Unidos de Jucutuquara
O Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Unidos de Jucutuquara é uma escola de samba brasileira de Vitória, Espírito Santo, fundada em 29 de janeiro de 1972, no bairro de Jucutuquara, originalmente como bloco carnavalesco.
Jucutuquara | |
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Fundação | 29 de janeiro de 1972 (52 anos) |
Escola-madrinha | Portela |
Cores | |
Símbolo | Coruja |
Bairro | Jucutuquara |
Presidente | Ewerton Gigante |
Desfile de 2025 | |
Enredo | Pulsar da Vida |
Posição de desfile | 1ª escola a desfilar |
História
editarFundação
editarFoi fundado em um terreiro do bairro em 1972 por nomes conhecidos na região, tais como Ismail Gonçalves, Guilherme Monteiro Alves, Mano Gim, Adilson Ribeiro da Silva (Mestre Ditão) e outras figuras históricas do bairro. O Bloco Carnavalesco Unidos de Jucutuquara em seu início não havia enredo, e os integrantes (só homens) saiam todos de tamanco, vestindo roupas que se assemelhavam a vestimentas femininas, apenas por brincadeira, depois a fantasia oficial passou a ser de pescador e com o passar do tempo foram surgindo outras fantasias e as mulheres começaram a participar do bloco.
A partir de 1980 o bloco começou a participar dos concursos, sendo campeão por cinco anos consecutivos, dessa forma a Prefeitura de Vitória (Espírito Santo) sugeriu, em 1986, a transformação do bloco em escola de samba, ganhando a denominação atual. No seu primeiro desfile como escola de samba, a Unidos de Jucutuquara foi a grande campeã do segundo grupo e em seu primeiro desfile no 1° Grupo já conseguiu o vice-campeonato.[1]
No ano de 1989, há a primeira eleição direta para presidente da Escola de Samba, embalada pelos ventos da redemocratização brasileira. Sendo candidatos o Alarico Duarte, apoiado pela diretoria, e, Luiz Fernando Barbosa Santos, candidato identificado com as bases da escola, principalmente, pela bateria do qual era egresso. Assim, é eleito o Luiz Fernando com o slogan "Raça, Luiz Fernando a voz das massas", fazendo um desfile memorável, pelas mãos do carnavalesco João Marcos, com o enredo "Rei por um dia" com uma narrativa sobre os sentimentos do folião quando estava no momento mágico do desfile.[2]
Por razões políticas com a então Associação Capixaba das Escolas de Samba (ACES), esta por não aceitar a evolução de uma nova força do carnaval para competir com a Novo Império, penaliza a escola sob o argumento dos empurradores de carro não estarem uniformizados, item sequer presente no regulamento do carnaval. A Unidos de Jucutuquara se insurge e, organiza uma transformação na ACES voltada para a imparcialidade e transparência, em nome da construção do carnaval. Apoiam o representante da Unidos da Piedade para a presidência e, se preparam fortemente para o carnaval de 1990.
No carnaval de 1990, a Unidos de Jucutuquara inova com a constituição de uma Comissão de Carnaval, constituída por Sueli Celestino, Robson Paysan, Tadeu Campostrini e Lucio Cezar, criando o enredo, tema antes de estrita responsabilidade do carnavalesco, e desenvolvem um enredo sobre a formação da identidade do povo capixaba, usando como elemento da narrativa o maior símbolo desta identidade, a culinária! Assim, a torta capixaba que, antes era um elemento voltado para a alimentação, passa a alimentar o sonho do primeiro campeonato da Escola de Samba.[2]
Com um figurino altamente identificado com o enredo, a escola sagrou-se campeoníssima, com enorme reconhecimento da imprensa e dos críticos do carnaval, inclusive da intelectualidade que enaltece o pioneirismo da Jucutuquara ao romper com o ciclo de enredos copiados das escolas do Rio de Janeiro e fantasias usadas no carnaval por aquelas, utilizados pela maioria das demais escolas de samba de Vitória.
Assim a Jucutuquara se consagra como uma forte e estruturada escola de samba sob a presidência de Luiz Fernando Barbosa Santos, que estrutura a escola com presidentes de ala e com uma forte presença da comunidade no processo decisório da agremiação carnavalesca, ainda embalado pelo compromisso de democratização da Escola e do fortalecimento institucional a partir da comunidade, impulsionado pelos ventos da redemocratização brasileira.
