Wagner Schwartz

performer, dançarino, coreógrafo e escritor brasileiro

Wagner Miranda Schwartz (Volta Redonda, 2 de dezembro de 1972) é um performer, coreógrafo e escritor brasileiro radicado em Paris[1]. Seu trabalho explora as fronteiras entre as artes visuais, a dança contemporânea e a literatura, abordando temas como migração[2] e subjetividade contemporânea em um contexto político marcado pelo ultraconservadorismo[3].

Wagner Schwartz

Wagner Schwartz no teatro do Sesc Santana em junho de 2013 no lançamento do disco homônimo da banda Porcas Borboletas.
Nome completo Wagner Miranda Schwartz
Nascimento 02 de dezembro de 1972 (52 anos)
Volta Redonda, RJ
Brasil
Cidadania brasileiro
Etnia branco
Ocupação performercoreógrafoescritor
Principais trabalhos La Bête
Website www.wagnerschwartz.com

Biografia

editar

Durante a infância e adolescência, Wagner Schwartz estudou música popular e teatro infantil nas escolas públicas de sua cidade natal[4]. Aos 19 anos, mudou-se para Uberlândia, Minas Gerais, para ingressar no curso de Letras na Universidade Federal de Uberlândia[5]. Iniciou seus estudos em dança a partir de sua relação com a literatura. Posteriormente, integrou diversos grupos de pesquisa e experimentação coreográfica na América do Sul e na Europa[6].

A partir dos anos 2000, Schwartz desenvolveu 11 performances solo caracterizadas pela interação direta com o público. Entre seus trabalhos mais representativos estão Transobjeto (2004), Piranha (2009), premiados pelo programa Rumos Itaú Cultural Dança[7], e La Bête (2005), coproduzido pelo Fórum Internacional de Dança (FID), em Belo Horizonte, e apresentado pela primeira vez na Ménagerie de Verre, em Paris.

Em 2004, durante a apresentação de Transobjeto no Festival Panorama, no Rio de Janeiro, o coreógrafo francês Rachid Ouramdane conheceu o trabalho de Schwartz e o convidou para participar de seu novo espetáculo, Cover (2006), criado para o Festival de outono, em Paris[8]. Essa colaboração resultou em outros projetos, como o espetáculo Des témoins ordinaires (2009)[9], apresentado no Festival de Avinhão, e o vídeo-arte Eu precisava ganhar tempo (2009), exibido no Festival Panorama, no Rio de Janeiro[10].

Schwartz passou a viver em Paris e São Paulo, consolidando parcerias artísticas em ambas as cidades. Ampliou suas colaborações com o diretor de teatro Yves-Noël Genod[11], com o coreógrafo Pierre Droulers[12], [13], com a dramaturga Béatrice Houplain[14], com a atriz Maria de Medeiros[15], com o coreógrafo Lorenzo De Angelis[16], com os artistas Sheila Ribeiro[17], Júlio Villani[18], Alexis Blanc[19]. Também participou de projetos cinematográficos com Judith Cahen e Masayasu Eguchi[20].

Em 2017, Wagner Schwartz tornou-se alvo de linchamento e assédio virtual[21] e campanhas de difamação[22] organizadas por grupos ultraconservadores no Brasil e no exterior após a viralização de um vídeo e de imagens de sua performance La Bête[23]. O episódio levou Schwartz a deixar o Brasil e se estabelecer definitivamente na França[24], onde continua sua carreira artística também como escritor.

Carreira literária

editar

Paralelamente ao trabalho cênico, Schwartz escreve seu primeiro romance, Nunca juntos mas ao mesmo tempo[25], [26], traduzido simultaneamente para o francês em colaboração com a dramaturga Béatrice Houplain. Em 2018, a obra foi publicada em ambas as línguas pela Editora Nós, recebendo ampla cobertura na imprensa[27],[28],[29],[30],[31],[32].

