Usuária:MCarrera (NeuroMat)/Testes/TeX

Screenshot do TeXnicCenter, uma IDE para o TeX em ambiente Windows.

O TeX é um sistema de tipografia desenhado e escrito principalmente por Donald Knuth[1] e lançado em 1978. Junto com a linguagem para a descrição de fontes Metafont e

a família de tipos de letras Computer Modern, o TeX foi projetado tendo em vista dois objetivos principais: permitir que qualquer pessoa produza livros de alta qualidade com o mínimo esforço e fornecer um sistema produza exatamente os mesmos resultados em todos os computadores em qualquer momento.[2] O TeX é um software livre, o que o torna mais acessível a um número maior de pessoas.

O TeX é uma alternativa conhecida para se digitar fórmulas matemáticas complexas, apontada como um dos sistemas de tipografia mais sofisticados do mundo.[3] O TeX é popular na academia, especialmente em matemática, ciências da computação, economia, engenharia, física, estatística e psicologia quantitativa. O TeX tem desbancado o Unix Troff, outro sistema de formatação usado em muitas instalações Unix. O TeX também é usado para muitas outras tarefas de tipografia, especialmente na forma de LaTeX, ConTeXt, entre outros pacotes. O MIME Type amplamente usado para TeX is application/x-tex. No sistema de tipografia, seu nome é sintetizado como TeX.

História

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Quando o primeiro volume de The Art of Computer Programming de Donald Knuth foi publicado em 1968[4], o livro tinha sido tipografado com uma composição de metal quente da Monotype Corporation. Este método datado do século XIX tinha um bom estilo clássico, que agrava Knuth. Quando a segunda edição foi publicada em 1976, todo o trabalho precisou ser tipografado novamente porque a tecnologia da Monotype Corporation tinha sido substituída pela fotocomposição e as fontes originais não estavam mais disponíveis.[5] Quando Knuth recebeu as provas da nova versão em 30 de março de 1977, ele as achou terríveis.[6] Naquela época, Knuth viu pela primeira vez a saída de um sistema de tipografia digital de alta qualidade e se interessou pela tipografia digital. O desapontamento com as provas deram a Knuth a motivação final para resolver o problema de uma vez por todas, com o desenvolvimento do seu próprio sistema de tipografia. Em 13 de maio de 1977, ele escreveu um memorando para si mesmo descrevendo as características básicas do TeX.[7]

Knuth planejou terminar o memorando em seu sabático em 1978, mas a linguagem ficou pronta em 1989, mais de dez anos depois. Guy Steele estava em Stanford durante o verão norte-americano de 1978, quando Knuth estava desenvolvendo a primeira versão do TeX. Quando Steele retornou para Massachusetts Institute of Technology no outono do mesmo ano, ele reescreveu a entrada / saída do TeX para ser executado no sistema operacional Incompatible Timesharing System (ITS). A primeira versão do TeX foi escrita na linguagem de programação SAIL para ser executado em um PDP-10, no sistema operacional de Stanford WAITS. Para as últimas versões do TeX, Knuth inventou o conceito de literate programming, uma forma de produzir código-fonte compilável e documentação tipografada em TeX a partir do mesmo arquivo original. A linguagem utilizada é denominada WEB e produz programas em DEC PDP-10 Pascal.

Uma nova versão do TeX, reescrita a partir do zero e chamada de TeX82, foi lançada em 1982. Entre outras mudanças, o algoritmo de hifenização original foi substituído por um novo algoritmo escrito por Frank Liang. O TeX82 também usa aritmética de ponto fixo em vez de ponto flutuante para garantir a reprodutibilidade dos resultados em diferentes hardwares[8] e inclui um programa de linguagem Turing completo depois do lobby intenso de Steele.[9] Em 1989, Knuth lançou novas versões do TeX e do METAFONT.[10] Apesar do desejo de manter estável o TeX, Knuth percebeu que 128 diferentes caracteres para a entrada de texto não eram suficientes para acomodar línguas estrangeiras. Então, a principal mudança na versão 3.0 do TeX é a capacidade de trabalhar com entradas 8-bit, permitindo 256 diferentes caracteres na entrada de texto.

