Vitória Eugénia de Battenberg

Princesa de Battenberg e Rainha Consorte da Espanha (1906-1931)

Vitória Eugénia de Battenberg (Aberdeenshire, 24 de outubro de 1887Lausana, 15 de abril de 1969) foi uma princesa britânica, esposa do rei Afonso XIII e Rainha Consorte da Espanha de 1906 até a proclamação da Segunda República Espanhola em 1931. Filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa, a princesa Beatriz do Reino Unido, era neta da rainha Vitória do Reino Unido.

Vitória Eugénia
Princesa de Battenberg
Vitória Eugénia de Battenberg
Rainha Consorte da Espanha
Reinado 31 de maio de 1906
a 14 de abril de 1931
Predecessora Maria Cristina da Áustria
Sucessora Monarquia abolida
Sofia da Grécia e Dinamarca
Restauração da Monarquia
 
Nascimento 24 de outubro de 1887
  Castelo de Balmoral, Aberdeenshire, Escócia, Reino Unido
Morte 15 de abril de 1969 (81 anos)
  Lausana, Suíça
Sepultado em Panteão dos Reis, Mosteiro de El Escorial, El Escorial, Espanha
Nome completo  
Victoria Eugenie Julia Ena von Battenberg
Marido Afonso XIII da Espanha
Descendência Afonso, Príncipe das Astúrias
Jaime, Duque de Segóvia
Beatriz da Espanha
Maria Cristina da Espanha
João, Conde de Barcelona
Gonçalo da Espanha
Casa Battenberg (por nascimento)
Bourbon (por casamento)
Pai Henrique de Battenberg
Mãe Beatriz do Reino Unido
Religião Catolicismo
(anteriormente Anglicanismo)
Brasão

Casou-se em 1906 com o rei Afonso XIII da Espanha, com quem teve 7 filhos, 2 dos quais eram portadores da hemofilia, doença a qual Vitória Eugénia herdou de sua avó materna a rainha Vitória do Reino Unido.[1] Ela foi uma rainha distante de seu povo e pouco popular.[2] Em 1931 teve de exilar-se da Espanha com o resto da família real espanhola, após eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República Espanhola. Alfonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas, o que não ocorreu, e em 1936 eclodiria a Guerra Civil Espanhola, na qual os nacionalistas sairiam vitoriosos.[3]

Após a vitoria dos nacionalistas na Guerra Civil e a consolidação de Francisco Franco no poder, a Espanha retornou a seu status quo de reino, entretanto Franco fez com que o trono permanecesse vago até sua morte em 1975, quando o infante Juan Carlos, neto de Afonso XIII e Vitória Eugénia sobe ao trono como rei Juan Carlos da Espanha.[4] Vitória Eugénia voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para ser madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, o atual rei da Espanha.[5] Ela morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, com 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio. Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur na mesma cidade. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, ficando na Cripta Real do Mosteiro do Escorial.

Primeiros anos

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Vitória Eugénia em 1888

Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa a princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de uma de suas madrinhas a imperatriz Eugénia de Montijo, viúva de Napoleão III da França. Entre seus familiares, era conhecida como Ena, um antigo nome celta escocês que significa Eva.[6] Vitória Eugénia foi a primeira neta de um monarca britânico a nascer na Escócia, sendo sucedida, em 1930, pela princesa Margarida, Condessa de Snowdon.[7]

O pai de Ena, Henrique de Battenberg era fruto de um casamento morganático e apenas detinha o direito ao tratamento de "Sua Alteza Sereníssima". Todavia, após o anúncio de seu casamento com uma filha da rainha Vitoria, a soberana garantiu-o o direito ao tratamento de "Sua Alteza", válido apenas no Reino Unido.[8] Assim, Vitória Eugénia nasceu ostentando o título de "Princesa de Battenberg" e o direito ao tratamento de "Sua Alteza". Nascida no ano do Jubileu de Ouro de Vitória do Reino Unido, Ena foi chamada de the Jubilee baby (A bebê do Jubileu).[9]