Durante o período em que foi forçado a deixar o Brasil para preservar sua integridade física e moral[33], Schwartz escreve um novo romance, relatando os efeitos devastadores das campanhas de ódio que sofreu em 2017. Naquele ano, figuras públicas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, orquestraram ataques contra o artista[34] amplamente divulgados nas redes sociais e na mídia. O caso ganhou dimensão internacional, tornando-se símbolo das tensões culturais e políticas da época[35],[3],[36],[37],[38],[39],[40],[41].

O incidente que deu origem a essa polêmica ocorreu após a apresentação de La Bête no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). A performance buscava humanizar as esculturas Bichos, criadas pela artista Lygia Clark na década de 1960. Essas esculturas manipuláveis foram concebidas para incentivar a interação com o público. Na performance, Schwartz encarnava um Bicho, oferecendo seu corpo nu para ser dobrado e desdobrado pelo público, reproduzindo assim os gestos associados às obras de Clark[42].

Durante a performance, uma menina de quatro anos, acompanhada por sua mãe, entrou em cena e tocou os pés e as pernas do artista[43]. "O casal de editores Patrícia Rodrigues Cividanes e Ruy Saraiva da Silva Filho, da revista eletrônica Antro Positivo, especializada em programação teatral, também foi ao MAM para a abertura do 35⁠º Panorama. Na mesma noite, eles publicaram um vídeo de 2 minutos da performance de Schwartz no perfil da revista no Instagram. Por conter nudez, a postagem logo foi derrubada pela rede social. Mas o tempo em que ficou no ar bastou para que o vídeo fosse copiado e viralizasse na internet", relatou o jornalista João Batista Jr. em um longo perfil do artista publicado na revista Piauí em agosto de 2023[44]. Schwartz foi então falsamente acusado de pedofilia, enquanto o museu foi acusado de promover tais práticas[45]. O caso ganhou proporções internacionais[46], sendo amplamente repercutido pela mídia, e tornou-se um símbolo das tensões culturais e políticas da época[47],[48],[49],[50],[51].

Em 2023, Wagner Schwartz publicou A nudez da cópia imperfeita, pela Editora Nós, um livro aguardado pelo meio artístico[52] e aclamado pela crítica no Brasil[53],[54],[55],[56],[57],[58]. O sucesso da obra consolidou sua carreira como escritor e o posicionou como uma voz literária singular[59]. O romance ficou entre os 10 finalistas do prestigioso Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria de Melhor Romance de 2023. Naquele ano, 343 obras foram inscritas na competição, sendo 166 na categoria "Melhor Romance do Ano" e 177 em "Melhor Romance de Estreia do Ano"[60].

Durante a escrita de A nudez da cópia imperfeita, Schwartz contou com o apoio de instituições internacionais dedicadas à proteção de artistas em situação de risco, como ICORN (International Cities of Refuge Network), PEN International em Antuérpia (PEN Vlaanderen), Open Society Foundations e Artists at Risk Connection PEN America. Ele também foi artista residente na Cité Internationale des Arts em Paris, edição de 2021, laureado pela Fundação Daniel e Nina Carasso. Para sua viagem de lançamento e divulgação do romance no Brasil, em 2023, Schwartz contou com o apoio da SAM Art Projects.

Repercussão

editar

Segundo Eliane Brum, no artigo Fui morto na internet como se fosse um zumbi da série The Walking Dead[61], publicado no dia 12 de fevereiro de 2018, "a cena, recortada e tirada do contexto, foi convertida naquilo que não era".

No dia 10 de abril de 2018, Schwartz participa do programa Conversa com Bial onde conta sua passagem pelo linchamento virtual[62]: "Na realidade, eles manipularam a informação a partir de 30 segundos da performance e pegaram apenas a parte que a criança me tocou, e com a mãe. Me atacaram, disseram que eu era um pedófilo e que o museu estava incitando a pedofilia, o que pra mim era um absurdo."[63]

Em abril de 2018, em uma entrevista para a RFI, em Paris, Wagner questiona: "Será que se essa performance fosse feita por uma mulher, ela teria tido tantos problemas?"[64]

Impacto cultural

editar

A contribuição de Wagner Schwartz para a arte contemporânea é amplamente reconhecida por sua capacidade de questionar a liberdade de expressão[31] e a resistência à opressão política. Em 2023, Schwartz publicou uma carta aberta no jornal Libération em apoio à artista Miriam Cahn, reafirmando seu compromisso com a liberdade artística[65].