Desde a versão 3.0, o TeX tem usado uma versão idiossincrática de um sistema numérico, em que atualizações têm sido indicadas pela adição de um dígito extra no final do decimal. Então, o número da versão se aproxima assintoticamente de  . Isto é reflexo do fato que o TeX agora é muito estável (apenas pequenas atualizações são antecipadas). A versão atual do TeX é 3.14159265, tendo sido atualizada pela última vez em 12 de janeiro de 2014.[11] O design foi congelado depois da versão 3.0, sem a adição de novos recursos ou alterações fundamentais. Portanto, as versões mais recentes conterão somente correções de bugs.[12] Da mesma forma, versões de METAFONT depois da versão 2,0 abordam assintoticamente   (mudanças similares serão aplicadas após o falecimento de Knuth).

Uma vez que o código-fonte do TeX está em domínio público, outros programas podem e são explicitamente encorajados a melhorar o sistema. Entretanto, os programas são obrigados a usar outro nome para distribuir o TeX modificado, o que significa que o código-fonte pode evoluir continuadamente. Por exemplo, o projeto Omega foi desenvolvido depois de 1991 principalmente para melhorar a capacidade tipográfica multilíngua do TeX. Knuth criou versões modificadas não oficiais como TeX-XeT, que permite o usuário misturar textos escritos em sistemas de escrita da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda no mesmo documento.[13]

Sistema de tipografia

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Os comandos do TeX comumente começam com uma barra inversa e são agrupados com colchetes. Praticamente todas as propriedades sintáticas do TeX podem ser modificadas rapidamente, o que torna a entrada do TeX difícil de ser analisada. O TeX é uma linguagem baseada em macros e tokens: muitos comandos, incluindo a maioria dos definidos pelo usuário, são expandidos rapidamente até que permaneçam apenas tokens não expansíveis, que são então executados. A expansão em si é praticamente livre de efeitos colaterais. A recursão de cauda de macros não tem memória e as construções if-then-else estão disponíveis. Isto faz do TeX uma linguagem Turing completa mesmo em nível de expansão.[14] O sistema pode ser dividido em quatro estágios.

No primeiro estágio, os caracteres são lidos a partir de um arquivo de entrada e atribuídos a um código de categoria (às vezes chamado de catcode, para abreviar). As combinações de barras invertidas (caractere de categoria zero) seguidas por letras (caracteres de categoria 11) ou um único outro caractere são substituídos por um token de sequência de controle. Este estágio é como uma análise lexical, embora não forme números a partir de dígito. No segundo estágio, as sequências de controle expansíveis (como condicionais de macros) são substituídas por seu texto de substituição. No terceiro estágio, há o fluxo de caracteres (incluindo caracteres com significado especial) e sequências de controle não expansíveis (normalmente comandos de atribuição ou comandos visuais). Neste estágio os caracteres são montados em um parágrafo. O algoritmo de quebra de parágrafo do TeX funciona otimizando pontos de interrupção em todo o parágrafo. No quarto estágio, a lista vertical de linhas e e outros materiais em páginas são quebrados.

O TeX tem conhecimento preciso do tamanho de todos os caracteres e símbolos. Usando esta informação, calcula a disposição ideal de letras por linha e linhas por página. Então, produz um arquivo DeVice Independent (DVI) com as localizações finais de todos os caracteres. O sistema base do TeX compreende cerca de 300 comandos, chamados de primitives.[15] Estes comandos de baixo nível são raramente usados diretamente pelos usuários e a maioria das funcionalidades é fornecida por formatos de arquivos (imagens de memória predispostas do TeX depois do carregamento de grandes coleções de macro). O formato padrão original de Knuth, que adiciona cerca de 600 comandos, é o Plain TeX.[16] O formato mais usado é o LaTeX, desenvolvido originalmente por Leslie Lamport, que incorpora estilos de documentos para livros, cartas, slides, entre outros, e adiciona suporte para referência e numeração automática de seções e equações. Outro formato amplamente utilizado AMS-TeX é produzido pela American Mathematical Society e fornece muitos comandos mais fáceis de usar, que podem ser alterados por diários para se adequarem ao estilo de diferentes publicações. A maioria dos recursos do AMS-TeX pode ser usada no LaTeX por meio de pacotes AMS. Isto é então referido como AMS-LaTeX. Outros formatos incluem ConTeXt, usado principalmente para editoração e redação eletrônica, sobretudo por Hans Hagen na Pragma.

