Urutau-comum

espécie de urutau (ave)

Nictíbio-comum[2] ou urutau-comum[3] (Nyctibius griseus) é uma ave da família dos nictibídeos. Conhecido também como urutau, mãe-da-lua, urutau-pequeno,[4] urutágua, kúa-kúa e uruvati (nomes indígenas – Mato Grosso). O nome urutau é de origem tupi e significa “ave fantasma”. O urutau-comum é encontrada da região da Costa Rica à Bolívia e em todo o Brasil, bem como na Argentina e no Uruguai[5]. Tais aves chegam a medir 37 cm de comprimento e possuem plumagem variando entre marrom ou cinzento e peito com desenho negro.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaUrutau-comum

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Nyctibiiformes
Família: Nyctibiidae
Género: Nyctibius
Espécie: N. griseus
Nome binomial
Nyctibius griseus
(Gmelin, 1789)
Distribuição geográfica

São aves antigas, já viviam no Brasil e na Jamaica desde a última Era do Gelo, com base em registros fósseis encontrados em Minas Gerais.[6]

Ecologia

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O urutau-comum é uma ave insetívora noturna, que caça partindo de cima de um poleiro, como um picanço ou papa-mosca. Durante o dia, empoleira-se, geralmente sobre um toco de árvore, onde se torna quase totalmente invisível, mimetizando-se ao toco e ali permanecendo completamente imóvel. Se perturbado por animais maiores, como os sagüis comuns (Callithrix jacchus), pode quebrar sua camuflagem e tentar espantá-los.[7]


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O urutau-comum é a única espécie da família com registros de migração.[8]

Subespécies

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São reconhecidas duas subespécies:[9]

  • Nyctibius griseus griseus (Gmelin, 1789) ocorre da Colômbia até as Guianas, nas Ilhas de Trinidad e Tobago, no Brasil e no Norte da Argentina;
  • Nyctibius griseus panamensis (Ridgway, 1912) ocorre da Nicarágua e Sudoeste da Costa Rica até o Noroeste da Venezuela e Oeste do Equador.

Referências

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IUCN
  2. «Nyctibiidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024 
  3. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  4. Avibase
  5. Mãe-da-lua (Nyctibius griseus) publicado por " Ornithos Escola" (2016)
  6. Costa, Thiago Vernaschi Vieira da; Donatelli, Reginaldo José (2009). «Osteologia craniana de Nyctibiidae (Aves, Caprimulgiformes)». Papéis Avulsos de Zoologia: 257–275. ISSN 0031-1049. doi:10.1590/S0031-10492009002100001. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  7. de Lyra-Neves et al. (2007)
  8. DeGroote, Lucas W.; Hingst‐Zaher, Erika; Moreira‐Lima, Luciano; Whitacre, James V.; Slyder, Jacob B.; Wenzel, John W. «Citizen science data reveals the cryptic migration of the Common Potoo Nyctibius griseus in Brazil». Ibis (em inglês) (n/a). ISSN 1474-919X. doi:10.1111/ibi.12904. Consultado em 7 de janeiro de 2021 
  9. «mãe-da-lua (Nyctibius griseus) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2021 
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