Foi batizada na Sala de Desenho do Castelo de Balmorol. Seus padrinhos foram a Imperatriz Eugénia de Montijo, representada pela princesa Frederica de Hanôver; sua tia materna a Imperatriz Consorte da Alemanha, representada pela Duquesa de Roxburghe; sua avó materna a Princesa de Battenberg, representada pela Marquesa de Ely; sua tia materna a princesa Helena do Reino Unido, representada pela Condessa de Erroll; seu tio paterno príncipe Luís de Battenberg, representado pelo Conde de Hopetoun; e o seu tio paterno o Duque de Edimburgo, representado por Sir Henry Ponsonby.[10]

 
Ena com sua avó a rainha Vitória

Ena cresceu na corte da rainha Vitória, haja vista que sua avó somente havia permitido o casamento entre os pais da princesa se os mesmos vivessem ao lado da soberana em tempo integral. Portanto, Ena passou sua infância entre o Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e a Casa Osborne, na Ilha de Wight. Em 6 de julho de 1893, ela foi dama de honra no casamento de seu primo o Duque de Iorque (futuro rei Jorge V do Reino Unido) e Maria de Teck.[11]

Aos seis anos, nos arredores da Casa Osborne, Ena sofreu uma concussão após cair de um pônei e bater com sua cabeça no chão.[12] Os médicos da rainha Vitória notaram "perigosos sintomas", tais como "evidentes sinais de pressão cerebral e provável hemorragia". Sua tia a imperatriz Vitória da Alemanha escreveu sobre: isto é tão doloroso que [Vitória Eugénia] não consegue retomar sua consciência ou abrir seus olhos.[12]

Vitória Eugénia era muito próxima da avó a rainha Vitória. Posteriormente, ela recordaria: nascidos e sendo criados em sua casa, nossa avó era uma segunda mãe para nós. Ela era muito amável, mas muito estrita, com ideias utrapassadas de como crianças deveriam ser criadas.[13] Vitória Eugénia ainda recordou que quando uma vez disse "já é hora de irmos para a cama", sua avó a corrigiu dizendo: Mocinha, uma princesa deve dizer "já é hora de eu me retirar".[12] Considerada a neta favorita da rainha Vitória, Ena era referida pela soberana como the little treasure (o pequeno tesouro).[12]

Casamento

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Vitória Eugénia e Afonso XIII

Em 1905, em Nice, Ena recebeu uma proposta de casamento do grão-duque Boris Vladimirovich da Rússia.[14] Ambos tinham se conhecido dois anos antes na Ilha de Wight. A princesa tinha na altura apenas dezessete anos, resultando no adiamento do enlace até seu debute na sociedade. Entretanto, a essa altura ela já havia se esquecido de Boris e na temporada seguinte conheceu seu futuro marido.[14]

Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII de Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição a um possível matrimônio. A princípio foi acordado que Afonso cortejaria a princesa Patrícia de Connaught, prima de Vitória Eugénia e uma opção mais adequada para o monarca espanhol.[15]

A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre seu filho e Vitória Eugênia, por causa das origens do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.

Apesar da oposição, no dia 9 de março de 1906, a família real espanhola anunciou o compromisso matrimonial entre o rei Afonso XIII e a princesa Vitória Eugênia. A notícia preocupou o povo espanhol, tendo em vista que a noiva era protestante e não tinha categoria suficiente.

Foi obrigada a converter-se ao catolicismo. Foi rebatizada na diocese católica de Nottingham e na Igreja de São Sebastião de Madrid, dois dias antes do casamento. Seu tio, Eduardo VII, concedeu-lhe o tratamento de Sua Alteza Real em 3 de abril de 1906. O contrato matrimonial foi assinado em Londres no dia 7 de maio de 1906.[16] A cerimônia ocorreu na Igreja de São Jerónimo, no dia 31 de maio daquele ano.[17][18][19][20]

Rainha da Espanha

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Atentado de 1906 pelo anarquista Mateu Morral

Vitória Eugénia casou-se com Afonso XIII na Igreja de São Jerônimo, o Real em Madrid em 31 de maio de 1906. Sua mãe, irmãos e primos, entres eles o Príncipe e a Princesa de Gales, herdeiros do trono britânico, estavam presentes.[21][22]