Funcionamento

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Uma página produzida com TeX com o macros LaTeX.

Um exemplo de Programa Olá Mundo em TeX é:

Hello, World
\bye          % marks the end of the file; not shown in the final output

Isto pode estar em um arquivo myfile.tex, na medida em que .tex é uma extensão de arquivo comum em arquivos TeX. Por padrão, tudo que segue um sinal de porcentagem em uma linha é um comentário, ignorado pelo TeX. Executar TeX neste arquivo (por exemplo, digitando tex myfile.tex em um interpretador de linha de comando ou chamando-o a partir de uma interface gráfica de usuário) criará um arquivo de saída chamado de myfile.dvi, representando o conteúdo da página em um formato DVI. Então, um arquivo DVI pode ser visto na tela ou convertido em um formato adequado para qualquer uma das várias impressoras para as quais existia um driver de dispositivo (o suporte à impressora geralmente não era um recurso dos sistemas operacionais no momento em que o TeX foi criado). Knuth disse que não há nada inerente no TeX que exija DVI como formato de saída. Todas as versões posteriores do TeX, nomeadamente pdfTeX, XeTeX e LuaTeX, tinham suporte de saída diretamente para PDF.

Exemplo matemático

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O TeX fornece uma sintaxe de texto diferente, especificamente para fórmulas matemáticas. Por exemplo, a fórmula quadrática (que é a solução da equação quadrática) aparece como:

Marcação Renderiza como
A fórmula quadrática é $-b \pm \sqrt{b^2 - 4ac} \over 2a$ \bye

 

A fórmula é impressa de maneira que uma pessoa possa escrever à mão ou tipografar a equação. Em um documento, a entrada no modo de matemática é feita começando com um símbolo $, depois inserindo uma fórmula na sintaxe TeX e encerrando novamente com outro símbolo $. Em tom de brincadeira, Knuth explicou que ele escolheu o cifrão para indicar o início e fim do modo matemático no TeX, porque tipografar matemática deveria ser tradicionalmente caro. Display mathematics (matemática apresentada centrada em uma nova linha) é semelhante, mas usa dois símbolos ($$) em vez de um único símbolo ($). Por exemplo, o caso acima com a fórmula quadrática:

Marcação Renderiza como
A fórmula quadrática é $$-b \pm \sqrt{b^2 - 4ac} \over 2a$$ \bye
 
 

Novel aspects

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The TeX software incorporates several aspects that were not available in, or were of lower quality in, other typesetting programs at the time when TeX was released. Some of the innovations are based on interesting algorithms, and have led to several theses for Knuth's students. While some of these discoveries have now been incorporated into other typesetting programs, others, such as the rules for mathematical spacing, are still unique.

Mathematical spacing

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Tipografia de texto matemático usando TeX e a fonte AMS Euler.

Since the primary goal of the TeX language is high-quality typesetting for publishers of books, Knuth gave a lot of attention to the spacing rules for mathematical formulae.[17][18] He took three bodies of work that he considered to be standards of excellence for mathematical typography: the books typeset by Addison-Wesley Publishing's house (the publisher of The Art of Computer Programming), in particular the work of Hans Wolf and Joseph Louis Lagrange (thermodynamics innovation, +1856); editions of the mathematical journal Acta Mathematica dating from around 1910; and a copy of Indagationes Mathematicae, a Dutch mathematics journal. Knuth looked closely at these printed papers to sort out and look for a set of rules for spacing.[19] While TeX provides some basic rules and the tools needed to specify proper spacing, the exact parameters depend on the font used to typeset the formula. For example, the spacing for Knuth's Computer Modern fonts has been precisely fine-tuned over the years and is now set; but when other fonts, such as AMS Euler, were used by Knuth for the first time, new spacing parameters had to be defined.[20]

