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Herculano Pires
editarHerculano Pires
editarPaulista de Avaré/SP, José Herculano Pires foi escritor em muitos gêneros literários (romance, crônicas, ensaios, poesia[1]), jornalista, filósofo, tradutor e divulgador do Espiritismo.
Filho do farmacêutico José Pires Corrêa e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires, José Herculano Pires nasceu em 25 de setembro de 1914 e morreu em São Paulo, em 9 de março de 1979[2].
Escritor, desde cedo revelou seu talento literário, tendo publicado seu primeiro livro de poesias, Sonhos Azuis, aos dezesseis anos[3].
Colaborou em jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Vários de seus contos foram publicados com ilustrações na Revista da Semana[4] e no O Malho.
Jornalista, foi cronista e crítico literário dos Diários Associados, por cerca de trinta anos. “A sede dos Diários Associados em São Paulo ficava no centro da cidade – à rua Sete de Abril, 230. Herculano Pires ingressou como repórter e, meses depois, assumiu o cargo de cronista parlamentar, passando a fazer para os Diários a cobertura jornalística da Câmara Municipal de São Paulo”[5].
Mantinha no Diário de São Paulo uma coluna diária tratando de temas espíritas, a qual assinava como Irmão Saulo, e a seção Chico Xavier Pede Licença, em parceria com Francisco Cândido Xavier, que desde 22 de agosto de 1971 era publicada aos domingos e ganhou fama por divulgar mensagens recebidas pelo médium de Uberaba, comentadas por Herculano.
“Mais tarde, Herculano Pires seria presidente da Associação dos Cronistas Parlamentares da Câmara Municipal de São Paulo e ingressaria na Academia Paulista de Jornalismo, ocupando a cadeira cujo patrono – por ele mesmo escolhido – é Cornélio Pires. Não foi, pois, sem razão que Assis Chateaubriand tinha por Herculano Pires “uma admiração e uma ternura muito especial, além de profundo respeito pela integridade pessoal e intelectual”[6].
Na Câmara Municipal, José Herculano Pires conheceu Jânio Quadros, à época, vereador, que mais tarde, tendo se tornado governador do Estado, iria convidá-lo a assumir a chefia do Sub-Gabinete Civil da Presidência da República em São Paulo, cargo que desempenhou com dedicação até a renúncia do então presidente, em 25 de agosto de 1961.
Herculano Pires foi presidente do Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo de 1957 a 1959 e fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas do Estado de São Paulo.
“Jornalista-padrão, foi agraciado em 14 de maio de 1964, com a Medalha do Mérito Jornalístico da Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo pelos “grandes e relevantes serviços prestados à causa da imprensa livre e democrática no Brasil”[7].
Herculano e a Filosofia
editarHerculano sentia-se atraído pela filosofia desde a adolescência, mas somente após os quarenta anos, então casado e pai de quatro filhos, iniciou seus estudos na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), tendo se graduado em fins de 1957 e se especializado em História e Filosofia da Educação.
Convidado a ocupar a cadeira de História da Educação e Filosofia da Educação na Faculdade de Filosofia de Araraquara/SP, Herculano voltou a residir no interior paulista, mas sem desligar-se dos Diários Associados. Contudo, impedido de continuar na presidência do Clube dos Jornalistas Espíritas pela mudança de cidade, indicou Jorge Rizzini para substituí-lo.
Seu livro O ser e a serenidade apresenta “uma nova perspectiva na Filosofia da Existência, essa moderna corrente de pensamento filosófico que se abre em várias direções: do misticismo de Kierkegaard, o protestante, e de Gabriel Marcel, o católico, vai diluir-se no transcendentalismo psicológico de Karl Jaspers e fundir-se com o marxismo no ateísmo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir”[8].
Herculano critica Sartre pela nadificação do Ser e então propõe um novo conceito: interexistência. Segundo ele: “Vivemos entre duas existências e não apenas numa, como supõe a ilusão materialista. Não somos apenas o existente da concepção existencialista, somos o interexistente da concepção espírita. O conceito de alienação atribuído às religiões pelos materialistas é devolvido a eles. Não é alienado o ser que interexiste, mas aquele que apenas existe, que pensa que pode viver unicamente a sua existência passageira na Terra”[9].
