Toya Prudêncio
Sónia Prudêncio, conhecida habitualmente por Toya Prudêncio, é uma ativista feminista cigana portuguesa. Tem-se dedicado à luta contra a discriminação étnica e à promoção da integração social através da educação.[1][2][3] Em 2016 foi reconhecida pela Associação Letras Nómadas como Cigana do Ano.[1]
Toya Prudêncio | |
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Cidadania | Portugal |
Etnia | ciganos |
Alma mater | |
Ocupação | ativista, educadora |
Empregador(a) | European Anti Poverty Network |
Biografia
editarAbandonou a escola com apenas o ensino primário concluído. Aos 16 anos, conheceu o marido, casou-se e teve duas filhas. Em 2018, iniciou os estudos superiores em Educação na Universidade Aberta, encorajada por Bruno Gonçalves, dirigente associativo da Letras Nómadas.[1][3][4]
Percurso
editarDefende a integração da comunidade cigana através da educação, assim como a promoção de políticas públicas que promovam o gosto e valorização da escola. [4][5]
Dinamizou o projeto Escolhe Amar + do Alto Comissariado para as Migrações.[5]
Em 2019, criou a Associação Unir Povos, dedicada à integração das comunidades roma e minorias a viver em Portugal.[6]
Começou a trabalhar na Rede Europeia Anti-Pobreza em 2019. Pautou o seu trabalho pela desconstrução de estereótipos associados à comunidade cigana no mundo laboral. [5]
Participa regularmente em debates sobre as consequências do racismo estrutural na precariedade laboral e sobre questões do colonialismo e colonialidade. [7][8]
Prémios e reconhecimentos
editarGanhou o prémio Cigana do Ano, da Associação Letras Nómadas em 2016; foi a segunda vez que uma mulher foi reconhecida com este prémio.[1]
Foi uma das doze mulheres portuguesas retratadas no documentário Histórias das Mulheres do Meu País, de Raquel Freire, em 2019. O documentário contou com o apoio da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade e foi exibido na RTP em março de 2021.[9][10][4]
Referências
editar- ↑ a b c d Miranda, Ana Cristina Pereira, Adriano. «As mulheres ciganas estão a fazer a sua pequena revolução». PÚBLICO. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ Pereira, Ana Cristina. «Associações ciganas apresentam cem queixas contra ódio na Net». PÚBLICO. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ a b «Ciganas com um pé na tradição e outro na universidade». www.dn.pt. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ a b c «"Nexo do universo, rainhas do agora": Histórias das Mulheres do Meu País». Gerador. 27 de março de 2021. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ a b c «Vozes Ciganas no Mercado de Trabalho (Parte II), Entrevistas»
- ↑ Pontos nos ii - etnia cigana, consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ «Mundo contra o racismo nas ruas e online, com a memória do apartheid». Afrolink. 21 de março de 2021. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ «Webinar Colonialismo e Colonialidade». Esquerda. Consultado em 5 de abril de 2021
- ↑ Vilela, Joana Stichini. «Raquel Freire. "Quis conhecer as mulheres do meu país, que é muito melhor do que as elites que o governam"». Observador. Consultado em 6 de abril de 2021
- ↑ «″Finalmente há mulheres feministas no Governo″». TSF Rádio Notícias. 7 de março de 2019. Consultado em 6 de abril de 2021