The typesetting of Math in TeX is not without criticism, particularly with respect to technical details of the font metrics, which were designed in an era when significant attention was paid to storage requirements. This resulted in some "hacks" overloading some fields, which in turn required other "hacks." On an aesthetics level, the rendering of radicals has also been criticized.[21] The OpenType math font specification largely borrows from TeX, but has some new features/enhancements.[22][23][24]

Hyphenation and justification

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In comparison with manual typesetting, the problem of justification is easy to solve with a digital system such as TeX, which, provided that good points for line breaking have been defined, can automatically spread the spaces between words to fill in the line. The problem is thus to find the set of breakpoints that will give the most visually pleasing result. Many line breaking algorithms use a first-fit approach, where the breakpoints for each line are determined one after the other, and no breakpoint is changed after it has been chosen.[25] Such a system is not able to define a breakpoint depending on the effect that it will have on the following lines. In comparison, the total-fit line breaking algorithm used by TeX and developed by Donald Knuth and Michael Plass considers all the possible breakpoints in a paragraph, and finds the combination of line breaks that will produce the most globally pleasing arrangement.

Formally, the algorithm defines a value called badness associated with each possible line break; the badness is increased if the spaces on the line must stretch or shrink too much to make the line the correct width. Penalties are added if a breakpoint is particularly undesirable: for example, if a word must be hyphenated, if two lines in a row are hyphenated, or if a very loose line is immediately followed by a very tight line. The algorithm will then find the breakpoints that will minimize the sum of squares of the badness (including penalties) of the resulting lines. If the paragraph contains   possible breakpoints, the number of situations that must be evaluated naively is  . However, by using the method of dynamic programming, the complexity of the algorithm can be brought down to   (see Big O notation). Further simplifications (for example, not testing extremely unlikely breakpoints such as a hyphenation in the first word of a paragraph) lead to an efficient algorithm whose running time is almost always of order  . A similar algorithm is used to determine the best way to break paragraphs across two pages, in order to avoid widows or orphans (lines that appear alone on a page while the rest of the paragraph is on the following or preceding page). However, in general, a thesis by Michael Plass shows how the page breaking problem can be NP-complete because of the added complication of placing figures.[26] TeX's line breaking algorithm has been adopted by several other programs, such as Adobe InDesign (a desktop publishing application)[27] and the GNU fmt Unix command line utility.[28]

If no suitable line break can be found for a line, the system will try to hyphenate a word. The original version of TeX used a hyphenation algorithm based on a set of rules for the removal of prefixes and suffixes of words, and for deciding if it should insert a break between the two consonants in a pattern of the form vowelconsonantconsonantvowel (which is possible most of the time).[29] TeX82 introduced a new hyphenation algorithm, designed by Frank Liang in 1983, to assign priorities to breakpoints in letter groups. A list of hyphenation patterns is first generated automatically from a corpus of hyphenated words (a list of 50,000 words). If TeX must find the acceptable hyphenation positions in the word encyclopedia, for example, it will consider all the subwords of the extended word .encyclopedia., where . is a special marker to indicate the beginning or end of the word. The list of subwords includes all the subwords of length 1 (., e, n, c, y, etc.), of length 2 (.e, en, nc, etc.), etc., up to the subword of length 14, which is the word itself, including the markers. TeX will then look into its list of hyphenation patterns, and find subwords for which it has calculated the desirability of hyphenation at each position. In the case of our word, 11 such patterns can be matched, namely 1c4l4, 1cy, 1d4i3a, 4edi, e3dia, 2i1a, ope5d, 2p2ed, 3pedi, pedia4, y1c. For each position in the word, TeX will calculate the maximum value obtained among all matching patterns, yielding en1cy1c4l4o3p4e5d4i3a4. Finally, the acceptable positions are those indicated by an odd number, yielding the acceptable hyphenations en-cy-clo-pe-di-a. This system based on subwords allows the definition of very general patterns (such as 2i1a), with low indicative numbers (either odd or even), which can then be superseded by more specific patterns (such as 1d4i3a) if necessary. These patterns find about 90% of the hyphens in the original dictionary; more importantly, they do not insert any spurious hyphen. In addition, a list of exceptions (words for which the patterns do not predict the correct hyphenation) are included with the Plain TeX format; additional ones can be specified by the user.[30][falta página][31]