O tradutor de Kardec
editarHerculano Pires traduziu as obras básicas de Allan Kardec do francês para o português: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Céu e o Inferno, sendo que esta última tradução ele não chegou a concluir, em razão do seu falecimento. A segunda parte dessa obra, bem como A Gênese e Obras Póstumas foram traduzidas por Sylvia Mele Pereira da Silva, mestre em francês, cujo trabalho foi recomendado e orientado pelo próprio Herculano.
Entendendo a importância de se tornar as obras fundamentais do Espiritismo mais acessíveis ao público brasileiro, o professor também incentivou Frederico Giannini (então proprietário da Editora Edicel) a publicar os doze volumes da Revista Espírita de Allan Kardec, que seu amigo Júlio Abreu Filho já vinha traduzindo há anos e cuja primeira edição veio a público no final da década de 1960. Herculano participou dessa empreitada ao traduzir do francês todos os poemas publicados na coleção para sua primeira edição brasileira.
Atuação no rádio e na televisão
editarPinga-Fogo com Chico Xavier.
editarPinga-Fogo era um programa jornalístico da TV Tupi, canal 4, de São Paulo, sob o comando de Almir Guimarães, dos Diários Associados, que trazia um convidado com projeção na mídia para ser “interrogado” por cinco jornalistas[10]. Francisco Cândido Xavier aceitou o convite ao saber que Herculano estaria entre esses jornalistas.
Chico já era nacionalmente conhecido e um incomparável médium psicógrafo.
“Pinga-Fogo, com duração de duas horas e meia, foi levado ao ar na noite de 28 de julho de 1971 e eletrizou São Paulo. Chico Xavier brilhou. Foi tal o sucesso que o Diário de São Paulo transcreveu a entrevista inteira e a TV Tupi, dias depois, reprisou-a, obtendo audiência total.”[11]
“O Direito de Saber”: programa de debates na TV Cultura
editarHerculano Pires havia escrito o livro Arigó, um caso de fenomenologia paranormal, publicado em 1963 pela Ed. Livraria Francisco Alves e logo traduzido nos Estados Unidos.
Ele e Jorge Rizzini visitavam Congonhas/MG frequentemente e mantinham contato com o médium José Arigó. Enquanto Rizzini produzia vídeos das cirurgias, tendo mesmo entrevistado Arigó enquanto esteve preso, Herculano convivia com o médium, dialogava com os pacientes e observava as sessões de cura operadas pelo Espírito Dr. Fritz, bem como o processo de escrita do receituário mediúnico; colhia depoimentos para depois tecer suas considerações baseadas nos estudos e pesquisas parapsicológicas (em voga, à época) e em seus conhecimentos da Ciência e da Filosofia Espírita.
Herculano Pires participou de debates sobre o tema na TV Bandeirantes (canal 13) e, pouco depois, a TV Cultura (canal 2) iniciou uma série de programas de debate sobre Espiritismo intitulada O Direito de Saber, que ia ao ar nas noites de quarta-feira, onde o professor debatia principalmente com pastores protestantes.
“A Viagem”: novela em parceria com Ivani Ribeiro
editarNuma importante contribuição para o universo das telenovelas do século XX, Herculano Pires participou da escrita dos capítulos de A Viagem, a primeira telenovela com temática espírita da televisão brasileira, que estreou em 1975 na extinta TV Tupi, trazendo Eva Wilma e Altair Lima como protagonistas, Tony Ramos, Ewerton de Castro e Irene Ravache e grande elenco. Herculano Pires trabalhou juntamente com a autora Ivani Ribeiro, prestando consultoria sobre os temas espíritas e posteriormente, transformou a trama em texto literário no livro A Viagem, publicado atualmente pela Editora Paideia.
Posteriormente, diante da sugestão do diretor Antonino Seabra para uma trama que abordasse diferentes crenças e religiões, Ivani Ribeiro produziria os capítulos de O Profeta, para a TV Tupi, em que a autora também contou com assessoria de Herculano Pires, além do psiquiatra Paulo Gaudencio, do padre Antônio Haddad e de um orientador de umbanda e candomblé[12]. O elenco contava com Carlos Augusto Strazzer, Elaine Cristina, Glauce Graieb, Débora Duarte, Rolando Boldrin, Ana Rosa, Cláudio Corrêa e Castro e Márcia de Windsor nos papéis principais.
No Limiar do Amanhã, pela Rádio Mulher
editarNo Limiar do Amanhã era um programa espírita transmitido pela Rádio Mulher de São Paulo, cuja equipe era comandada por Herculano Pires, na primeira metade dos anos 1970.
