crowther, Bosley (6 de novembro de 1957). «Screen: 'Slaughter on Tenth Avenue' Arrives; Crime on Waterfront Theme of Astor Film Richard Egan and Dan Duryea Are Stars 'Esther Costello Story' 'Stowaway Girl' Here» . The New York Times. Consultado em 18 de abril de 2023
- ↑ Quirk, Lawrence J. (outubro de 1970) [1968]. The Films of Joan Crawford. Col: Film Books. [S.l.]: Lyle Stuart, Inc. ISBN 978-0806503417
- ↑ Anderson, Lindsay; Dent, David (8 de janeiro de 1958). «Time for New Ideas». Times. Londres, Inglaterra. p. 9
- ↑ Thumim, Janet. «The Popular Cash and Culture in the Postwar British Cinema Industry». Screen. 32 3 ed. p. 259
- ↑ Billings, Josh (12 de dezembro de 1957). «Others in The Money». Kinematograph Weekly. p. 7