Metafont

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Predefinição:Main article

Metafont, not strictly part of TeX, is a font description system which allows the designer to describe characters algorithmically. It uses Bézier curves in a fairly standard way to generate the actual characters to be displayed, but Knuth devotes substantial attention to the rasterizing problem on bitmapped displays. Another thesis, by John Hobby, further explores this problem of digitizing "brush trajectories". This term derives from the fact that Metafont describes characters as having been drawn by abstract brushes (and erasers). It is commonly believed that TeX is based on bitmap fonts but, in fact, these programs "know" nothing about the fonts that they are using other than their dimensions. It is the responsibility of the device driver to appropriately handle fonts of other types, including PostScript Type 1 and TrueType. Computer Modern (commonly known as "the TeX font") is freely available in Type 1 format, as are the AMS math fonts. Users of TeX systems that output directly to PDF, such as pdfTeX, XeTeX, or LuaTeX, generally never use Metafont output at all.

Macro language

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TeX provides an unusual macro language; the definition of a macro not only includes a list of commands but also the syntax of the call. Macros are completely integrated with a full-scale interpreted compile-time language that also guides processing. TeX's macro level of operation is lexical, but it is a built-in facility of TeX, that makes use of syntax interpretation. Comparing with most widely used lexical preprocessors like M4, it differs slightly, as the body of a macro gets tokenized at definition time, that is, it is not completely raw text. Except for a few very special cases, this gives the same behaviour. The TeX macro language has been successfully used to extend TeX to, for instance, LaTeX and ConTeXt.

Development

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The original source code for the current TeX software is written in WEB, a mixture of documentation written in TeX and a Pascal subset in order to ensure portability. For example, TeX does all of its dynamic allocation itself from fixed-size arrays and uses only fixed-point arithmetic for its internal calculations. As a result, TeX has been ported to almost all operating systems, usually by using the web2c program to convert the source code into C instead of directly compiling the Pascal code. Knuth has kept a very detailed log of all the bugs he has corrected and changes he has made in the program since 1982; Desde 2008, the list contains 427 entries, not including the version modification that should be done after his death as the final change in TeX.[32][33] Donald Knuth offers monetary awards to people who find and report a bug in TeX. The award per bug started at US$2.56 (one "hexadecimal dollar"[34]) and doubled every year until it was frozen at its current value of $327.68. Knuth has lost relatively little money as there have been very few bugs claimed. In addition, recipients have been known to frame their check as proof that they found a bug in TeX rather than cashing it.[35][36] Due to scammers finding scanned copies of his checks on the internet and using them to try to drain his bank account, Knuth no longer sends out real checks, but those who submit bug reports can get credit at The Bank of San Serriffe instead.[37]

Packages

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TeX is usually provided in the form of an easy-to-install bundle of TeX itself along with METAFONT and all the necessary fonts, documents formats, and utilities needed to use the typesetting system. On UNIX-compatible systems, including GNU/Linux and Apple Mac OS X, TeX is distributed in the form of the teTeX distribution and more recently the TeX Live distribution. On Microsoft Windows, there is the MiKTeX distribution (enhanced by proTeXt) and the Microsoft Windows version of TeX Live. Several document processing systems are based on TeX, notably jadeTeX, which uses TeX as a backend for printing from James Clark's DSSSL Engine, the Arbortext publishing system, and Texinfo, the GNU documentation processing system. TeX has been the official typesetting package for the GNU operating system since 1984. XeTeX is a new Predefinição:When TeX engine that supports Unicode. Originally making use of advanced Apple Mac OS X-specific font technologies, it now supports OpenType and is available on GNU/Linux and MS Windows. Numerous extensions and companion programs for TeX exist, among them BibTeX for bibliographies (distributed with LaTeX), pdfTeX, which bypasses dvi and produces output in Adobe Systems's Portable Document Format, and Omega, which allows TeX to use the Unicode character set. Most TeX extensions are available for free from CTAN, the Comprehensive TeX Archive Network.