Com sua primeira transmissão em abril de 1971, o programa ia ao ar aos sábados à noite, com reapresentação aos domingos pela manhã.
Por ele “passaram ainda inúmeros admiradores de J. Herculano Pires, entre eles, indivíduos espíritas de projeção ou que posteriormente alcançariam destaque entre as lideranças doutrinárias pelos trabalhos desenvolvidos e reconhecidos. Passaram, ainda, lideranças de denominações religiosas diversas, especialmente, católicos, evangélicos e umbandistas [...]. Duas emissoras – a Rádio Morada do Sol, de Araraquara, São Paulo, e a Rádio Difusora Platinense, de Santo Antônio da Platina, Paraná – reproduziam o programa semanalmente para suas cidades e regiões desde o início. Com o tempo, diversas outras emissoras do país também se interessaram em integrar aquilo que se poderia dizer uma verdadeira rede de rádio exclusivamente para retransmitir o programa.[13]
Maria Virgínia, a parceira dedicada e incansável
editarMaria Virgínia de Anhaia Ferraz, depois Maria Virgínia Ferraz Pires (1918 – 2000), esposa de Herculano Pires, foi mãe, avó, parceira, incansável divulgadora e defensora do Espiritismo.
Herculano Pires conheceu Maria Virgínia por ocasião de sua primeira conferência espírita em Ipaussu/SP.
Filha de pais espíritas, desde os dez anos Virgínia lecionava na evangelização infantil do centro espírita de Ipaussu, cidade onde nasceu. Era uma jovem falante, estudava Contabilidade e afirmou ter se interessado por Herculano porque ele lia muitos livros e falava sobre Espiritismo.
Tendo residido em diferentes cidades devido às atividades profissionais do marido, o casal acabou se estabelecendo em São Paulo (capital), onde permaneceram por mais de meio século.
As atividades espíritas se misturavam à vida cotidiana, no lar da família Pires. Quando a família se mudou para a residência da Rua Doutor Bacelar, na Vila Clementino, a casa tinha uma garagem não utilizada e as atividades espíritas de Herculano se tornavam mais conhecidas. As pessoas o procuravam em busca de orientação e, para melhor atendê-las, ao mesmo tempo criando um espaço de divulgação doutrinária, o casal deu início em 1972 às chamadas Palestras na Garagem, realizadas semanalmente. Enquanto essas palestras ocorriam, na cozinha, Virgínia preparava bolo e café para os presentes.
Mas a família já tinha um grupo espírita que funcionava há anos. Explicou ela: “[O grupo] começou desde que eu me casei. É um grupo familiar, não é propriamente um centro espírita, não tem placa, nada. Quando não tínhamos as crianças, fazíamos as reuniões na sala. Depois com as crianças passamos a fazer na cozinha, para não acordá-las. O tempo passou, as crianças cresceram e os amigos acharam que deveríamos fazer as reuniões num local maior e não na garagem da casa. Mas vejam vocês, como Deus escreve certo por linhas tortas. É que o Herculano logo iria desencarnar, e a garagem tinha uma porta por onde entrava qualquer um, que não precisava dizer ‘eu sou fulano’, ‘sou cicrano’. Nossa casa era uma espécie de porto para as pessoas.”[14]
Outra importante contribuição de Virgínia para a divulgação do Espiritismo foi na Editora Paideia, fundada sem fins lucrativos em 1976 e dirigida até março de 1979 pelo próprio Herculano. Após a sua morte, a viúva assumiu a direção da Editora, seguindo a mesma orientação de seu marido por 21anos, mantendo sempre a fidelidade à doutrina de Kardec.
