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Usuário(a):DocElisa/Canal de cálcio dependente de voltagem

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Um Canal de cálcio é um canal iónico que possui permeabilidade selectiva aos iões de cálcio. É algumas vezes sinónimo de canal de cálcio dependente de voltagem,[1] embora haja também canais dependentes da ligação a um péptido.[2]

Classificação

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Canal de cálcio do tipo L composto de várias subunidades sendo é possível atingir diferentes efeitos terapêuticos com diferentes bloqueadores

Ainda reina uma certa confusão entre os diversos autores sobre a classificação dos canais de cálcio.

  • Canais de cálcio dependentes da voltagem
  1. canais que abrem a alta voltagem: canais do tipo L, N, P, Q[3]
  2. canais que abrem a voltagem intermédia: cais do tipo R
  3. canais que abrem a baixa voltagem: canais do tipo T
  • Canais dependentes da ligação a um péptido
  1. dependenttes do trifosfato de inositol (IP3) seriam responsáveis pela libertação do cálcio das reservas intracelulares. Existem no retículo endoplásmico, predominantemente no cerebelo.
  2. dependentes da dihidropiridina nos túbulos T, também chamados receptores rianodínicos (RyR). Promovem a libertação do cálcio do retículo sarcoplásmico. Já estão descritos três tipos: R1 (músculo esquelético), R2 (músculo cardíaco), e R3 encontrados especialmente no cérebro.[3]
  3. Canais de duplo poro
  4. Canais reguladores de esperma
  5. Canais store-operated presentes nas membranas celulares

Além da quantidade de tipos de canais iónicos específicos do cálcio adiciona-se o fato de cada canal ser constituído por uma ou várias proteinas e codificado por genes.

Exemplo dos Canais do tipo L (do inglês "long lasting") com quatro tipos de proteinas, Cav1.1, Cav1.2, Cav1.3, Cav1.4 e os genes respectivos CACNA1S, CACNA1C, CACNA1D, CACNA1F. Para complicar a situação estes canais de tipo L que foram definidos acima como voltagem dependentes, são também sensíveis às dihidropiridinas (DHPs), e estão presentes no músculo esquelético, coração, músculo liso e neurónios.[3] assim, alguns autores classificam-nos como voltagem dependentes, enquanto outros os classificam como , estimulados pelas catecolaminas e frenados pelas dihidropiridinas.[4]



Referências

  1. ↑ calcium channel em Dicionário Médico de Dorland
  2. ↑ Striggow F, Ehrlich BE (1996). «Ligand-gated calcium channels inside and out». Curr. Opin. Cell Biol. 8 (4): 490–5. PMID 8791458. doi:10.1016/S0955-0674(96)80025-1 
  3. ↑ a b c Rang, H. P. (2003). Pharmacology. Edinburgh: Churchill Livingstone. ISBN 0-443-07145-4 
  4. ↑ M.I.Gabriel Khan. Khan, Cardiac Drug Therapy, 7th. [S.l.]: ed.Humana Press., 2007, ISBN 13: 978-1-58829-904-8 
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