Após a cerimônia de casamento, quando o séquito real se dirigia para o Palácio Real de Madrid, atravessando a famosa Calle Mayor, o casal sofreu um atendado orquestrado pelo anarquista Mateu Morral, que arremessou uma bomba entre um rosal de uma sacada em direção a carruagem real. Vitória Eugénia somente se salvou pois no exato momento em que a bomba explodiu ela se moveu dentro da carruagem em direção a Igreja de Santa Maria, na qual o marido convidou-a a admirar. Apesar de não ter se ferido, o seu vestido ficou manchado com o sangue dos guardas reais mortos ao lado da carruagem.[21]

Posteriormente, uma estátua foi inaugurada em frente ao Mosteiro Real de São Jerónimo para honrar a memória das vítimas do atentado.

 
Vitória Eugénia com mantilha espanhola. Por Joaquín Sorolla, 1910.

Posteriormente, o compositor espanhol Fernando Moraleda Bellver escreveu uma canção sobre o atentado:

O rei se casa e o povo enlouquece, porque é costumeiro e o rei assim merece.
Sua noiva com espanhola vênia, brasão inglês, Dona Vitória Eugénia.
Olhem para os dois, felizes e apaixonados, dizendo adeus, para ambos os lados.
Adorador de um sol primaveril, o amor vai ao palácio e uma mão criminosa para a comitiva real
na rua principal. Foi uma bomba, lançada por Morral, entre rosas vermelhas, de um triste rosal.

Rei Afonso, Rei da Espanha, sabeis que Madrid te ama, diga a esta que te acompanha, que é
nossa rainha e senhora, que perdoe as flores, uma maldade sem tamanho e que as minhas
melhores rosas estão ao seu encontro. Que perdoe o arminho, que foi de sangue
manchado, era muito grande o carinho e luto foi semeado.[23][24]

Depois do pouco auspicioso começo do seu reinado, Vitória Eugênia ficou isolada do povo espanhol e tornou-se pouco popular no seu novo país.[2] A sua vida de casada melhorou quando deu à luz um filho, Afonso, Príncipe das Astúrias. No entanto, quando o príncipe foi circuncisado, os médicos reparam que a hemorragia não parava — os primeiros sinais de que o infante tinha herdado a hemofilia. Vitória Eugênia era a óbvia origem da doença, que também sido herdada pelos seus irmãos mais velho e mais novo. Contrariamente ao que fez o czar Nicolau II da Rússia, cujo único filho herdou a doença através de outra neta da rainha Vitória, Afonso alegadamente nunca perdoou Vitória Eugênia por tal facto. Mesmo assim, o rei Afonso XIII e a rainha Vitória Eugênia tiveram sete filhos, cinco meninos e duas meninas. Curiosamente, nenhuma das filhas era transmissora dos genes da hemofilia.

Depois do nascimento dos filhos, as relações de Vitória Eugênia com Afonso deterioram-se e ele teve numerosos affairs.

Vitória Eugênia dedicou-se a ajudar hospitais e serviços para os pobres, bem como na área da educação e ensino, envolvendo-se ainda na reorganização da Cruz Vermelha espanhola. Em 1929, a cidade de Barcelona mandou erigir-lhe uma estátua em uniforme de enfermeira pelo seu trabalho e dedicação a Cruz Vermelha (tendo esta, posteriormente, sido destruída). Vários locais e instituições receberam o nome de Vitória Eugênia, em sua homenagem. Em 1909, a ponte neoclássica de Madrid sobre o rio Manzanares foi apelidada de Puente de la Reina Victoria. Em 1912, a monumental casa de ópera Teatro Victoria Eugenie em San Sebastián, recebeu o seu nome. Em 1920, ela batizou o barco da Marinha Espanhola Reina Victoria Eugenie, em sua homenagem.

