Vapor Babitonga
O Vapor Babitonga foi um barco de transporte que operou na Baía da Babitonga, no estado de Santa Catarina (Brasil nos finais do século XIX e inícios do século XX.[1]
Vapor Babitonga | |
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Proprietário | Frédéric Brüstlein |
Homônimo | baía da Babitonga |
Viagem inaugural | maio de 1888 |
Porto de registro | porto de Joinville |
Rota | Joinville–São Francisco do Sul–Paraty |
Renomeado | Vedette |
Características gerais | |
Tipo de navio | transporte de cargas e passageiros |
Comprimento | 14 metros |
Boca | 2,5 metros |
Calado | 1 metro |
Propulsão | vapor |
- | 28 cv (20,6 kW) |
Carga | 5 toneladas |
Construído na Europa, casco de aço, motor com caldeira tendo como combustível lenha, com 13 metros de comprimento e o nome de Vedette, foi transportado da França até o Rio de Janeiro, no convés de outro navio.
Foi lançado às águas na baía de Guanabara, veio costeando o litoral brasileiro até São Francisco do Sul e ali foi rebatizado com o nome de "Babitonga", homenageando a bela baía por onde iria navegar até Joinville, transportando passageiros e mercadorias.
O calendário marcava o ano de 1888, mês de maio, quando o Babitonga fez sua primeira viagem, levando passageiros e bagagens, com destino a Joinville. Jornal da época registra o fato: "mostrou-se como embarcação de marcha veloz, fazendo a ida de São Francisco do Sul com 30 passageiros a bordo, em duas horas e meia e a vinda de Joinville em apenas duas horas".
De propriedade do Sr. Frederico Bruestlein, administrador de Joinville, recebeu da presidência da provincia a concessão necessária, fundou a Empresa de Navegação a Vapor, abrindo perspectiva da comunicação entre Joinville e São Francisco do Sul.
Assim, em 1 de junho de 1888, apareceu o seguinte edital nos jornais Gazeta de Joinville e Kolonie-Zeitung:
“ | A Empreza de Navegação a Vapor entre São Francisco do Sul e Joinville faz sciente ao respeitável público que pretende principiar a correr no dia 2 de Junho o seu serviço. | ” |
O Babitonga esteve em atividades até a década de 1930, foi aposentado na Praia de Paulas, depredado e enferrujado, desapareceu completamente esquecido, depois de prestar relevantes serviços às duas cidades .
O seu comandante Otto Benack e seu ajudante e maquinista Otto Patzsch muito contribuiram junto com todos que tiveram a honra de nele terem viajado.
Referências
- ↑ Hinsching, Fernando G. (11 de agosto de 2019). «Vapor Babitonga – 1888 – Frederico Bruestlein». Cortina do Passado. Consultado em 15 de fevereiro de 2021