Editors

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There are a variety of editors designed to work with TeX. The TeXmacs text editor is a WYSIWYW scientific text editor, inspired by both TeX and Emacs. It uses Knuth's fonts and can generate TeX output. LyX is a WYSIWYM document processor which runs on a variety of platforms including GNU/Linux, Microsoft Windows (newer versions require Windows 2000 or later) and Apple Mac OS X (using a non-native Qt front-end). TeXShop (for Mac OS X), TeXworks (for GNU/Linux, Mac OS X and Windows) and WinShell (for Windows) are similar tools and provide an integrated development environment (IDE) for working with LaTeX or TeX. For KDE/Qt, Kile provides such an IDE. Texmaker is the Pure Qt equivalent of Kile, with a user interface that is nearly the same as Kile's. TeXstudio is an open-source fork (2009) of Texmaker that offers a different approach to configurability and features. Free downloadable binaries are provided for Windows, Linux, Mac OS X, OS/2, and FreeBSD. GNU Emacs has various built-in and third-party packages with support for TeX, the major one being AUCTeX. For Vim, possible plugins include Vim-LaTeX Suite,[38] Automatic TeX[39] and TeX-9.[40] For Google Docs, Auto-Latex Equations is a Google Docs add-on that provides mathematical TeX typesetting (MathJax supported).

License

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Donald Knuth has indicated several times[41][42][43] that the source code of TeX has been placed into the "public domain", and he strongly encourages modifications or experimentations with this source code. In particular, since Knuth highly values the reproducibility of the output of all versions of TeX, any changed version must not be called TeX, or anything confusingly similar. To enforce this rule, any implementation of the system must pass a test suite called the TRIP test[44] before being allowed to be called TeX. The question of license is somewhat confused by the statements included at the beginning of the TeX source code,[45] which indicate that "all rights are reserved. Copying of this file is authorized only if (...) you make absolutely no changes to your copy". This restriction should be interpreted as a prohibition to change the source code as long as the file is called tex.web. This interpretation is confirmed later in the source code when the TRIP test is mentioned ("If this program is changed, the resulting system should not be called 'TeX'").[46] The American Mathematical Society tried in the early 1980s to claim a trademark for TeX. This was rejected because at the time "TEX" (all caps) was registered by Honeywell for the "Text EXecutive" text processing system.{{carece de fontes}}

Uso do TeX

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Em várias áreas técnicas, em particular nas ciências da computação, na matemática, na engenharia e na física, o TeX se tornou fundamental. Milhares de livros são publicados usando TeX, incluindo livros de editoras como Addison-Wesley, Cambridge University Press, Elsevier, Oxford University Press e Springer. Várias publicações também são produzidas utilizando TeX ou LaTeX, permitindo que os autores submetam seus manuscritos em TeX (embora publicações de outras áreas como dicionários ou conteúdos jurídicos tenham sido produzidas utilizando o TeX, elas não fizeram tanto sucesso quanto as publicação das áreas mais técnicas porque o TeX foi desenhado primeiramente para a matemática).[47] Quando projetou o TeX, Knuth não acreditava que um único sistema de tipografia poderia atender a todas as necessidades. Em vez disto, ele inseriu vários ganchos dentro do programa para que fosse possível produzir extensões e divulgar o código-fonte, esperando que editores criassem versões adaptadas às suas necessidades. Emboras algumas extensões tenham sido desenvolvidas (inclusive, algumas pelo próprio Knuth[48]), a maioria das pessoas estendeu o TeX apenas usando macros e o TeX continuou a ser um sistema associado a uma tipografia técnica.[49][50]

É possível usar o TeX para gerar automaticamente layout sofisticado para dados XML. As diferenças de sintaxe entre as duas linguagens podem ser superadas com a ajuda do TeXML. No contexto de publicações XML, o TeX então pode ser considerado uma alternativa ao XSL-FO. O TeX permitiu que artigos científicos em disciplinas matemáticas fossem reduzidos a arquivos relativamente pequenos e trocados no início da Internet e da World Wide Web mesmo quando o envio de arquivos grandes era difícil. Isto abriu caminho para a criação de repositórios de artigos científicos como arXiv, por meio dos quais os trabalhos podiam ser publicados com um editor intermediário.[51] As fórmulas em TeX podem ser inseridas em páginas MediaWiki usando a tag <math>.