 
O Teatro Victoria Eugenie, na cidade de San Sebastián, nomeado em sua honra

Ela foi a 976ª Dama da Ordem Real da Rainha Maria Luísa. Em 1923, o papa Pio XI conferiu-lhe a Rosa de Ouro, sendo a primeira vez que esta honraria foi dada a uma princesa inglesa desde 1555, quando o Papa Júlio III a deu à rainha Maria I da Inglaterra.[25] Ela recebeu também a Real Ordem de Vitória e Alberto da sua avó, a rainha Vitória. A rainha também recebeu Ordem de Mérito da Cruz Vermelha de Espanha (Primeira Classe) e o colar de joias foi pago por subscrição pública do Corpo das Enfermeiras da Cruz Vermelha espanhola. Ena era uma aficionada por joias.[26]

Exílio e morte

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Ena em 1926 por Philip de László

A família real espanhola foi para o exílio em 14 de abril de 1931 depois de umas eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República em Espanha.[3] Alfonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas. A família foi primeiro para França e depois para Itália. Ena e Alfonso viveram pouco tempo junto depois, indo ela viver para o Reino Unido, e, depois de o governo do país lhe ter pedido para sair, foi viver na Suíça, onde ela comprou um castelo, o Vieille Fontaine, perto de Lausana.

Em 1938, toda a família juntou-se em Roma para o batismo do filho mais velho de Dom João, Juan Carlos da Espanha. Em 15 de janeiro de 1941, Afonso XIII, sentindo a morte próxima, abdicou dos seus direitos ao trono, deixando-os ao filho João, Conde de Barcelona. Em 12 de fevereiro, Afonso sofreu um primeiro ataque do coração. Afonso morreu a 28 de fevereiro de 1941. Em 1942, foi obrigada a deixar Itália por se ter tornado persona non grata para o governo italiano - de acordo com Harold Tittmann, um representante dos Estados Unidos no Vaticano nessa altura, pelo "apoio à causa Aliada".

Ena voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para ser madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, filho do infante Dom Juan Carlos de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias (mais tarde o rei Juan Carlos da Espanha) e da princesa Sofia da Grécia e Dinamarca (posteriormente a rainha Sofia).[5]

Ena morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, com 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio.[2] Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur em Lausana. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, ficando na Cripta Real no Mosteiro do Escorial, próximo de Madrid, junto do túmulo do marido, Afonso XIII, e dos filhos, os infantes Afonso, Jaime e Gonçalo.

Representações na cultura

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  • Alfonso, el príncipe maldito (telefilme) (2010), interpretada por Asunción Balaguer.[27]
  • Sofía (telefilme) (2011), interpretada por Rosario Soriano.[28]
  • Gran Hotel (série de televisão) (2013), interpretada por Aída Flix.[29]
  • El Rey (série de televisão) (2014), interpretada por Maite Blasco.[30]
  • Tiempos de guerra (série de televisão) (2017), interpretada por Cuca Escribano.[31]

Títulos, honras e brasões

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Monograma de Vitória Eugênia

Títulos e estilos

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  • 24 de outubro de 1887 – 3 de abril de 1906: Sua Alteza Sereníssima, a Princesa Vitória Eugênia de Battenberg[32]
  • 3 de abril de 1906 – 31 de maio de 1906: Sua Alteza Real, a Princesa Vitória Eugênia de Battenberg[33]
  • 31 de maio de 1906 – 14 de abril de 1931: Sua Majestade, a Rainha da Espanha
  • 14 de abril de 1931 – 15 de abril de 1969: Sua Majestade, a Rainha Vitória Eugênia da Espanha

Honras

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Nacionais (Espanha)
Estrangeiras

Brasões

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Brasão de Vitória Eugênia como Rainha da Espanha
Brasão da princesa Vitória Eugênia antes de 1906
Brasão da princesa Vitória Eugênia depois de 1906
Brasão de Vitória Eugénia como Rainha-viúva

