Todas as Mulheres do Mundo
Todas as Mulheres do Mundo é um filme brasileiro de Domingos de Oliveira de 1966, do gênero comédia. Foi premiada no Festival de Brasília em 1966 e um raro sucesso brasileiro de crítica e de público na época. O roteiro é baseado nos contos "A Falseta" e "Memórias de Don Juan" de Eduardo Prado [1]. Os cartazes de abertura são de Jaguar. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[2]
Todas as Mulheres do Mundo | |
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Brasil 1966 • p&b e cor • 86 min | |
Gênero | comédia |
Direção | Domingos de Oliveira |
Roteiro | Domingos de Oliveira |
Elenco | Leila Diniz Paulo José Flávio Migliaccio Joana Fomm Ivan de Albuquerque |
Idioma | português |
Sinopse
editarNo Rio de Janeiro, o jornalista Paulo encontra o amigo Edu e lhe conta sobre uma "falseta" acontecida com ele e com uma moça chamada Maria Alice. A história começa com uma festa de Natal no apartamento de Paulo, na qual ele conheceu Maria Alice e o noivo dela, Leopoldo. Paulo se apaixonou por Maria Alice e passou a fazer de tudo para conquistá-la. A moça acabou cedendo e deixou Leopoldo, que continuou amigo dela, enquanto Paulo terminou casos com inúmeras mulheres. Os dois passaram a viver juntos mas Paulo sentia saudades da antiga turma enquanto Maria Alice ainda tinha imenso carinho por Leopoldo.
Elenco
editar- Leila Diniz .... Maria Alice
- Paulo José .... Paulo
- Flávio Migliaccio .... Edu
- Joana Fomm ..... Barbara
- Ivan de Albuquerque .... Leopoldo
- Irma Álvarez .... Rita, garota argentina
- Fauzi Arap .... Homem de São Paulo
- Isabel Ribeiro .... Dunia
- Luiz Carlos Braga
- Marieta Severo
- Maria Gladys
- Norma Marinho
- Vera Vianna
- Nazareth Ohana
- Anna Christina .... Ana Cristina
- Ana Maria Magalhães .... Ana Maria
- Ana Rudge
- Diana
- Dorinha
- Frances Khan .... Frances
- Hildegard Angel
- Tânia Scher...Tânia
Produção
editarO diretor sempre afirmou que o filme é uma comédia que descreve a relação verdadeira que ele teve com a atriz principal da película, Leila Diniz, com quem foi casado por alguns anos.
Outra versão
editarTambém teve uma versão de TV, produzida pela Rede Globo no Natal de 1990, com Pedro Cardoso e Fernanda Torres nos papéis que foram de Paulo José e Leila Diniz no cinema. Esta versão teve meia-hora a mais que o filme original. A direção também foi de Domingos de Oliveira.
Premiação
editar- Festival de Brasília ("Semana do Cinema Brasileiro 1966"): melhor filme, melhor direção, melhor argumento, melhor diálogo, melhor ator para Paulo José, melhor produtor para Luiz Carlos Pires e menção honrosa para Leila Diniz.
- Prêmio INC - Instituto Nacional de Cinema, 1967, RJ: Melhor roteiro para Domingos de Oliveira, melhor ator para Paulo José, melhor atriz para Leila Diniz e melhor montagem para Raimundo Higino e João Ramiro Mello.
- Prêmio Curumim do Clube de Cinema de Marília, 1969, SP para Raimundo Higino e João Ramiro Mello.[1]
Referências
- ↑ a b Filmografia Cinemateca Acessado em 12-10-15
- ↑ André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016