Livros de J. Herculano Pires
editar* ''A viagem'' (em parceria com [[Ivani Ribeiro]])
* ''A pedra e o joio''
* ''Adão e Eva''
* ''Agonia das religiões''
* ''Arigó, um caso de fenomenologia paranormal''
* ''Arigó: vida, mediunidade e martírio''
* ''Astronautas do Além'' (em parceria com [[Chico Xavier]])
* ''Barrabás'' (trilogia "A conversão do mundo")
* ''Chico Xavier pede licença'' (em parceria com [[Chico Xavier]])
*''Ciência espírita e suas implicações terapêuticas''
* ''Concepção existencial de Deus''
*''Curso básico de espiritismo'' (curso de instrução programada e plano de estudo comentado)
*''Curso dinâmico de espiritismo''
* ''Diálogo dos vivos'' (em parceria com [[Chico Xavier]])
* ''Educação para a morte''
* ''Evolução espiritual do homem na perspectiva da doutrina espírita''
* ''Introdução à filosofia espírita''
* ''Lázaro'' (trilogia "A conversão do mundo")
* ''Madalena'' (trilogia "A conversão do mundo")
* ''Mediunidade''
* ''Metrô para o outro mundo''
* ''Na era do espírito'' (em parceria com [[Chico Xavier]])
* ''Na hora do testemunho'' (em parceria com [[Chico Xavier]])
* No Limiar do Amanhã (série): Volume 1, ''Conversa sobre mediunidade + curas, obsessões, sonhos''; Volume 2, ''Conversa sobre a Bíblia + os Evangelhos, o espiritismo''; Volume 3, ''Conversa sobre Chico Xavier + parapsicologia, reencarnação e outros temas; Volume 4, ''Um desafio no espaço – Os editoriais'' (Wilson Garcia, Org.).
* ''O caminho do meio''
* ''O centro espírita''
* ''O espírito e o tempo''
*''O Evangelho de Jesus em espírito e verdade'' (Célia Arribas, Org.)
* ''O menino e o anjo''
* ''O mistério do ser ante a dor e a morte''
* ''O reino''
* ''O sentido da vida''
* ''O ser e a serenidade''
* ''O túnel das almas''
* ''O verbo e a carne – duas análises do roustainguismo'' (em parceria com [[Júlio Abreu Filho]])
* ''Obsessão, o passe, a doutrinação''
* ''Os filósofos''
* ''Os sonhos de liberdade''
* ''Os sonhos nascem da areia''
* ''Os três caminhos de Hécate''
* ''Parapsicologia hoje e amanhã''
* ''Pedagogia espírita''
* ''Pesquisa sobre o amor''
* ''Poesias''
* ''Relação espírito-corpo''
* ''Revisão do cristianismo''
*''Tempo de magnólias'' (romance)
* ''Um Deus vigia o planalto''
* ''Vampirismo''
Além dos seus livros, Herculano traduziu e/ou comentou as seguintes obras de [[Allan Kardec]]:
* ''[[O livro dos espíritos]]'' (tradução e comentários)
* ''[[Revista Espírita]]'' (apresentação e tradução das poesias na 1ª. edição brasileira)
* ''[[O que é o espiritismo?]]'' (introdução)
* ''[[O livro dos médiuns]]'' (tradução e comentários)
* ''[[O Evangelho segundo o espiritismo]]'' (tradução e comentários)
* ''[[O céu e o inferno]]'' (tradução parcial e comentários)
* ''[[A gênese]]'' (apresentação do livro e comentários)
* ''[[Obras póstumas]]'' (introdução e comentários)
Filme, livros e outras publicações sobre Herculano e sua obra
editarFILME: Herculano Pires, um Convite para o Futuro
O filme com roteiro e direção de Edson Audi, apresenta a vida, a obra e o pensamento de J. Herculano Pires, além de entrevistas com seus familiares e amigos. Atualmente está disponível no YouTube[15].
LIVROS
365 Momentos espíritas com Herculano Pires, de Wilson Garcia. Capivari: Ed. EME, 2013.
A construção do Reino: o pensamento social de J. Herculano Pires, de Dora Incontri. Bragança Paulista: Comenius, 2023.
Herculano Pires, filósofo e poeta, de Clóvis Ramos e Humberto Mariotti. São Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 1984.
J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec, de Jorge Rizzini. 2ª. Ed. São Paulo: Paideia, 2021.
O pensamento de J. Herculano Pires. Raymundo R. Espelho. São Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 2014.
Pedagogia espírita e educação: a trajetória do jornalista José Herculano Pires, de Guilherme Yabiku Soto. São Paulo: Dialética, 2023.
TESES
O Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo: esfera pública, imprensa e espiritismo (1948 - 1970), de Graryelle de Carvalho Fonseca. [Tese de Doutorado] Juiz de Fora: UFJF, 2023
Pedagogia Espírita: um projeto brasileiro e suas raízes histórico-filosóficas[16], de Dora Incontri. [Tese de doutorado] São Paulo: FEUSP, 2001.
