Wagner Estelita

político brasileiro
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Wagner Estelita Campos (Catalão, 5 de janeiro de 1910Brasília, 13 de setembro de 1979) foi um advogado, professor e político brasileiro radicado em Goiás e que foi também ministro do Tribunal de Contas da União.[1][2][3]

Wagner Estelita
Wagner Estelita
Wagner Estelita
Ministro do Tribunal de Contas da União
Período 1964-1979
Antecessor(a) Joaquim Henrique Coutinho
Sucessor(a) Arnaldo Prieto
Deputado federal por Goiás
Período 1955-1963
Dados pessoais
Nascimento 5 de janeiro de 1910
Catalão, GO
Morte 13 de setembro de 1979 (69 anos)
Brasília, DF
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cônjuge Áurea Campos
Partido PSD (1954-1961)
PDC (1961-1964)
Profissão advogado, professor

Dados biográficos

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Filho de Frederico Campos e Julieta Prates Campos. Em 1931 formou-se advogado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e nesse mesmo ano foi nomeado delegado-geral de polícia e secretário de Segurança Pública durante a interventoria de Pedro Ludovico Teixeira, cargos que exerceu até 1933 quando voltou à advocacia. Em 1942 formou-se em Administração pela American University, época na qual era técnico de administração no Departamento Administrativo do Serviço Público, órgão do qual seria diretor nos primeiros meses do governo Castelo Branco. Exerceu ainda funções administrativas tanto no Ministério da Agricultura quanto na prefeitura do Rio de Janeiro, colaborou na instalação do BNDES e ministrou aulas na Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, instituição ligada à Fundação Getúlio Vargas.[1][nota 1]

Eleito deputado federal pelo PSD em 1954 e 1958, migrou para o PDC e nesta legenda foi derrotado por Juscelino Kubitschek na eleição extraordinária para senador por Goiás em 4 de junho de 1961.[4][5] Na mesma época foi cogitado para substituir Clemente Mariani como ministro da Fazenda, situação frustrada pela renúncia do presidente Jânio Quadros.[nota 2][nota 3] Disputou um novo mandato de deputado federal no ano seguinte, mas não obteve sucesso.

Escolhido ministro do Tribunal de Contas da União nos primeiros meses do Regime Militar de 1964, tomou posse em novembro e foi eleito presidente da corte em 1968 e 1976.[3] Falecido no exercício do cargo vítima de parada cardíaca, era o decano do TCU e foi substituído por Arnaldo Prieto.[6][7][8]

Notas

  1. Na época a Secretaria de Segurança Pública era denominada "Direção-geral de Segurança e Assistência Pública de Goiás".
  2. Os dados sobre a apuração do referido pleito foram colhidos no Diário do Congresso Nacional (seção II) de 13/07/1961, página 1.283.
  3. A eleição supra mencionada aconteceu por causa das renúncias do senador Taciano Melo e do suplente, Sócrares Diniz.

Referências

  1. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Wagner Estelita». Consultado em 4 de junho de 2017 
  2. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 4 de junho de 2017 
  3. a b «Galeria de presidentes do Tribunal de Contas da União». Consultado em 4 de junho de 2017 
  4. PDC no TSE contra Juscelino (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 27/05/1961. Primeiro caderno, p. 03. Página visitada em 11 de agosto de 2020.
  5. Kubitschek evitou a impugnação de Wagner para obrigá-lo a concorrer (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 31/05/1961. Primeiro caderno, p. 03. Página visitada em 4 de junho de 2017.
  6. Arantes assume o DASP dizendo que continuará o trabalho de Estelita (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 30/10/1964. Primeiro caderno, p. 09. Página visitada em 4 de junho de 2017.
  7. Falecimentos: Wagner Estelita Campos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 14/09/1979. Primeiro caderno, p. 24. Página visitada em 4 de junho de 2017.
  8. Arnaldo Prieto toma posse no TCU (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 11/10/1979. Nacional, p. 08. Página visitada em 4 de junho de 2017.