Pronúncia e ortografia

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O nome TeX corresponde a /tɛx/, com consoante final de Bach.[52] As letras do nome representam as letras gregas maiúsculas tau, epsilon e chi, uma vez que TeX é uma abreviatura de τέχνη (ΤΕΧΝΗ - technē), que significa arte e ofício em grego e também é raiz da palavra technical. Os falantes de inglês muitas vezes pronunciam /tɛk/, como a primeira sílaba de technical. Knuth instrui que a letra E ficasse abaixo da linha de base com espaçamento reduzido entre as letras. Isto é feito, como menciona Knuth em seu TeXbook, para distinguir o TeX de outros sistemas como TEX, o processador Text EXecutive (desenvolvido pela Honeywell Information Systems).[53] Os fãs gostam de criar nomes a partir da palavra TeX como TeXnician (usuário do software TeX), TeXhacker (programador TeX), TeXmaster (programador TeX competente), TeXhax e TeXnique.[54]

Comunidade

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TeX Users Group's logo

As entidades notáveis na comunidade TeX incluem o TeX Users Group, que publica TUGboat e The PracTeX Journal, cobrindo uma ampla variedade de tópicos de tipografia digital relevantes para TeX. O Deutschsprachige Anwendervereinigung TeX é um grande grupo de usuários na Alemanha. O grupo de usuários de TeX fundado em 1980 para fins educacionais e científicos fornece uma organização para aqueles que têm interesse em tipografia e design de fontes e são usuários do sistema de tipografia inventado por Knuth. O TeX Users Group representa os interesses dos usuários TeX em todo o mundo. O TeX Users Group publica a revista TUGboat três vezes por ano. Tex.stackexchange.com é um site de perguntas e respostas para usuários TeX novos e experientes.

Ver também

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Referências

  1. «Per Bothner (assistant of Knuth) discusses authorship». Knuth definitely wrote most of the code himself, at least for the Metafont re-write, for which I have pe[r]sonal knowledge. However, some of his students (such as Michael Plass and John Hobby) did work on the algorithms used in TeX and Metafont. 
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  3. Yannis Haralambous. Fonts & Encodings (Translated by P. Scott Horne). Beijing; Sebastopol, Calif: O’Reilly Media, 2007, pp. 235.
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  7. Knuth, Donald Ervin, TEXDR.AFT 
  8. Knuth and Plass, p. 144
  9. Donald E. Knuth, Knuth meets NTG members, NTG: MAPS. 16 (1996), 38–49. Reprinted as Questions and Answers, III, chapter 33 of Digital Typography, p. 648.
  10. Donald E. Knuth. The New Versions of TeX and METAFONT, TUGboat 10 (1989), 325–328; 11 (1990), 12. Reprinted as chapter 29 of Digital Typography.
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  12. Donald E. Knuth. The future of TeX and METAFONT, NTG journal MAPS (1990), 489. Reprinted as chapter 30 of Digital Typography, p. 571.
  13. Donald E. Knuth and Pierre MacKay. Mixing Right-to-Left Texts with Left-to-Right Texts, TUGboat 8 (1987), 14–25. Reprinted as chapter 4 of Digital Typography.
  14. Jeffrey, Alan (1990), «Lists in TeX's Mouth» (PDF), TUGboat, 11 (2): 237–45 
  15. Knuth 1984, p. 9.
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  17. Slater, Robert (1989), Portraits in Silicon, ISBN 9780262691314, MIT Press, p. 349 
  18. Syropoulos, Apostolos; Tsolomitis, Antonis; Sofroniou, Nick (2003), Digital Typography Using LaTeX, ISBN 9780387952178, Springer, p. 93 
  19. Donald E. Knuth. Questions and Answers II, TUGboat 17 (1996), p. 355–367. Reprinted as chapter 32 of Digital Typography, p. 620–624.
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  23. http://blogs.msdn.com/b/murrays/archive/2006/11/15/lineservices.aspx
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Ligações externas

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