Tigres catangueses
Tigres catangeses são combatentes catangueses, oriundos da gendarmeria catanguesa e posteriormente da Frente Nacional de Libertação do Congo. "Tigre" significaria "tropas de infantaria e de guerrilha revolucionária" (em francês: troupes d'infanterie et de guérilla révolutionnaire).[1]
Primeira Guerra do Congo
editarOs Tigres desempenham um papel importante durante a Primeira Guerra do Congo. Alguns se colocam a serviço do partido catanguês, União dos Federalistas e Republicanos Independentes (Uferi). Ingressam parcialmente à Guarda Civil Zairiana em fevereiro de 1996.[2]
Outros Tigres, integrados às Forças Armadas Angolanas, foram enviados ao Zaire em fevereiro de 1997 para ingressar na Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL) de Laurent-Désiré Kabila. Assim, 2.000 a 3.000 combatentes são enviados para Goma e Bucavu via Quigali.[3] Os catangueses do 24.º Regimento Angolano participam da derrota das Forças Armadas do Zaire (FAZ) durante a Batalha de Kisangani (1997). Em 9 de abril de 1997, os rebeldes tomaram Lubumbashi, capital de Catanga. Os catangueses do Exército Angolano também participam da Batalha de Kenge, a última resistência significativa da Forças Armadas do Zaire.
Referências
- ↑ Kennes 1998, p. 12.
- ↑ Kennes 1998, p. 13.
- ↑ Reyntjens 2009, p. 63.
Bibliografia
editar- Erik Kennes (março de 1998). La guerre du Congo (PDF). [S.l.: s.n.] 28 páginas
- Kennes, Erik; Miles, Larmer (2016). The Katangese Gendarmes and War in Central Africa: Fighting Their Way Home (em inglês). Bloomington; Indianapolis: Indiana University Press. JSTOR j.ctt1cg4n48
- Filip Reyntjens (Novembro de 2009). The Great African War Congo and Regional Geopolitics, 1996–2006 (PDF) (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. 340 páginas. ISBN 9780521111287