Entre 1993 e 1997, não houve desfiles no Carnaval de Vitória, depois deste grande hiato, a agremiação voltou em 1998 em um desfile não competitivo com o enredo "Retorno: Carnaval, A Alegria Está de Volta", foi um grande desfile, o samba, de Zé Kuruba, é cantado até hoje como samba exaltação da agremiação.
Após esse período, sob a presidência de Rogério Sarmento, a Unidos de Jucutuquara foi tetracampeã (2006, 2007, 2008 e 2009) do Carnaval de Vitória. Com isso, a escola totaliza sete títulos (1990, 2002, 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009) e cinco títulos de vice-campeã (1988, 1989, 2005, 2015 e 2023), em alguns títulos, a Jucutuquara, contou com o carnavalesco carioca Orlando Júnior.
Em 2009, com o enredo sobre o Convento da Penha obteve o tetracampeonato. No ano seguinte, a escola perdeu o carnavalesco Orlando Júnior, que foi para a Independente de Boa Vista e trouxe o carnavalesco Flávio Campello.[3] que desenvolveu o enredo O Espírito Santo Azul. O desfile acabou sendo atrasado por outras agremiações que não se posicionaram no tempo determinado pelo regulamento. A situação demorou quase duas horas, para ser resolvida[4] que culminou na 5º colocação.
Para 2011, a direção trouxe de volta o carnavalesco Orlando Júnior.[5] Em 2012, a diretoria da escola chegou a manifestar a possibilidade de não desfilar, devido a dívidas de carnav
ais passados.[6] Após o pedido de licença do então presidente Braulino Gomes da Silveira, a escola passou a ser presidida interinamente pelo Conselho Deliberativo, que garantiu o desfile[7] sobre Parintins e seus bois.[8] Naquele ano, chegou a anunciar Kyscila Barcellos, como rainha de bateria,[9] mas pouco antes do desfile esta substituída por Tatiana Paysan, que havia passado a coroa, mas foi novamente convidada para o Desfile.[10]
Para o ano de 2015, os principais segmentos da escola tiveram alterações, a começar pela Comissão de Frente, que ficou ao cargo de Andrezinho Castro, coreógrafo multipremiado. Este pediu dispensa da escola para seguir com seu trabalho profissionalmente no carnaval com a sua Companhia de Dança. Pouco antes do desfile, a escola perdeu seu presidente e fundador Mestre Ditão, que infartou.[11]
Em 2016 a escola desfilou com um enredo sobre a cidade de Vitória, na qual garantiu o vice-campeonato.[12]
Década de 2010
editar“É para retratar mesmo os efeitos das matas, onde os negros se refugiavam para lutar e proteger o quilombo de Ambrósio. Os negros fujões, os brancos que não podiam pagar pelos seus impostos. O Ambrósio era como um coração de mãe, agregava a todos”
Petterson Alves
- 2018: "Ambrósio"
Em 2018, com a contratação de Petterson Alves, a agremiação anunciou que seu enredo seria sobre Ambrósio, o escravo que comprou sua liberdade, e ajudou outros escravos a serem libertados. [13] Com a saída de Kleber Simpatia, a agremiação contratou Ricardinho de Oliveira, conhecido pelo seus longos anos na Mocidade Unida da Glória. Além disso, a escola contratou Junior Caprichosos como mestre de bateria.
As fantasias da agremiação, contavam com elementos que relembravam África, como explicou o carnavalesco.
- 2019: "O Rosário do Bispo e Seu Delirante Inventário do Universo"
Com a volta de Rogério Sarmento na presidência da agremiação, a escola anuncia que Orlando Júnior voltaria a posição de carnavalesco na agremiação, além disso, Kleber Simpatia também se tornaria intérprete da agremiação mais uma vez. O enredo, contaria a história de Bispo do Rosário, artista plástico sergipano. [14] A agremiação também desligou Mestre Serginho da bateria, o repondo com Junior Caprichosos. [14]
A agremiação foi a última a desfilar e levantou todo o Sambão do Povo, mas só conseguiu chegar ao 4º lugar. [15]
Década de 2020
editar- 2020: "Griot"
Após o carnaval de 2019, a agremiação desligou o carnavalesco Orlando Júnior, contratando a dupla de irmãos Jorge Mayko e Vanderson César, que não muito depois, viriam a anunciar o enredo, Griot. O enredo prometia desenvolver e contar sobre os anciões africanos, aqueles que preservam as histórias, mitos, canções, danças e tradições milenares dos povos africanos [16][17]
A Jucutuquara vai falar sobre os sábios, o anciãos africanos que têm essa missão de ensinar os mais novos através da oralidade. E a gente vai transportar isso para a música, a dança, a literatura, e valorizar o que o negro tem de melhor— Jorge Mayko
Pouco antes dos desfiles, a agremiação desligou Kleber Simpatia novamente, substituindo-o por Celso Júnior. [18] Nesse estado, a agremiação conquistou a 3ª posição naquele ano, recebeu também dois prêmios Faisão de Ouro de "Melhor enredo" e "Melhor conjunto de fantasias". [19][20][21]
- 2022: "O Povo Inteiro Vai Saber, É Jucutuquara Que Vem Lá!"
