Usuário(a):201.52.21.25/Testes/Q62063988, Obra de arte
Paisagem brasileira | |
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Autor | Eliseu Visconti |
Data | 1890 |
Técnica | tinta a óleo, papel |
Dimensões | 32 centímetro x 20 centímetro |
Paisagem Brasileira é uma obra do pintor ítalo-brasileiro Eliseu Visconti, que esteve ativo entre os séculos XlX e XX. A data de criação é 1890, atualmente a sua localização é desconhecida, mas a obra já fez parte da Coleção Silvio Prado Pastana e Coleção Galvão Filho. Feito com tinta a óleo, sobre tela. Suas medidas são: 32 x 20 centímetros. Possui assinatura no canto inferior direito.
Análise
editarA obra está no período da formação do Brasil, 1885 a 1892 e explora o tema da brasilidade. Apesar de não ser possível ver a figura de uma lavadeira na tela, ainda pode-se ver as grandes tinas de roupas e algumas peças secando ao sol. E esse fato só ocorre porque Visconti realizou um estudo para compor suas ideias sobre o tema. Além dessa características a obra também possui a figura de duas bananeiras, itens que também estão presentes na composição do tema Brasilidade[1].
A tela pertence a uma série de fotos numeradas, correspondendo ao registro das mesmas no catálogo da Retrospectiva de 1949[2]. A obra aqui apresentada, possui perdas nas duas margens laterais e na inferior, diferente do que se vê em uma pequena foto em preto e branco, que foi a utilizada na exposição de 1949. [3]
Contexto
editarA obra foi realizada no que podemos chamar de Primeiros Tempos (1866-1892), período onde Eliseu iniciava sua vida no mundo da arte. Na época em que a pintura foi realizada, o artista estava participando do movimento que indicava uma primeira aproximação entre modernos e positivistas.
Ingressou na participação no projeto sobre a reforma da Academia, assim em 15 de julho de 1890, acompanhado pelos professores, os alunos se afastaram da Academia e fundaram o Ateliê Livre. Montado inicialmente num barracão construído no Largo de São Francisco, o Ateliê Livre, após dois meses de funcionamento, transferiu-se para um sobrado à Rua do Ouvidor. este Ateliê que foi ministrado por Rodolpho Amoedo e pelos irmãos Bernardelli, despertou a curiosidade de artistas que já eram formados, dentre eles João Batista Castagneto, que foi visto visitando o Ateliê diversas vezes.
Finalmente, em 8 de novembro de 1890, o governo da República aprova a reforma proposta pela comissão encabeçada por Rodolpho Bernardelli e Rodolpho Amoedo. E criam a Escola Nacional de Belas Artes e os dois professores da comissão são nomeados diretor e vice-diretor da Escola.[4]
Ver também
editarReferências
- ↑ «O Prêmio de Viagem – 1893-1900». Eliseu Visconti. Consultado em 10 de novembro de 2019
- ↑ «CT1949». Eliseu Visconti. Consultado em 10 de novembro de 2019
- ↑ «P570». Eliseu Visconti. Consultado em 10 de novembro de 2019
- ↑ «Primeiros Tempos – 1866-1892». Eliseu Visconti. Consultado em 17 de novembro de 2019