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Nolram Rocha | |
---|---|
Nome completo | Nolram da Rocha Costa |
Nascimento | 16 de julho de 1994 (30 anos) Rio Branco |
Nacionalidade | Brasil |
Ocupação | Diretor, ator, dramaturgo e encenador. |
Principais trabalhos | O Rei da Vela, Roda Viva |
Prémios | 2019 - Prêmio Arcanjo de Cultura |
Website | http://teatroficina.uol.com.br |
Nolram da Rocha Costa, (Rio Branco, AC, 16 de julho de 1994) conhecido como Nolram Rocha é diretor teatral, ator, dramaturgo e fundador do Teatro Candeeiro que está em atividade desde 2016, na cidade de Rio Branco (AC) e da Gaiata Companhia, desde 2021, no Jardim Monte Azul, São Paulo/SP.
Biografia
editarOrigens
editarFilho de Nordivânia Tavares da Rocha e Marlon Menezes da Costa, Nolram cresceu parte da infância em Rio Branco, Acre e a adolescência em Cuiabá, Mato Grosso.
Formação
editarFormado em Gestão de Pessoas pela Universidade Pitágoras (PR), foi pesquisador teatral pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Grupo de Investigação de Teoria e Prática Teatral (GITPT) da Universidade Federal do Acre (UFAC).
Nolram Rocha iniciou sua graduação no curso de Artes Cênicas: Teatro da Universidade Federal do Acre a partir do segundo semestre de 2016, dando início aos seus trabalhos no mesmo ano, dirigindo a adaptação do livro "Feia: a história real de uma infância sem amor", de Constance Briscoe (2016) para o teatro. No ano seguinte, atuou e fez assistência de direção no espetáculo “O Baile”, adaptação do filme homônimo de Ettore Scola (2017) sob orientação do Professor Dr. Micael Côrtes. Em seguida, estreou em “Eu Te Amo” (2017) sob direção do Professor Dr. Leonel Carneiro.
Com o Teatro Candeeiro, atuou e fez assistência de direção de Micael Côrtes no espetáculo “Uma lição longe demais”, de Zeno Wilde (2018) e foi por intermédio deste espetáculo que se iniciou o projeto “Tem Teatro na UFAC” em que havia apresentações no campus todos os finais de semanas. Foi ainda no ano de 2018 que se deram as atividades referentes ao espetáculo “O Mambembe”, de Artur de Azevedo (2018), montado pelo grupo Continente de Teatro, também batizado por Nolram Rocha e fundado com outros estudantes do seu curso de graduação. Atuou em “Histórias do Sr. Keuner” de Bertolt Brecht (2018), sob orientação do Professor Me. Luiz Humberto Garcia. Vale ressaltar que este espetáculo também fez parte do projeto “Tem Teatro na UFAC”. Além disso, Nolram concluiu o curso Técnico em Direção Teatral na SP Escola de Teatro, Centro de Formação das Artes do Palco. Esteve sob a coordenação de Rodolfo García Vázquez, da Cia Os Satyros; formação de Diego Fortes, da Armadilha Companhia de Teatro e de Fabiano Lodi, e apreciação artística de J. C. Serroni (Cenografia), Guilherme Bonfanti (Iluminação), entre outros nomes importantes do teatro brasileiro.
Carreira
editarTeatro
editarNolram trabalhou na reescrita de “Roda Viva” (2018-2020) juntamente com o teatrólogo paulista José Celso Martinez Corrêa. Esse clássico de Chico Buarque foi montado pelo Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Além disso, atuou no coro e com os personagens Santo Expedito, Gleen Greenwald e Sertanejo Universitário. A montagem foi vencedora do I Prêmio Arcanjo de Cultura “Pela atualidade e ousadia propostas por Zé Celso e seus artistas na releitura do clássico de Chico Buarque, meio século depois” e teve temporadas no Theatro Municipal de São Paulo, SESC Pompeia (SP), Teat(r)o Oficina (SP), Cidade das Artes (RJ), SESC Campinas (SP) e SESC Guarulhos (SP).
Ainda com o Teat(r)o Oficina, fez assistência de direção do Zé Celso em “O Rei da Vela” (2018), de Oswald de Andrade, na temporada do Teatro Sérgio Cardoso (SP) e do Robson Catalunha em “Estão a rebentar as águas”(2019), de Gabriela Veiga, no Festival Mindelact, de Cabo Verde na África.
Em 2019, Nolram dirigiu “Necrotropicaos”, de Layla Loli, juntamente com o diretor Seh Marques. A estreia do espetáculo se deu na SP Escola de Teatro, onde também dirigiu, já em 2020, um experimento sobre o amor chamado “Dois” que foi interrompido pela pandemia de Covid-19. Apesar disso, pouco antes da quarentena foram realizadas três apresentações do experimento, ainda em processo, para o público.
No ano de 2020, teve sua dramaturgia “Depois de Dora” dirigida por Hysnaip Moura em temporada no Theatro Hélio Melo, de Rio Branco, através do edital Funcultura lançado pela Fundação Elias Mansour (FEM). Ainda em 2020, o jovem diretor trabalhou juntamente com Gabriel Metzner na montagem do espetáculo "Trago comigo o silêncio do desterro que as águas inundaram", de Ewerton Frederico, todo construído para o formato do Teatro Digital.
Através da Lei Emergencial Aldir Blanc, Nolram aprovou três projetos através da Fundação Elias Mansour e Fundação Garibaldi Brasil para 2020/2021 em Rio Branco. Desta forma, executou trabalhos artísticos recentemente como produtor, autor e diretor das duas temporadas de "Depois de Dora" e ator na nova temporada de "Uma lição longe demais", de Zeno Wilde em comemoração aos cinco anos de fundação do Candeeiro.
Atualmente Nolram trabalha na Coordenadoria de Centros Culturais e Teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e estuda na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo.
Peças de teatro
editar- Como Ator
Ano | Título |
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2016 | Rio Branco AC - O Baile |
2017 | Rio Branco AC - O Mambembe |
2017 | Rio Branco AC - Eu te Amo |
2017 | Rio Branco AC - Uma lição longe demais |
2018 | São Paulo SP - Roda Viva |
2022 | São Paulo SP - Uma lição longe demais |
- Como autor
Ano | Título |
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2011 | Cuiabá MT - Da Serra Leoa à atualidade |
2015 | Rondônia RO - A força de um Daniel |
2017 | Rio Branco AC - Depois de Dora |
2018 | São Paulo SP - Adaptação de Roda Viva |
2022 | São Paulo SP - Adaptação de E Ninguém falou de Exu |
- Como diretor