ARTIGOS E TRABALHOS
Deus, justiça e a linguagem do amor ético em Emmanuel Lévinas e Herculano Pires[17], de R. L. da Rocha Seixas e E. Santos Pio Júnior. (2018). [Trabalho] Annales Faje, 3(1), 132.
Herculano Pires e o papel do intelectual espírita na organização da cultura[18], de Chrystiann Lavarini. [Artigo] Jornal de Estudos Espíritas, vol. 3, 010206 (2015).
José Herculano Pires e o debate filosófico paulistano de seu tempo, de Tiago de Lima Castro. Trabalho apresentado no 10º. Enlihpe (Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo). In: O Espiritismo: as ciências e a filosofia. Jáder dos Reis Sampaio, Marco Milani, Alexandre Fontes da Fonseca (Org.). São Paulo: CCDPE-ECM, 2014.
O ser e a serenidade em J. Herculano Pires[19], de Edson Santos Pio Júnior (Unigranrio) e Rogério Luís da Rocha Seixas. [Artigo] Revista Brasileira de Filosofia da Religião, 4(1), 103–125. Ago. 2027
A Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires
editarA Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires é uma instituição sem fins lucrativos localizada no bairro da Vila Mariana, município de São Paulo/SP. Fundada em 23 de agosto de 2001, dedica-se à preservação do acervo e divulgação do legado de J. Herculano Pires, que inclui escritos filosóficos, literários e doutrinários sobre Espiritismo, além de artigos e crônicas jornalísticas e outros objetos pessoais de interesse cultural e histórico. Desde 2018, a Fundação organiza a Semana Maria Virgínia e J. Herculano Pires, ciclo de palestras que ocorrem sempre no mês de setembro, em comemoração ao aniversário de Herculano.
A Editora Paideia, ligada à Fundação, segue publicando os livros de Herculano Pires em novas edições, cuja palavra de ordem é trabalhar pelo aprimoramento da qualidade editorial, mantendo-se sempre fiel aos textos originais.
Para saber mais, consulte o site da Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires: www.fundacaoherculanopires.org.br
[1] ver Humberto Mariotti e Clóvis Ramos. Herculano Pires, filósofo e poeta. São Bernardo do Campo, Correio Fraterno, 1084.
[2] ver Enciclopédia Espírita Online. José Herculano Pires. https://www.luzespirita.org.br/index.php?lisPage=enciclopedia&item=Jos%C3%A9%20Herculano%20Pires
[3] ver Rizzini, Jorge. J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec. 2ª. Ed. São Paulo: Paideia, 2021. p.32.
[4] Leia “Um bólide apenas, perdido no espaço”, conto de Herculano publicado na Revista da Semana (Ano XLI, no. 1, janeiro de 1940) em https://drive.google.com/file/d/1QChiQpyruqdkrud0JUZO8emQ4z1KkqUa/view
[5] Rizzini, Jorge. J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec. 2ª. Ed. São Paulo: Paideia, 2021. p.106-7.
[6] V. Diário da Noite, edição de 10 de março de 1979 (dia seguinte à morte de J. Herculano Pires). In: Rizzini, Jorge. J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec. 2ª. Ed. São Paulo: Paideia, 2021. p.107.
[7] Rizzini, Jorge. J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec. 2ª. Ed. São Paulo: Paideia, 2021. p.258.
[8] Idem. p. 286.
[9] PIRES, José H. Conceito espírita de educação. In: Revista Educação Espírita. ANO IV, janeiro a dezembro de 1974, n.º 6. São Paulo: Edicel,1974. p. 58.
[10] ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Pinga-Fogo
[11] Idem. p. 333.
[12] Ver https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Profeta_(1977)
[13] Pires, J. Herculano. Conversa sobre a Bíblia + Os Evangelhos, o Espiritismo. (Wilson Garcia, Org.). Col. No Limiar do Amanhã. São Paulo: Paideia, 2022. p.17.
[14] Texto integral em https://www.fundacaoherculanopires.org.br/quem-somos/maria-virginia/a-%C3%BAltima-entrevista.html
[15] Acesse em https://www.youtube.com/watch?v=wFqSwQSQREc
[16] Acesse a íntegra da tese em https://www.academia.edu/7165567/Pedagogiaespirita_Dora_Incontri
[17] Acesse em https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3982
[18] Acesse o artigo em https://sites.google.com/site/jeespiritas/volumes/volume-3/resumo---art-n-010206
[19] Acesse em https://periodicos.unb.br/index.php/rbfr/article/view/17695