Descendência

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Afonso XIII e a rainha Vitória Eugénia e seus seis filhos. Esquerda para direita: infanta Maria Cristina, o Príncipe das Astúrias e a infanta Beatriz. Rainha Vitória Eugénia, o infante Jaime a direita da mãe, o infante João sentado no chão e o infante Gonçalo ao lado de seu pai, o rei Afonso XIII.
Nome Data de nascimento Data do falecimento Notas[37]
Afonso, Príncipe das Astúrias 10 de maio de 1907 6 de setembro de 1938 Casou-se com Edelmira Sampedro y Robato. Sem descendência.
Casou-se com Marta Esther Rocafort-Altuzarra. Sem descendência.
Jaime, Duque de Segóvia 23 de junho de 1908 20 de março de 1975 Casou-se com Emanuela de Dampierre. Com descendência.
Casou-se com Charlotte de Tiedemann. Sem descendência.
Beatriz de Espanha 22 de junho de 1909 22 de novembro de 2002 Casou-se com Alessandro Torlonia. Com descendência.
Fernando da Espanha 21 de maio de 1910 Natimorto.
Maria Cristina da Espanha 12 de dezembro de 1911 23 de dezembro de 1996 Casou-se com o conde Enrico Marone Cinzano. Com descendência.
João, Conde de Barcelona 20 de junho de 1913 1 de abril de 1993 Casou-se com a princesa Maria das Mercedes de Bourbon-Duas Sicílias. Com descendência.
Gonçalo da Espanha 24 de outubro de 1914 13 de agosto de 1934 Não se casou, morreu aos 19 anos.

Ancestrais

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Referências

  1. «El árbol genealógico de la hemofilia en España». Site oficial da Federação Espanhola de Hemofilia (em espanhol). Consultado em 22 de abril de 2022 
  2. a b c «Victoria Eugenia: se cumplen 50 años de la muerte de la reina desgraciada». ELMUNDO (em espanhol). 12 de abril de 2019. Consultado em 20 de outubro de 2021 
  3. a b Hall, Morgan C. "Alfonso XIII and the Failure of the Liberal Monarchy in Spain, 1902-1923" Dissertation Abstracts International, 2003, Vol. 64 Issue 6, p2220-2220,
  4. «Em 1975, Juan Carlos vira rei na Espanha». O GLOBO. 24 de setembro de 2013. Consultado em 22 de abril de 2022 
  5. a b FONT, FONT (8 de fevereiro de 2021). «El día en el que la desgraciada reina Victoria Eugenia volvió a ser feliz en Madrid». ELMUNDO (em espanhol). Consultado em 22 de abril de 2022 
  6. Carvajal, Pedro (15 de fevereiro de 2011). La travesía de don Juan: La biografía más cercana del padre del rey Juan Carlos (em espanhol). [S.l.]: Grupo Planeta Spain 
  7. «HRH Princess Margaret». Desert Island Discs. BBC Radio 4. 23 de janeiro de 1981. Consultado em 2 de maio de 2019 
  8. London Gazette (25655). 14 de dezembro 1886. p. 6305  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  9. Kellogg Durland, Royal Romances of To-day (1910), page 3
  10. Queen Victoria's Journals - Wednesday 23 November 1887
  11. National Portrait Gallery (ed.). «'The Duke and Duchess of York and Bridesmaids'» 
  12. a b c d Julia P. Geraldi, Born to Rule, p. 29
  13. Julia P. Geraldi, Born to Rule, p. 28
  14. a b Beéche, The Other Grand Dukes, p. 21.
  15. Treble, Patricia (26 de fevereiro de 2019). «Princess Patricia: The first modern princess». Maclean's. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  16. Boletín Oficial del Estado
  17. «La boda del Rey». ABC (505). pp. 5–6 
  18. «Crónica de la Boda». ABC (505). pp. 12–14 
  19. «Madrid - Bodas Reales». La Ilustración Española y Americana. 8 de junho de 1906 
  20. «Bodas Reales». Blanco y Negro (787). Madrid. 2 de junho de 1906 
  21. a b Reyes, Luis (24 de julho de 2006). «Las bodas de sangre de Alfonso XIII». Revista Tiempo (em espanhol). Consultado em 20 de janeiro de 2013 
  22. «Royal Wedding: Princess Victoria Eugenie of Battenberg & King Alfonso XIII of Spain». Edwardian Promenade (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2013 
  23. Fernando Moraleda em Internet Movie Database (em inglês).
  24. Canção cantada por Nati Mistral (2011). Youtube, ed. Canción a las Bodas de Alfoso XIII con Victoria Eugenia [Canção de casamento de Afonso XIII e Vitória Eugénia] (em espanhol). Consultado em 22 de abril de 2022 
  25. Cunliffe, Frederick (13 de maio de 1923). Select.nytimes.com, ed. «Pope's Gold Rose for Queens - Victoria of Spain Gets One - King Henry VIII. Got Three - Article - NYTimes.com». Consultado em 25 de outubro de 2011 
  26. «El joyero de la reina Victoria Eugenia, chequera de los Borbón. Noticias de Casas Reales». El Confidencial (em espanhol). Consultado em 8 de maio de 2018 
  27. «Alfonso, el príncipe maldito». Consultado em 9 de junho de 2012. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2012 
  28. «Sofía». Consultado em 9 de junho de 2012. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2011 
  29. Gran Hotel, Bambú Producciones, 4 de outubro de 2011, consultado em 20 de outubro de 2021 
  30. El Rey, Mediaset España, Videomedia S.A., 28 de outubro de 2014, consultado em 20 de outubro de 2021 
  31. Tiempos de guerra, Atresmedia Televisión, Bambú Producciones, Beta Film, 18 de janeiro de 2018, consultado em 20 de outubro de 2021 
  32. «Whitehall, December 13, 1885». The London Gazette (25655). 14 de dezembro de 1886. p. 6305 
  33. «Whitehall, April 3, 1906». The London Gazette (Supplement 27901). 3 de abril de 1906. p. 2421 
  34. Subasta Herederos Victoria Eugenia
  35. Hof- und Staats-Handbuch der Österreichisch-Ungarischen Monarchie - 1912. Consultáu'l 6 de marzo de 2017.Hof- und Staats-Handbuch der Österreichisch-Ungarischen Monarchie - 1912. [S.l.: s.n.] Consultado em 6 de março de 2017 
  36. «Necrologies-from-1969». web.archive.org. Consultado em 20 de outubro de 2021 
  37. Descendants of Princess Victoria Eugenie of Battenberg, Queen consort of Spain (4 generations). myorigins.org. Consultado em 14 de março de 2020
  38. «Ancestors of Princess Victoria Eugenie of Battenberg, Queen consort of Spain». myorigins.org. Consultado em 12 de março de 2020 

