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Una
| |
---|---|
Município do Brasil | |
Hino | |
Gentílico | unense |
Localização | |
Localização de Una na Bahia | |
Localização de Una no Brasil | |
Mapa de Una | |
Coordenadas | 15° 17′ 34″ S, 39° 04′ 30″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Bahia |
Municípios limítrofes | Ilhéus, Buerarema, Santa Luzia, Arataca, Canavieiras |
Distância até a capital | 503 km |
História | |
Fundação | 2 de agosto de 1890 (134 anos) |
Emancipação | 1 de janeiro de 1939 (86 anos) |
Administração | |
Distritos | Lista
|
Prefeito(a) | Tiago Birschner (PP, 2021–2024) |
Características geográficas | |
Área total https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/una/panorama | 1,126,733 km² |
População total (IBGE/2010[1]) | 18,108 hab. |
Densidade | 16,1 hab./km² |
Clima | Tropical |
Altitude | 40 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
CEP | 45690-000 |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[2]) | 0,560 — baixo |
PIB (IBGE/2008[3]) | R$ 14.140,26 |
PIB per capita (IBGE/2008[3]) | R$ 3 836,82 |
Sítio | www |
Una é um município do estado da Bahia, no Brasil. Seu nome significa, em língua tupi, "preto",[4] numa alusão à coloração do rio que banha a cidade. O município foi criado em 2 de agosto de 1890.
História
editarOs primeiros desbravadores do território que atualmente integra o município de Una foram D. Maria Clementina Henriqueta e seus familiares que ocuparam as terras no ano de 1770, requerendo a sesmaria a Rodrigo José de Meneses e Castro, então capitão da Capitania da Bahia. Em 26 de julho de 1787, a sesmaria foi-lhes concedida pela rainha de Portugal, Maria I, com três léguas de frente e uma de fundo, situada na confluência dos rios Una e Cachoeira (atual Sapucaeira). A fazenda recebeu o nome de São José.[5]
Em 18 de setembro de 1809, a Fazenda São José foi arrematada por Manuel de Sousa. Logo depois, foram chegando colonos alemães, austríacos, poloneses, russos e baianos, que formaram nova povoação na embocadura do Rio Maruim, afluente do Rio Una pela margem esquerda e próximo à foz. Em virtude das águas escuras do rio, o povoado recebeu a denominação de Una, nome de origem tupi-guarani que significa "preto".
Anos depois, devido às mudanças climáticas, a povoação foi tragada pelo mar. Seus habitantes construíram uma nova povoação, distante quatro milhas do lugar original, onde hoje é o atual distrito de Pedras. A povoação manteve o nome Una.[6]
No governo provisório do Marechal Hermes Ernesto da Fonseca, no dia 2 de agosto de 1890, foi criado o município de Una, que até então pertencia ao município de Canavieiras. Em 15 de agosto desse mesmo ano, foram instaladas a vila e a Câmara Municipal. A sede era a antiga Vila de Una, hoje o povoado de Pedras.
Por ter o desmembramento ocorrido sem a devida delimitação de terras do novo município, houve uma reanexação. A lei estadual número 1.326, de 23 de agosto de 1923, proclamou a supressão e a transferência da sede do distrito para o povoado de Cachoeirinha (atual sede de Una). Em 2 de agosto de 1924, foi criada a Vila de Cachoeirinha, com território desmembrado do município de Canavieiras, com sede na povoação de Cachoeirinha. O convênio de limites foi assinado pelos intendentes Francisco Muniz Barreto e Antonio de Melo, em 9 de novembro de 1926 e publicado no Diário Oficial de Canavieiras de 11 de dezembro do mesmo ano.
Em 1 de janeiro de 1939, a Vila de Cachoeirinha foi elevada à categoria de cidade, com a denominação de Una, cuja composição administrativa é constituída de três distritos: o da sede (cidade de Una), o de Arataca e o de Itatingui (ex-Pratas).[5]
Geografia
editarSua população estimada em 2008 era de 25 287 habitantes. Está situada a cerca de sessenta quilômetros de Ilhéus. Localiza-se, em Una, a ilha de Comandatuba, com hotéis de luxo e um aeroporto.
