Vympel R-23
O R-23 é um míssil ar-ar desenvolvido na antiga União Soviética pela empresa Vympel como armamento exclusivo do caça MiG-23.[2]
Vympel (R-23, AA-7 Apex OTAN) | |
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Míssil R-23R, exposto no museu da Força Aérea da Ucrânia em Vinnytsia | |
Tipo | Míssil ar-ar |
Local de origem | União Soviética |
História operacional | |
Em serviço | 1974-presente |
Utilizadores |
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Guerras | |
Histórico de produção | |
Criador | V. A. Pustyakov |
Data de criação | 1967 |
Fabricante | Vympel |
Período de produção |
1974- |
Especificações | |
Peso | 222 kg (489 lb) |
Comprimento | 4,5 m (14,8 ft) |
Diâmetro | 0,223 m (220 mm) |
Alcance máximo | 36 km |
Ogiva | Carga de fragmentação |
Peso da ogiva | 25 kg (55,1 lb) |
Detonador | Radar, laser ativo |
Motor | Motor de foguete a propelente sólido |
Alcance operacional (veículo) |
35 km (22 mi) (R-23R) 25 km (15,5 mi)(R-23T) |
Velocidade | 3 Ma (3 700 km/h) |
Sistema de orientação |
Radar semi-ativo R-40RD Infravermelho R-40TD |
Plataforma de lançamento |
MiG-23 |
História
editarProjeto e desenvolvimento
editarCom o desenvolvimento do programa do caça MiG-23, o Conselho de Ministros da União Soviética resolveu autorizar e investir em projetos de armas para equipar a nova aeronave. Através do ofício Nº 1046-38 de 13 de novembro de 1967 foi iniciado o programa de desenvolvimento do míssil R-23. O projeto do R-23 ganhou grande impulso através da captura de um míssil estadunidense AIM-7 Sparrow intacto em 1968, que acabou sendo a base do R-23 e do futuro Vympel R-27. Ao contrário do R-27, o R-23 herdou algumas das deficiências do Sparrow.[3]
Operação
editarO R-23 entrou em serviço em 1974, recebendo o nome de código OTAN AA-7 Apex. Por ser um armamento exclusivo do MiG-23, experimentou uso limitado pelas forças aéreas que o operaram. Sua versão de exportação foi denominada R-24, embora tenha mantido o mesmo código OTAN.[4]
Um dos seus primeiros usos em combate se deu através da Força Aérea do Iraque durante a guerra com o Irã (1980-1988). Em dezembro de 1982 um MiG 23 iraquiano abateu um F-5E iraniano.[5]
Durante a Batalha de Cuito Cuanavale, a Força Aérea de Cuba empregou o MiG-23 e o R-24 contra o Mirage F1-CZ da Força Aérea da África do Sul.[6]
Referências
- ↑ «Trade Registers». Stockholm International Peace Research Institute. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ «AA-7 APEX R-23 / R-24». Global Security. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ Широкорад А. Б (1999). История авиационного вооружения: Краткий очерк. [S.l.]: Харвест. 560 páginas. ISBN 985-433-695-6
- ↑ GUNSTON, Bill (1986). Mísseis Ar-Ar e Antitanque. [S.l.]: Nova Cultural. p. 20
- ↑ «Iraqi Air-to-Air Victories since 1967». ACIG. 20 de maio de 2006. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ Cuban Aviation (3 de dezembro de 2016). «Guerra Fria: os MiG-23 cubanos em ação contra a SAAF em Angola». Cavok. Consultado em 16 de julho de 2019