Depois da paralisação dos desfiles devido a Pandemia de COVID-19, a escola decidiu que iria comemorar seus 50 anos de história na avenida, com a renovação dos carnavalescos, a dupla desenvolveu o enredo "O Povo Inteiro Vai Saber, É Jucutuquara Que Vem Lá!", o nome, vem de um trecho do samba de 1988, composto por Zé Kuruba, e atual samba exaltação da agremiação. Na equipe musical, Junior Caprichosos foi desligado do cargo, dando espaço novamente a Serginho, ou "Cabeça", como mestre da bateria. Celso Júnior também viria a ser desligado, dando espaço a Igor Sorriso no cargo de intérprete.
O enredo contou parte da história do bairro, o samba fazia referência aos antigos bondes que tinham no bairro, a Pedra dos Dois Olhos, o Mercado São Sebastião, exaltando também, a agremiação. [22][23] Contudo, a agremiação ficou em 5º lugar naquele ano. [24]
- 2023: "Onde Ocê Foi Morar"
Para o ano de 2023, o cargo de carnavalesco foi esvaziado, mas não por muito tempo, já que Osvaldo Garcia não demoraria muito para ocupa-lo. O enredo também não levaria muito tempo para ser anunciado, "Onde Ocê Foi Morar" contaria a história dos retirantes nordestinos, que saiam do nordeste brasileiro com as roupas do corpo e viam ao Espírito Santo procurando uma vida melhor. [25] Na parte musical, Mestre Serginho e Igor Sorriso haviam sido desligados do cargo, com isso, abriram espaço para Glaydson Santos como mestre de bateria, e Danilo Cezar como intérprete.
A agremiação encantou o Sambão do Povo, e conquistou o segundo lugar naquele ano. [26][27]
- 2024: "Gassho: Caminhos de Sabedoria"
Ainda em 2023, o Carnaval de Vitória recebeu pela primeira vez os minidesfiles, [28] um projeto da LIESGE, na qual apresentou pela primeira vez seu enredo para 2024, "Gassho: Caminhos de Sabedoria",[29] o evento não foi competitivo, servindo apenas como uma curta prévia do que virá a ser mostrado no campeonato de 2024.
Com a equipe renovada, no carnaval de 2024, a agremiação levou o enredo "Gassho: Caminhos de Sabedoria", assinado pelo carnavalesco Osvaldo Garcia, no qual a agremiação homenageou e contou a história do Mosteiro Zen Morro da Vargem, que abriga o Buda de Ibiraçu, contando suas tradições e a história daqueles que vieram aqui, e construíram o mosteiro. A agremiação homenageou também todos os diferentes tipos do budismo em uma de suas alas. Uma surpresa para os torcedores, foi a coruja no abre-alas, que pela primeira vez em toda a história da agremiação, veio fantasiada. Vestida como um samurai, o mascote da agremiação perfumava a avenida com o cheiro de rosas utilizando um tipo de difusor de aromas. O abade do mosteiro, monge Daiju Bitti, acompanhou o desfile, e alega ter se emocionado com a homenagem feita pela agremiação. [30]
No entanto, a agremiação ficou em 5º lugar. Receberam também os prêmios Feras do Carnaval de "Melhor Escola" e "Melhor Comissão de Frente", e o Trófeu Capixabices para a ala de passistas. [31][32]
- 2025: "Pulsar da Vida"
Para 2025, com a troca de presidentes, a equipe da escola mudou. Na bateria, Mestre Genivaldo retorna ao cargo que deixou em 2016. Além disso, o carnavalesco carioca Orlando Júnior, tricampeão pela escola, foi recontratado depois de 5 anos fora da agremiação. A agremiação posteriormente anunciaria seu enredo, nomeado de "Pulsar da Vida", contando e exaltando as emoções que pulsam ao longo da vida. [33]
Símbolos
editarNome
A agremiação carrega o nome do bloco do qual se originou, Unidos de Jucutuquara, que se dá pelo nome do bairro da qual se originou, Jucutuquara e também, por a comunidade se considerar muito unida, a essência do bloco era a força das famílias e amigos unidos.