Principais Distritos: Una (sede) - Colônia de Una - Comandatuba - Outeiro - Pedras - Vila Brasil
Bairros do distrito sede: Centro - Bairro Novo - Sucupira - Urbis - Marcel Ganem - Santa Rita - Casas Populares do Estádio
Meio ambiente
editarA diversidade ambiental de Una permite a coexistência de várias espécies de animais, contendo, inclusive, espécies ameaçadas de extinção. Dentre esses ambientes, estão a Reserva Biológica de Una (Ecoparque de Una), constituída de mata atlântica e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Araraúna (Lençóis Belgas).
Os mamíferos característicos do município são: o tatu (Dasypus sp.), o jupati (Philander opossum), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), na ilha de Comandatuba. Na mata Atlântica estão presentes o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), estes dois últimos ameaçados de extinção, e no mangue o guaxinim (Procyon cancrivorus) e o sagui (Callithrix kuhli).
Existem cerca de noventa espécies de aves, dentre elas o maçarico (Tringa sp.) e o gavião-carcará (Polyborus plancus). Na praia, o sabiá-da-praia (Mimus gilvus), única espécie endêmica da restinga, o pica-pau-de-cabeça-vermelha (Dryocopus lineatus), o pica-pau-branco (Melanerpes albicans), o periquito-testa (Aratinga aurea), o suiriri-do-gado (Machethornis rixoxus), o sanhaço-do-coqueiro (Thraupis palmarum), na parte central da Ilha de Comandatuba e a garça-azul (Florida caerulea) e o gavião-pinhé (Milvago chimachima) no mangue.
Répteis com destaque são o calango-verde (Ameiva ameiva), o calango catenda (Tropidurus torquatus), a jibóia (Boa constrictor) e quatro espécies de tartaruga-marinha ameaçadas de extinção: tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), verde (Chelonia mydas), cabeçuda (Caretta caretta) e olivácea (Lepidochelys olivacea).
A fauna marinha é rica em peixes, entre os quais o robalo (Centropomus ssp.), a tainha (Mugil ssp.) e a pescada (Cynoscion sp.) - no canal e próximo da praia; o cação-martelo (Sphyrna sp.), o dourado (Coryphaena hippurus), o marlin-azul (Makaira nigricans), o sailfish (Istiophorus platypterus) e o atum (Thunus sp.) - na região oceânica.
Os invertebrados mais importantes são caranguejos como o guaiamum (Cardissoma guanhumi), encontrado em terreno seco, o uçá (Ucides cordatus), o aratu (Goniopsis cruentata), o siri-do-mangue (Callinectes sp.) e os chama-maré (Uca ssp.), no mangue; o grauçá (Ocypode quadrata) e o siri-da-areia (Arenaeus cribarius), na praia.[7]
Praias
editarA economia do município de Una na Bahia é baseada na agricultura e no extrativismo, principalmente na produção de coco, açaí, cupuaçu, piaçava, dendê e palmito, e no turismo.
Saúde
editarA taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 16.88 para 1.000 nascidos vivos.
As internações devido a diarreias são de 3.5 para cada 1.000 habitantes; comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 148 de 417 e 113 de 417, respectivamente. quando comparado a cidades do Brasil todo essas posições são de 1377 de 5570 e 1001 de 5570, respectivamente. no município possuem 12 estabelecimentos de saúde (SUS).[6]
Referências
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ [1]
- ↑ a b Silva, Rosilane Maciel da. (2020). O Coronel Manoel de Pereira de Almeida e a formação do município de Una. Curitiba: CRV. ISBN 978-65-5868-794-8
- ↑ a b cidades.ibge.gov.br https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/una/panorama. Consultado em 11 de julho de 2022 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ [2]
- ↑ «As praias de Una na Bahia são quase inexploradas». Guia de turismo e viagem de Salvador, Bahia e Nordeste. 29 de novembro de 2012. Consultado em 10 de setembro de 2019