Vilson Pedro Kleinübing
Vilson Pedro Kleinübing (Montenegro, 9 de setembro de 1944 – Florianópolis, 23 de outubro de 1998) foi um político brasileiro.
Vilson Pedro Kleinübing | |
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Vilson Pedro Kleinübing | |
Senador por Santa Catarina | |
Período | 1 de fevereiro de 1995 até 23 de outubro de 1998 |
36.° Governador de Santa Catarina | |
Período | 15 de março de 1991 até 6 de abril de 1994 |
Antecessor(a) | Casildo Maldaner |
Sucessor(a) | Antônio Carlos Konder Reis |
Prefeito de Blumenau | |
Período | 1 de janeiro de 1989 até 2 de abril de 1990 |
Antecessor(a) | Dalto dos Reis |
Sucessor(a) | Victor Fernando Sasse |
Deputado Federal por Santa Catarina | |
Período | 1 de fevereiro de 1983 até 1 de fevereiro de 1987 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de setembro de 1944 Montenegro, RS |
Morte | 23 de outubro de 1998 (54 anos) Florianópolis, SC |
Progenitores | Mãe: Carmelina Pontin Kleinübing Pai: Waldemar Kleinübing |
Cônjuge | Vera Karam Kleinubing |
Filhos(as) |
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Partido | PFL |
Profissão | Político, Engenheiro e Professor |
Biografia
editarVilson Pedro Kleinübing[1] nasceu em 09 de setembro de 1944, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Casado com Vera Maria Karam Kleinübing, teve três filhos João Paulo, Eduardo e Diogo. Vilson era filho de Carmelina Pontin Kleinübing e Waldemar Kleinübing, que foi prefeito de Videira, em Santa Catarina, entre 1966 e 1970.
Ainda pequeno, mudou-se com a família para a cidade de Videira onde fez os primeiros estudos no Colégio Imaculada Conceição. Iniciou o curso secundário no Colégio Catarinense, em Florianópolis, concluindo-o no Colégio Anchieta, em Porto Alegre.
Formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1968 e, dois anos mais tarde, finalizou a pós-graduação em Engenharia Econômica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Seu primeiro trabalho foi como auxiliar de escritório no Banco Contábil, em Videira, entre 1958 e 1959. Enquanto cursava Engenharia em Porto Alegre, chefiou o departamento de planejamento e produção da empresa Ipesul.
Em 1969, retornou para Santa Catarina e ocupou o cargo de gerente-assistente em empresa dos ramos de engenharia e arquitetura. No ano seguinte, foi aprovado em concurso público das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), na função de analista de sistemas. Na estatal, ascendeu aos cargos de assessor da diretoria, chefe do Departamento de Processamento de Dados e diretor de Distribuição.
Entre 1970 e 1978 também atuou como professor da Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Trajetória política
editarEm 1982, em sua primeira disputa eleitoral, foi eleito deputado federal por Santa Catarina, pelo Partido Democrático Social (PDS), com 106.388 votos - o segundo mais votado, para a composição da 47ª Legislatura (1983-1986). [2]Licenciou-se, entre 1983 e 1985, e assumiu o cargo de secretário da Agricultura e Abastecimento de Santa Catarina, nomeado pelo então governador Esperidião Amin.
Em 1986, filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e por esta legenda concorreu ao cargo de governador de Santa Catarina. Recebeu 551.423 votos, e ficou na segunda colocação na disputa vencida por Pedro Ivo Campos.[3]
Nas eleições municipais de 1988, concorrendo novamente pelo PFL, foi eleito prefeito de Blumenau, com 51.875 votos, para o período de 1989 a 1992. No segundo ano de mandato, renunciou da função para disputar nova eleição.[4]
Foi candidato, pela segunda vez a governador de Santa Catarina, no pleito de 1990, na coligação “União por Santa Catarina”. Eleito em primeiro turno com 932.877 votos, foi empossado em 15 de março de 1991, recebendo o cargo de Casildo Maldaner.[5]
Sua gestão foi marcada pela reestruturação administrativa, quando as 23 Secretarias de Estado foram compactadas em apenas 10, e pelo enxugamento dos custos com folha de pagamento, com a redução de mais de 20 mil funcionários. A plataforma de governo foi baseada no Plano SIM (Saúde, Instrução e Moradia).[6]
Em 6 de abril de 1994, Kleinübing renunciou ao cargo de governador para concorrer à vaga ao Senado, assumindo em seu lugar Antônio Carlos Konder Reis.
Em 1994 foi eleito senador por Santa Catarina pelo PFL, com 914.799 votos, para composição da 50ª Legislatura (1995-1999) e 51ª Legislatura (1999-2003), tendo Geraldo Althoff como primeiro suplente.[7] Ocupou o posto de vice-líder do governo na Casa e foi membro titular das Comissões Permanentes de Assuntos Econômicos e de Serviços de Infraestrutura. Teve destacada atuação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) dos Títulos Públicos e dos Precatórios.
Morte
editarVilson Kleinübing faleceu em 23 de outubro de 1998, aos 54 anos, em decorrência de um câncer de pulmão. Foi sepultado no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis.
Referências
- ↑ «MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA. Biografia Vilson Kleinübing». Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Consultado em Acesso em: 05 de fevereiro de 2024. Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Portal da Câmara dos Deputados». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «Portal de Serviços». www.sc.gov.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «Prefeitura de Blumenau». www.blumenau.sc.gov.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «Portal de Serviços». www.sc.gov.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «Vilson Pedro Kleinübing». Conheça Santa Catarina. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «Senado Federal». Senado Federal. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
Precedido por Dalto dos Reis |
Prefeito de Blumenau 1989 — 1990 |
Sucedido por Victor Fernando Sasse |
Precedido por Casildo Maldaner |
24.° Governador de Santa Catarina 1991 — 1994 |
Sucedido por Antônio Carlos Konder Reis |