Cores
As cores da agremiação se deram devido a maioria dos fundadores torcerem para o Fluminense, carregando então as cores verde, vermelho, e branco.
Símbolo
Quando bloco, a Unidos de Jucutuquara carregava na sua bandeira um siri, mas quando se tornou uma agremiação oficial, passou a ter como símbolo a Coruja. A ideia da coruja como símbolo veio de uma lenda que dá nome ao bairro. Jucutuquara é uma corruptela indígena para jucu-ita-quera, que significa "Pássaro do buraco na pedra".[34] A lenda conta que na Pedra dos Dois Olhos, montanha que fica na região do bairro, corujas buraqueiras se abrigavam, dentro de dois grandes buracos que se assemelham a olhos. Sendo assim, a coruja se tornou símbolo tanto do bairro, como da escola.
Alcunhas
"Nação" é o apelido que a agremiação tem, apelido que não só serve para a agremiação mas também para a torcida, e também para a bateria. Apelido dado pela própria comunidade do bairro de Jucutuquara, que se denomina uma nação por serem unidos.
Carnavais
editarAno | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Intérprete | Ref. |
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1987 | Campeã | Acesso A | Debutei! Saudades do meu Bloco
Compositores: Tonico do Cavaco, Luiz Freire e Josué R. da Silva |
Lando de Olorum | Xavier | [2] |
1988 | Vice-campeã | Grupo Especial | Mistérios da Ilha, Revelados Pelas Cartas do Tarô
Compositores: Tonico do Cavaco, Luiz Freire e Josué R. da Silva |
Lando de Olorum | Xavier | [2] |
1989 | Vice-campeã | Grupo Especial | Rei por Um Dia
Compositores: Clemido Rocha Dias e Edilson Quintiliano |
João Marcos | Xavier | [2] |
1990 | Campeã | Grupo Especial | Na mistura da torta, a nossa mistura
Compositores: Clemido Rocha Dias e Edilson Quintiliano |
João Marcos | Xavier | [2] |
1991 | 4° lugar | Grupo Especial | Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma
Compositores: Francisco Velasco |
Neto | Xavier | [2][35] |
1992 | Desfile não competitivo | Grupo Especial | Simplesmente Maria | |||
Entre 1993 e 1997 não houve desfile oficial | [2] | |||||
1998 | Desfile não competitivo | Grupo Especial | Retorno: Carnaval, A Alegria Está de Volta
Compositores: Zé Kuruba |
|||
1999 | Desfile não competitivo | Grupo Especial | Guananira - Era Uma Vez Uma Ilha do Mel
Compositores: Francisco Velasco |
Carlão | Ciara | [36] |
2000 | Desfile não competitivo | Grupo Especial | Natércia Lopes - O Canto Que Encanta
Compositores: Fefeu, Robertinho da Ilha e Nego Déo |
Nego Déo | ||
2001 | Desfile não competitivo | Grupo Especial | Brasil, Se a Cor Não Pega, o Teu Cabelo Não Nega. Tu és Negro, Sim!
Compositores: Fefeu, Robertinho da Ilha e Nego Déo |
Nego Déo | ||
2002 | Campeã | Grupo Especial | A Noite, Seus Encantos e Mistérios
Compositores: Mestre Genivaldo, Marina Zanchetta, Eliel e Ewerton Fernandes |
Neto | Serginho Corrêa | [2] |
2003 | 9º lugar | Grupo Especial | Casaca
Compositores: Dílson D'Faria, Leandro e Daniel |
Neto | Xavier | [2] |
2004 | Campeã | Grupo Especial | Quantos mais caminhos houver, mais descaminhos haverá!
