Vicente Marchetti Zioni
Dom Vicente Ângelo José Marchetti Zioni (São Paulo, 14 de dezembro de 1911 — Brasília, 15 de agosto de 2007), foi um arcebispo católico brasileiro, primeiro bispo de Bauru e segundo arcebispo de Botucatu.
Vicente Marchetti Zioni | |
---|---|
Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo emérito do Botucatu | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Botucatu |
Nomeação | 27 de março de 1968 |
Entrada solene | 12 de abril de 1969 |
Predecessor | Henrique Golland Trindade, O.F.M. |
Sucessor | Antônio Maria Mucciolo |
Mandato | 1968 - 1989 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 11 de abril de 1936 Arquibasílica de São João de Latrão |
Nomeação episcopal | 20 de abril de 1955 |
Ordenação episcopal | 29 de junho de 1955 Catedral da São Paulo por Armando Lombardi |
Lema episcopal | CARITAS FRATERNITATIS MANEAT |
Nomeado arcebispo | 27 de março de 1968 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | São Paulo 14 de dezembro de 1911 |
Morte | Botucatu 15 de agosto de 2007 (95 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Funções exercidas | -Bispo auxiliar de São Paulo (1955-1964) -Bispo de Bauru (1964-1968) |
Títulos anteriores | -Bispo-titular de Lauzadus (1955-1964) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Zioni foi ordenado sacerdote em 11 de abril de 1936. Foi nomeado em 20 de abril de 1955 pelo Papa Pio XII, como bispo-auxiliar de São Paulo, com a sé titular de Lauzadus.[1]
Foi sagrado bispo a 29 de junho, na Catedral da Sé, pelo núncio apostólico no Brasil, Arcebispo Armando Lombardi, tendo como consagrantes, dom Antônio Maria Alves de Siqueira e dom Paulo Rolim Loureiro.[1]
Em 25 de março de 1964, Dom Vicente foi nomeado para a recém-criada Diocese de Bauru. Participou como padre conciliar de três sessões do Concílio Vaticano II.[1] Na nova diocese, organizou a Cúria Diocesana e seu arquivo, construiu um Seminário Diocesano, criou novas paróquias e quinze capelas.[2]
Em 27 de março de 1968, com a renúncia de D. Henrique Golland Trindade ao cargo de arcebispo metropolitano de Botucatu, Dom Vicente Zioni foi escolhido como seu sucessor.[1] Entretanto, sua posse demorou a acontecer, pois parte do clero da Arquidiocese se opôs à sua nomeação, por considerá-lo conservador. Em seu governo, criou o Seminário Maior de Filosofia e Teologia João Paulo II, o curso de Teologia para leigos e um grande número de paróquias. Incentivou os movimentos Treinamento de Liderança Cristã e Cursilho. Também criou a primeira paróquia hospitalar do Brasil (São Lucas). [3]
Dom Zioni foi consagrador principal de D. Giovanni Gazza, SX (1962). E principal co-consagrador de:[1]
- D. Agnelo Rossi (1956);
- D. José Thurler (1959);
- D. Aníger de Francisco de Maria Melillo (1960);
- D. Pedro Paulo Koop, MSC (1964);
- D. Celso Pereira de Almeida, OP (1972);
- D. Walter Bini, SDB (1984);
- D. Irineu Danelon, SDB (1988).
Renunciou em 30 de maio de 1989. Dom Vicente Ângelo Marchetti Zioni faleceu na na Vila dos Meninos “Sagrada Família”, em Botucatu, devido a complicações de uma pneumonia. Foi sepultado na Capela da Ressurreição da Catedral Sant'Ana.[2][3]
Referências
- ↑ a b c d e «Arcbishop Vicente Angelo José Marchetti Zioni †». Catholic-Hierarchy. Consultado em 18 de agosto de 2020
- ↑ a b «Bispos anteriores:Dom Vicente Ângelo Marchetti Zioni». Diocese de Bauru. Consultado em 18 de agosto de 2020
- ↑ a b Carlos Pessoa (15 de agosto de 2019). «Dom Zioni: 12 anos sem o arcebispo que superou a rebeldia de padres e ganhou a admiração do povo». SoluTudo. Consultado em 18 de agosto de 2020
Precedido por Henrique Golland Trindade, O.F.M. |
Arcebispo de Botucatu 1968–1989 |
Sucedido por Antônio Maria Mucciolo |
Precedido por - |
Bispo de Bauru 1964–1968 |
Sucedido por Cândido Padin, O.S.B. |