Ulisses Cortês
Ulisses da Cruz de Aguiar Cortês (em grafia antiga Ulisses da Cruz de Aguiar Cortez) GCC • GCRB (Castanheira de Pera, 5 de fevereiro de 1901 - 1975) foi um Ministro das Finanças português, entre 1965 e 1968.
Ulisses Cortês | |
---|---|
Ulisses Cortês. | |
Nascimento | 5 de fevereiro de 1901 Castanheira de Pera |
Morte | 20 de dezembro de 1975 (74 anos) |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | servidor público |
Distinções |
|
Assinatura | |
Biografia
editarMais novo de cinco filhos e filhas de Manuel Fernandes Cortês (Lousã, Serpins - ?) e de sua mulher (Castanheira de Pera, Castanheira de Pera) Maria Arminda de Morais da Cruz de Aguiar (Castanheira de Pêra, Castanheira de Pera, Bolo, 2 de Março de 1875 - ?), Ulisses Cortês licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Exerceu advocacia, tanto em Coimbra como na vila da Lousã, tendo sido Administrador do Concelho , Vice-Presidente da Câmara Municipal da Lousã e proprietário e Diretor do Jornal Alma Nova.
Casou em Lisboa, Benfica, a 10 de Julho de 1937 com Maria Helena Franco Bebiano Correia (Caldas da Rainha, Nossa Senhora do Pópulo, 6 de Abril de 1916 - ?), bisneta do 1.º Visconde de Castanheira de Pera, com geração.
Foi membro da comissão executiva da União Nacional e chefe do gabinete do Ministro da Justiça Manuel Rodrigues; assumiu, também, as funções de director-geral e secretário-geral (1942) deste ministério, e foi Deputado da Assembleia Nacional.
Em 2 de Agosto de 1950, Ulisses Cortês substitui Castro Fernandes na pasta da Economia, até 14 de Agosto de 1958. Teve como subsecretário de Agricultura ao agrónomo Domingos Rosado Victória Pires. Liberal, Cortês defende uma política de liberalização de preços, que tinha oposição junto do subsecretário de Estado do Comércio e Indústria, Jorge Jardim.
Entre 1953 e 1958, executou o 1.º Plano do Fomento, considerado uma iniciativa modernizadora da Lei de Reconstituição Económica (1935); promove a construção da Siderurgia Nacional e projecta uma desburocratização dos serviços públicos ministeriais.
A 2 de Junho de 1956 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[1]
Em 1959, Ulisses Cortês é o novo administrador-geral da Caixa Geral de Depósitos, chegando a presidente do Conselho de Administração dessa entidade bancária.
De 14 de Junho de 1965 a 19 de Agosto de 1968, Cortês regressa à vida política como Ministro das Finanças.
Recebeu também Grã-Cruz do Mérito da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha Ocidental e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil.[2]
Obras
editarReferências
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Ulisses Cruz de Aguiar Cortez". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ DA CRUZ, Mário Pinho (2006). «Dos Secretários de Estado dos Negócios da Fazenda aos Ministros das Finanças 1788-2006 - Ministério das Finanças». purl.sgmf.gov.pt. Lisboa: SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. p. 342. Consultado em 16 de janeiro de 2025
- Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XIV, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004
Ligações externas
editar
Precedido por António Manuel Pinto Barbosa |
Ministro das Finanças 1965- 1968 |
Sucedido por João Augusto Dias Rosas |