Compositores: Eliel, Marina Zanchetta, Serginho, Ewerton Fernandes e Sérgio Taka Taka |
Comissão de Carnaval (Sury de Souza, Arion Carlos, Edson Tadeu e Anclébio Júnior) |
Xavier | [2] |
2005 | Vice-campeã | Grupo Especial | Quem é você? As máscaras que ocultam também revelam.
Compositores: íbis Bernardo |
Sury de Souza | Xavier | [2] |
2006 | Campeã | Grupo Especial | Os Tambores de Jucutuquara Soam Nas terras dos Botocudos. Linhares, A Jóia do Rio Doce
Compositor: Íbis Bernardo |
Sury de Souza | Lauro da Andaraí | [2] |
2007 | Campeã | Grupo Especial | Caparaó Capixaba, Os Encantos da Montanha Sagrada
Compositores: Marina Zanchetta, Felipe Viana, João Vitor |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [2] |
2008 | Campeã | Grupo Especial | De Vitória à Samotrácia: Um Canto de Vitórias
Compositores: Ewerton Fernandes da Silva, Leonardo Pereira. |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [2] |
2009 | Campeã | Grupo Especial | Convento da Penha: O relicário de um povo Compositores: Ewerton Fernandes da Silva, Leonardo Pereira. |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [37] |
2010 | 5º lugar | Grupo Especial | O Espírito Santo Azul Compositor: Íbis Bernardo. |
Flávio Campello | Kleber Simpatia | [3][38] |
2011 | 4° lugar | Grupo Especial | Dá um tempo! Compositores: Diego Tavares, Thiago Bandeira, Thiago Daniel, Dilsom Marimba e Douglas Jacaré. |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [5][39] |
2012 | 5º lugar | Grupo Especial | Os Mistérios e Encantos da Ilha de Tupinambara
Compositores: Leley do Cavaco, Renilson Rodrigues, Gustavo Fernando |
Comissão de Carnaval | Kleber Simpatia | [40] |
2013 | 3º lugar | Grupo Especial | A Centenária Noite do Sabiá da Crônica: Entre Pássaros, Palavras, Chiquitas e Baianas
Compositores: Diego Tavares, Dilson Marimba, Marina Zanchetta, Thiago Daniel, Thiago Bandeira |
Sury de Souza | Kleber Simpatia | [41] |
2014 | 4º lugar | Grupo Especial | Oh Bahia, Ó
Compositores: Beto Azevedo, Jean Brito, Junior Oliveira, Neyzinho do Cavaco, Tuninho Azevedo |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [42] |
2015 | Vice-campeã | Grupo Especial | Itapemirim: Sob o caminho das águas, às suas ordens
Compositores: Arthur Nicolau, Gabriel Nicolau, Douglas Jacaré e Kaike Sant'anna |
Osvaldo Garcia | Kleber Simpatia | |
2016 | Vice-campeã | Grupo Especial | Vitória
Compositores: Rafael Mikaiá, Fernando Brito, Daniel Barbosa, Rico Bernardes |
Osvaldo Garcia | Kleber Simpatia | |
2017 | 5º lugar | Grupo Especial | Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma (Reedição de 1991) |
Osvaldo Garcia | Kleber Simpatia | [35][43] |
2018 | 6º lugar | Grupo Especial | Ambrósio
Compositores: Rafael Mikaiá, Roberth Melodia, Fernando Brito, Sandro Alan, Thiago Meiners, Victor Alves |
Petterson Alves | Ricardinho da MUG | [44][45] |
2019 | 4º lugar | Grupo Especial | O Rosário do Bispo e seu Delirante Inventário do Universo
Compositores: Igor De Boni, Kátia Maués, Leonardo Reis, Luiz Felipe |
Orlando Júnior | Kleber Simpatia | [46] |
2020 | 3º lugar | Grupo Especial | Griot
Compositores: Rafael Mikaiá, Roberth Melodia, Carlos Jarjura |
Jorge Mayko e Vanderson Cesar | Celso Júnior | |
Inicialmente adiados para o mês de julho, os desfiles do Carnaval 2021 foram cancelados devido a pandemia de Covid-19. | [47] | |||||
2022 | 5º lugar | Grupo Especial | O povo inteiro vai saber, é Jucutuquara que vem lá
Compositores: Rafael Mikaiá, Leandro Maciel, Cassius Macaé |
Jorge Mayko e Vanderson Cesar | Igor Sorriso | [48] |
2023 | Vice-Campeã | Grupo Especial | Onde Ocê Foi Morar?