Bibliografia

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  • Eilers, Marlene A. (1987). Queen Victoria's Descendants. New York: Atlantic International. ISBN 0-938311-04-2 
  • "Franco at Bourbon Prince's Baptism", The Times, 9 February 1968, p. 4, column 4.
  • "Queen Victoria Eugénie, Granddaughter of Queen Victoria (Obituary)", The Times, 16 April 1969, p. 12, column E.
  • E. Graham, The Queen of Spain: an authorised life-history from material supplied personally by Her Majesty to the author in audience at the Royal Palace at Madrid, Londres, Hutchinson, c. 1930.
  • E. de Borbón, Memorias, Barcelona, Juventud, 1935.
  • M. Almagro San Martín, Crónica de Alfonso XIII y su linaje, Madrid, Atlas, 1946.
  • Ocaso y fin de un reinado (Alfonso XIII): los reyes en el destierro, Madrid, Afrodisio Aguado, 1947.
  • G. Noel, Ena, Spain’s English Queen, Londres, Constable, 1984 (reimpr. 1999, trad. esp., Victoria Eugenia, reina de España, Buenos Aires, Javier Vergara, 1984).
  • L. Rodríguez Alcalde, Crónica del veraneo regio, Santander, Estudio, 1991.
  • M. Gómez Santos, La reina Victoria Eugenia, Madrid, Espasa, 1993.
  • C. Seco Serrano, La España de Alfonso XIII. El Estado y la política (1902-1931). Vol. I: De los comienzos del reinado a los problemas de la posguerra (1902-1922), intr. de J. M.ª Jover Zamora, en J. M.ª Jover Zamora (dir.), Historia de España de Menéndez Pidal, t. XXXVIII/I, Madrid, Espasa Calpe, 1996.
  • M. T. Puga y E. Ferrer, Victoria Eugenia, esposa de Alfonso XIII, Barcelona, Juventud, 1999.
  • Á. Hijano Pérez, Victoria Eugenia. Una reina exiliada, Madrid, Aldebarán, 2000.
  • C. Seco Serrano, Alfonso XIII, Madrid, Arlanza, 2000.
  • R. de la Cierva, Alfonso y Victoria. Las tramas íntimas secretas y europeas de un reinado desconocido, Madrid, Fénix, 2001.

Ligações externas

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