Tupinambis palustris
O teiú-palustre (Tupinambis palustris) é uma espécie de lagarto do gênero Tupinambis nativo das regiões cálidas do sudeste brasileiro.
Tupinambis palustris | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Taxonomia
editarEsta espécie foi descoberta em 2002 pelos zoólogos Paulo Roberto Manzani e Augusto Shinya Abe, na Usina Hidrelétrica Três Irmãos, na Região do Baixo Tietê, entre as cidades de Araçatuba e Pereira Barreto, no estado de São Paulo, Brasil.[1] No ano seguinte, Ayrton Klier Péres, em sua tese sobre o gênero, concluiu que T. palustris era um sinônimo júnior da espécie T. teguixin,[2] o que não foi correspondido por boa parte da comunidade herpetológica, refletido na página web The Reptile Database.[3] No ano de 2012 uma revisão, mediante as análises do DNA mitocondrial de toda a família Teiidae,[4] comprovou a polimorfia dos Tupinambis na qual se correspondia a dois clados de profunda divergência entre si. O T. palustris (junto a T. teguixin, T. longilineus e T. quadrilineatus) pertence ao clados do norte.[5] Esse clado morfologicamente difere do austral em que possui um único par de escamas loreais e uma textura suave nas escamas de todo o corpo.
Nomenclatura
Palustris é uma palavra em latim que significa "que vive nos pântanos" ou pantaneiro (palustre, em espanhol),e descreve o habitat natural desta espécie.
Características diagnósticas
editarO teiú-palustre se difere principalmente pela tonalidade terrosa nas suas partes posteriores. O padrão é de fundo negro salpicado com pequenas manchas acinzentadas. Manchas negras espaçam-se na superfície do palato e do pescoço. Possui grandes manchas negras no peito. Na coloração, esse lagarto se diferencia das outras espécies do grupo e das integrantes do gênero Salvator pela ausência de bandas transversais na parte posterior. O teiú-palustre difere dos T. quadrilineatus pela ausência de listras estreitas longitudinais de cor branco-amarelado nos flancos, e dos T. longilineus pela ausência de grandes bandas negras nos flancos.
Referências
- ↑ Manzani, Paulo Roberto and Abe, Augusto Shinya (2002). A new species of Tupinambis Daudin, 1803 from Southeastern Brazil (Squamata, Teiidae). Arquivos do Museu Nacional Rio de Janeiro 60 (4): 295-302.
- ↑ Péres, Jr., Ayrton Klier (2003). Sistemática e Conservação de Lagartos do Gênero Tupinambis (Squamata, Teiidae). Thesis, Universidade de Brasília, 192 pp.
- ↑ Tupinambis palustris Manzani & Abe, 2002 em The Reptile Database. Consultado em 28 de septembro de 2013.
- ↑ Harvey, M. B., Ugento, G. N., Gutberlet, R. L. (2012). Review of Teiid Morphology with a Revised Taxonomy and Phylogeny of the Teiidae (Lepidosauria: Squamata). Zootaxa 3459:1-156
- ↑ Fitzgerald, L. A., Cook, J. A., & Aquino, A. L. (1999). Molecular phylogenetics and conservation of Tupinambis (Sauria: Teiidae). Copeia, 894-905.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Tupinambis palustris», especificamente desta versão.