Compositores: Rafael Mikaiá, Leandro Maciel, Gigi Da Estiva, Cassius Macaé |
Osvaldo Garcia | Danilo Cezar | [25] |
2024 | 5° lugar | Grupo Especial | Gassho: Caminhos de Sabedoria
Compositores: Rafael Mikaiá, Leandro Maciel, Gigi Da Estiva, Cassius Macaé |
Osvaldo Garcia | Danilo Cezar | [29] |
2025 | Grupo Especial | Pulsar da Vida
Compositores: Arthur Nicolau, Gabriel Nicolau, Kaike Santanna, Ariel Rodrigues, Vinicius Moraes |
Orlando Júnior | Edu Chagas |
Títulos
editarTítulos da Unidos de Jucutuquara | ||||
---|---|---|---|---|
Divisão | Títulos | Carnavais | Referências | |
Grupo Especial | 7 | 1990, 2002, 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009. | ||
Segunda Divisão | 1 | 1987 |
Premiações
editarPrêmios recebidos pela GRCES Unidos de Jucutuquara
Ano | Prêmio | Categoria/Premiação | Ref. |
---|---|---|---|
2018 | Faisão de Ouro | Ala de Velha Guarda | [49] |
2020 | Faisão de Ouro | Enredo e Conjunto de Fantasias | [19] |
2023 | Trófeu Capixabices dos minidesfiles | Bateria (Glaydson Santos) | |
2024 | Trófeu Capixabices | Ala de passistas | [32] |
Prêmio Feras | Melhor escola e comissão de frente | [50] |
Segmentos
editarPresidentes
editarNome | Mandato | Ref. |
---|---|---|
Luiz Fernando Barbosa Santos | 1989-1990 | |
Comissão (Falcão) | 1991-2000 | |
Bernadete Ladislau | 2001-2002 | |
Tonico do Cavaco | 2003 | |
Conselho Deliberativo (Falcão) | 2004 | |
Rogério Sarmento | 2005-2008 | |
Bernadete Ladislau | 2009-2010 | |
Braulino da Silveira | 2011-2012 | [6] |
Conselho Deliberativo (Guilherme) [nota 1] | 2012 | [7] |
Mestre Ditão | 2013-2015 | [11][51] |
Jorge Teixeira "Mano Gim" | 2016 | [52] |
Guilherme Monteiro | 2017-2018 | [43][45] |
Rogério Sarmento | 2019- 2024 | |
Ewerton Gigante | 2025 |
Diretores
editarAno | Diretor de Carnaval | Diretor geral de harmonia | Ref. |
---|---|---|---|
2013 | Kátia Galvão | Marinilce Pereira | |
2014-2016 | Anderson Ferreira e Armando Chafik | Marinilce Pereira | |
2017 | João Filipe | André Monteiro e Andrea Monteiro | [43] |
2018 | Leda Lima Barreto | Fabrício Bispo | [44][45] |
2019-2020 | Anderson Ferreira, Armando Chafik e Bernadete Ladislau | Marinilce Pereira | |
2022 | |||
2023 | Armando Chafik e Anderson Ferreira | Anselmo Adverse e Ivan Silva | |
2024 | Roni Alencastre | Anselmo Adverse | |
2025 | Leda Lima |
Coreógrafo
editarPeríodo | Nome | Ref. |
---|---|---|
1999-2014 | Andrezinho Castro | [53][53][54] |
2015 | Rodrigo Carvalho e Jorge Mayko | [55] |
2016-2017 | Jorge Mayko | [56][43] |
2018-2020 | Mauro Marques | [44] |
2022 | Jorge Mayko | |
2023 | Andrezinho Castro | |
2024 | Patrick Alochio | |
2025 | Giovana Gonzaga |
Mestre-Sala e Porta Bandeira
editarPrimeiro Casal
editarPeríodo | Nome | Ref. |
---|---|---|
2007-2009 | João Felipe e Andressa | |
2010-2011 | João Felipe e Ediane | |
2012-2014 | Bruno e Thalita | [57] |
2015 | Luzimar e Gessya Santana | |
2016-2017 | Juliander e Gessya Santana | [58][43] |
2018 | Max Dutra e Thais Oliveira | [44] |
2019 | Rafael Brito e Nay Nascimento | |
2020 | Vinicius Costa e Julia Mariano | |
2022 | Arthur Astori e Gessya Santana | |
2023 | Breno Lima Barreto e Gessya Santana | |
2024 | Wesklei Blank e Alana | |
2025 | Marina Zanchetta e Marcos Paulo |
Bateria
editarA bateria da escola é denominada de Bateria da Nação, atualmente, é chefiada por Mestre Genivaldo. A bateria da agremiação já levou outros nomes, como "Bateria Cadenciada" na época de Mestre Edmilson, carinhosamente apelidado de Mestre Fumaça.
