Usuário(a):Alciria clayton/Testes

Sidnei Tendler working at the Ypykuera Project.

Sidnei Tendler nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro, em 1958. Irmão do cineasta Silvio Tendler. Ganhou a sua primeira maquina fotográfica aos treze anos e desde então, nunca mais parou de fotografar. Influenciado pela fotografia de Henri Cartier-Bresson, sempre gostou do instantâneo e da fotografia como registro de lugares, arquiteturas, momentos e situações. No inicio em preto e branco, quando revelava e ampliava as fotos em casa, em seguida o colorido com fotos e slides para depois embarcar no mundo digital.<ref><ref/ebad>www.ebad.info/#!tendler-sidnei/c15

Aos dezoito anos, iniciou o curso de arquitetura e começou a se interessar pelas aquarelas ao ter aulas com o professor Anisio Medeiros na Universidade Santa Ursula. Neste mesmo período universitário, teve aulas de artes plásticas com a professora Ligia Pape, que o incentivou a buscar um caminho de originalidade. Mas, segundo o artista, quem definitivamente interferiu na sua trajetória, foi o professor de historia da arte, Marcos Ferreira que sugeriu a leitura de "Uma Estadia no Inferno", uma poesia de Arthur Rimbaud. Sidnei, passou a escrever poesias, o que faz até hoje.

Ainda na Universidade, frequentou os cursos de Semiologia com Humberto Eco e Historia do Urbanismo com Leonardo Benévolo. Apos receber o diploma de arquiteto, foi para Nova Iorque estudar técnicas de apresentação na Parsons School of Design. Morou em Nova Iorque 1 ano.

Ao voltar para o Rio de Janeiro em 1983, iniciou uma marcenaria para desenvolver os seus trabalhos como designer de mobiliário. Foi nesta fabrica, a Nó da Madeira, que ele desenvolveu a técnica de pintura com pistola de ar que ele passou a utilizar como meio de pintura em painéis de madeira, fazendo a sua primeira exposição individual em 1986, mostrando os resultados de uma pesquisa em que ele associava bases químicas conflitantes para tirar proveito estético dessa reação. Eram trabalhos fortemente influenciados pela vivencia em Nova Iorque e o minimalismo.

Em 1990, mudou-se para Recife e, impressionado pela força da arte pernambucana, deu uma reordenada no seu rumo estético. Tendler conviveu com artistas de uma geração anterior a sua , como: Montez Magno, Raul Córdula, Luciano Pinheiro, José Barbosa, José de Moura, Guita Charifker, Marisa Lacerda, Maria Carmem, José Claudio, José Carlos Viana, entre outros. E também teve a oportunidade de dialogar com muitos artistas da sua geração, entre eles: Maurício Silva, Márcio Almeida, Gil Vicente, José Patricio, Rinaldo e Cavani.

Em 1993, recebeu um convite do designer Tony Devoght para expor na Bélgica, e, ao ser aprovado para expor no Centro Cultural "t Heilaar, em Beerse, teve a sua apresentação feita pelo artista multimedia Luk Vermeerbergen, e desde então fizeram varias exposições juntos. Além de Luk Vermeerbergen, Tendler participou de exposições com artistas como Mark Swysen, Ine Lammers, Dany Tulkens, Ulrike Bolenz, Hilde van de Walle e Els van den Veyver.

Em 2000, após uma residência artística no Castelo In Den Ouden Bareel, em Vosselaar, em que realizou uma tela de 1.60 mts de altura por 16 mts de comprimento na celebração dos 500 anos de cultura europeia no Brasil, decidiu mudar-se com a familia para a Bélgica. Essa tela depois foi exposta no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e na Embaixada do Brasil em Londres.

A partir de 2000, a obra de Tendler começa a criar corpo e uma serie de projetos são realizados. Nesses projetos, ele desenvolve um processo criativo que chama de "UndedUn - Um que tem dentro de si o Um outro." Onde ele começa pela fotografia ou video, passa pela aquarela e termina na produção das telas. Uma narrativa que inicia na imagem real(fotografia) e caminha para a abstração das aquarelas e pinturas.<ref><ref/oca-asbl>https://oca-asbl.org/historia-de-migracoes/migracao-cultural-2/sidnei-tendler/

Viajou por dezenas de cidades pelos 6 continentes para os seguintes projetos de arte alguns deles: 117 desenhos(2001), 365 um diário visual (2002), UndedUn(2004), 6cidades(2005), UndeSire(2006), soMos (2009), Femme(2010), Dominoes(2011). Qui a vècu à Paris(2012), 6religions (2014), 6monuments(2015), XamaNY(2016).Em 2017 faz um projeto de pinturas em Seguret, França.<ref><ref/ledauphine>https://www.ledauphine.com/vaucluse/2017/05/22/l-abstrait-surrealiste-des-oeuvres-de-sidnei-tendler Em 2018, Tendler realizou um outro desafio: a criação de uma moeda como critica a volatilidade do sistema financeiro atual. Em dez meses, produziu 2000 desenhos originais, e os chamou de ArtSidCoin. Em 2019, morou um ano em Miami e realizou o projeto Anasazi, uma viagem em busca de vestígios da America pré-colombiana. [1] https://www.shortfilmwire.com/en/embedded/film/200100659/Sidnei-tendler_-artista-em-quarentena

  1. <ref/alchetron>https://alchetron.com/Sidnei-Tendler Em 2020/2021, realiza o Projeto Ypykuera, "O Brasil antes da chegada dos portugueses"<ref><ref/4h5hmedia>https://www.4h5hmedia.com/entertainment/ypykuera e o projeto Dniester, em busca das suas próprias origens, na Ucrânia. Em 2022, realiza o projeto War Saw, em Varsóvia, Polônia. Em 2023,é convidado pela Universidade Santa Úrsula para ministrar um curso de pós graduação intitulado Caos e Criatividade.<ref><ref/monitormercantil>https://monitormercantil.com.br/sidnei-tendler-um-artista-multimidia-de-volta-ao-brasil/ expõe o projeto M arte em M inas no Centro Cultural Cidade das Artes, Rio de Janeiro.<ref><ref/cidadedasartes>http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/programacao/interna/1603 Bibliografia: Livros produzidos: 001 365, a visual diary by Sidnei Tendler 6cities 6religions(Editora Chiado)<ref><ref/bnportugal>https://bibliografia.bnportugal.gov.pt/bnp/bnp.exe/q?mfn=185212&qf_AU==TENDLER%2C%20SIDNEI%2C%201958- 6monuments(Editora Chiado). Filmes realizados sobre o artista: Artista em Quarentena. Produtora Maria Gorda Filmes. Diretor: Felipe Rodrigues.<ref><ref/shortfilmwire>Rodrigues, Felipe. «Artista em Quarentena». Short film wire