Squatina squatina
O tubarão-anjo ou peixe-anjo (Squatina squatina) é um peixe cartilaginoso do gênero Squatina.[1]
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 Em perigo crítico | |||||||||||||||
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 Distribuição em azul
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Essa espécie se encontra em perigo crítico.[2]
Distribuição
editarEsta espécie era um predador comum em profundidades de até 150 m em grandes áreas de seu habitat arenoso da plataforma costeira no Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e Mar Negro. [2]
A maior parte desta região está agora sujeita a intensa pesca; desde o nascimento, a espécie é altamente suscetível à captura acidental de pescarias que operam na maior parte de seu alcance e habitat.
A perda de habitat em algumas áreas como resultado do desenvolvimento comercial e turístico costeiro provavelmente também afetou esta espécie. A intensa exploração combinada com características limitantes da história de vida, como baixa produtividade, levaram a declínios dramáticos nos últimos 50 anos.[2] A espécie é agora extremamente rara na maior parte da sua distribuição, com exceção das Ilhas Canárias, que foram identificadas como uma fortaleza única para a espécie, onde os indivíduos são avistados regularmente por mergulhadores e pescadores.[3]
Descrição
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Um dos maiores membros de sua família, os Squatina squatina fêmeas podem atingir um comprimento de 2,4 m e os machos 1,8 m.
Com seu corpo excepcionalmente plano e grandes barbatanas peitorais, o tubarão-anjo se assemelha mais a uma grande raia do que a um tubarão.[4] Sua pele é cinza a marrom, salpicada de pequenas manchas brancas e pontos pretos.[5]
Os tubarões-anjo jovens também podem ter marcas brancas semelhantes a redes e manchas grandes e escuras, enquanto os adultos são mais simples. Possui projeções simples semelhantes a bigodes perto das narinas (barbilhões nasais), que são usados para saborear e sentir. Olhos grandes e redondos com pupilas verticais proporcionam uma boa visão geral, permitindo que o tubarão-anjo seja um predador de emboscada eficiente.[6]
Hábitos
editarDurante o dia, o tubarão-anjo geralmente fica imóvel no fundo do mar, enterrado sob uma camada de sedimento com apenas os olhos à mostra; ele caça por embuscada, avançando rapidamente sobre presas como peixes ósseos, lulas, e crustáceos. À noite, torna-se mais ativo e às vezes pode ser visto nadando acima do fundo.[7]
Referências
- ↑ «Report: Squatina squatina». ITIS - Integrated Taxonomic Information System. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ a b c IUCN (12 de julho de 2017). «Squatina squatina: Morey, G, Barker, J., Hood, A., Gordon, C., Bartolí, A., Meyers, E.K.M., Ellis, J., Sharp, R., Jimenez-Alvarado, D. & Pollom, R.: The IUCN Red List of Threatened Species 2019: e.T39332A117498371» (em inglês). doi:10.2305/iucn.uk.2019-1.rlts.t39332a117498371.en. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ Meyers, Eva K. M.; Tuya, Fernando; Barker, Joanna; Jiménez Alvarado, David; Castro-Hernández, José Juan; Haroun, Ricardo; Rödder, Dennis (dezembro de 2017). «Population structure, distribution and habitat use of the Critically Endangered Angelshark, Squatina squatina , in the Canary Islands». Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems (em inglês) (6): 1133–1144. doi:10.1002/aqc.2769. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ Lythgoe, J. N. (1992). Fishes of the sea : the North Atlantic and Mediterranean. G. I. Lythgoe 1st MIT Press ed ed. Cambridge, Mass.: MIT Press. OCLC 24066878
- ↑ Compagno, Leonard J. V. (2005). Sharks of the world. Marc Dando, Sarah L. Fowler. Princeton: Princeton University Press. OCLC 57718990
- ↑ Lythgoe, J. N. (1992). Fishes of the sea : the North Atlantic and Mediterranean. G. I. Lythgoe 1st MIT Press ed ed. Cambridge, Mass.: MIT Press. OCLC 24066878
- ↑ Compagno, Leonard J. V. (1984). Sharks of the world : an annotated and illustrated catalogue of shark species known to date. Rome: United Nations Development Programme. ISBN 978-92-5-101384-7. OCLC 12214754
Ligações externas
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Media relacionados com Squatina squatina no Wikimedia Commons- «263718» (em inglês). NCBI