Mestres
editarPeríodo | Mestre | Diretor Geral | Ref. |
---|---|---|---|
1972-2002 | Mestre Ditão | ||
2003-2004 | Mestre Genivaldo | ||
2005-2008 | Mestre Ditão | Mestre Edmilson | |
2009-2010 | Mestre Edmilson | ||
2011-2016 | Mestre Genivaldo | ||
2017-2018 | Mestre Serginho | ||
2019-2020 | Junior Caprichosos | ||
2021-2022 | Mestre Serginho | ||
2023-2024 | Glaydson Santos | Felipe Del Antonio | [59] |
2025 | Mestre Genivaldo |
Corte da Bateria
editarPeríodo | Rainha | Madrinha | Rei | Ref. |
---|---|---|---|---|
1999 - 2009 | Tatiana Paysan | [10] | ||
2010 | Gisele Simon | |||
2011 - 2014 | ||||
2015 - 2017 | Lorena Bragatto | [43] | ||
2018 | Luiza Monteiro | [60][44] | ||
2019 - 2020 | Schyrley Moura | Leonardo Bremenkamp | ||
2022-2025 |
Intérpretes
editarPeríodo | Nome | Ref. |
---|---|---|
2003-2005 | Xavier | |
2006 | Lauro da Andaraí | |
2007-2017 | Kleber Simpatia | |
2018 | Ricardinho da MUG | |
2019 | Kleber Simpatia | |
2020 | Celso Júnior | |
2022 | Igor Sorriso | |
2023-2024 | Danilo Cezar | |
2025 | Edu Chagas |
Quadra
editarA atual quadra da Unidos de Jucutuquara originalmente era um clube, conhecido como Anchieta Social Clube, o local passou a servir como quadra da escola, hospedando eventos e ensaios, e passando a ser conhecido como Arena Coruja, a área também contava com um espaço pra eventos. A quadra fica localizada na Av. Paulino Muller, 1409 em Cruzamento, Vitória.
Nos tempos de bloco, existia uma parceria com a família Varejão que deixava o bloco ensaiar na quadra da Escola Olho Vivo.
Em 2018 e 2023, a Prefeitura de Vitória em parceria com a escola, cedeu um espaço conhecido como Mercado São Sebastião que além de ser patrimônio histórico, estava sem utilização. Em parceria também com a associação de moradores do bairro, a escola passou a oferecer oficinas de ritmistas, e também começou a fazer alguns ensaios de bateria por lá, fazendo com que a escola tivesse grande influência em ações sociais dentro da própria comunidade.
Para 2025, a agremiação decide reformar e retornar todas suas atividades ao Anchieta Social Clube.
Discografia
editarAlém das aparições nos álbuns e CD's de samba-enredo, a agremiação também lançou singles de forma independente da LIESGE.
- 2012 - A Centenária Noite do Sabiá da Crônica
- 2016 - Vitória (Ao Vivo)
- 2017 - Ambrósio (Ao Vivo)
- 2018 - O Rosário do Bispo e Seu Delirante Inventário do Universo (Ao Vivo)
- 2019 - Griot
Referências
- ↑ «Unidos de Jucutuquara». Brasil Carnaval. Consultado em 30 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2009
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o «Unidos de Jucutuquara». Brasil Carnaval. Consultado em 30 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2009
- ↑ a b Viva Samba. «FLÁVIO CAMPELLO APRESENTA OS FIGURINOS 2010 PARA DIRETORIA DA UNIDOS DE JUCUTUQUARA». Consultado em 24 de novembro de 2010
- ↑ Folha de Vitória (7 de fevereiro de 2010). «Após confusão, Jucutuquara faz desfile impecável e é favorita ao título». 4h59. Consultado em 8 de janeiro de 2012
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Ligações externas
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Notas
- ↑ Segundo a fonte Gazeta Online, o presidente interino foi Guilherme Monteiro Alves.