Schwartz também foi tema de dois documentários: Quem tem medo?, criado pelos cineastas Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr., exibido no Festival do Cinema Brasileiro de Paris, assim como em vários festivais internacionais de documentários, incluindo: É Tudo Verdade[66], DocLisboa[67], DocsMX[68] e Festival de Haia[69]. O segundo, Resistances, criado pela plataforma openDemocracy, foi exibido no Rich Mix[70], em Londres, em 2022, e no centro La Virreina – Centre de l'Image[71], no mesmo ano.

Criações

editar

Colaborações

editar

Livros

editar
  • 2023 A nudez da cópia imperfeita (Editora Nós)[95]
  • 2018 Nunca juntos mas ao mesmo tempo / Jamais ensemble mais en même temps (Editora Nós)[96]

Filmes

editar
  • 1996 O Poeta (Festival do Minuto), com Waltuir Alves[101]

Festival Olhares sobre o Corpo [OsC]

editar

Em 2004, cria, juntamente com Fernanda Bevilaqua, o festival “Olhares sobre o Corpo”[102] (Uberlândia). Um encontro entre artistas, estudantes e afins sobre a relação contemporânea nas artes cênicas com a dança, artes visuais e a performance.

Prêmios

editar
  • 2024 Finalista do Prêmio São Paulo de Literatura (Categoria: "Melhor Romance de 2023", com o livro "A nudez da cópia imperfeita")[103]
  • 2021 Prêmio Fundação Daniel e Nina Carasso / Cité des Arts, Paris (Categoria: residência artística)[104]
  • 2013 Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013 (Categoria: Circulação)[105]
  • 2012 Prêmio APCA para "Piranha" (Categoria: Melhor Projeto Artístico)[106]
  • 2012 Prêmio Klauss Vianna (Categoria: Montagem)
  • 2011 Prêmio Funarte Klauss Vianna 2011 (Categoria: Montagem)[107]
  • 2009 Rumos Itaú Cultural Dança (Categoria: Montagem)
  • 2006 Prêmio Klauss Vianna (Categoria: Montagem)
  • 2005 Território Minas, FID (Fórum Internacional de Dança)
  • 2003 Rumos Itaú Cultural Dança (Categoria: Montagem)
  • 2003 Prêmio Estímulo XVI Festival de Dança do Triangulo
  • 2000 Rumos Itaú Cultural Dança (Categoria: Montagem)
  • 1996 Festival Internacional do Minuto (Categoria: Curta de 1 Minuto)

Referências

  1. arts, Cité internationale des. «Les lauréats - Wagner Schwartz». Cité internationale des arts. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  2. «Imago Mundi Collection». imagomundicollection.org. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  3. a b Duarte, Mariana (31 de agosto de 2023). «Wagner Schwartz: "O que fizeram com esta performance ajudou Bolsonaro a ser eleito, a dizer que a esquerda era um bando de degenerados"». PÚBLICO. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  4. Fortes, Luana (18 de março de 2019). «O corpo de uma geração». Revista seLecT_ceLesTe. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  5. Marinho, Nirvana (7 de abril de 2011). «13 - WAGNER SCHWARTZ: CORPO TRANSOBJETO». O Percevejo Online (2). ISSN 2176-7017. doi:10.9789/2176-7017.2010.v2i2.%p. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  6. «Wagner Schwartz». SPCD. 4 de dezembro de 2020. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  7. «Rumos Dança (Itaú Cultural) - Wikidanca». wikidanca.net. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  8. «Rachid Ouramdane - Cover». www.centrepompidou.fr (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  9. «Des témoins ordinaires». Festival d'Avignon (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  10. «Colaboratório - Wikidanca». www.wikidanca.net. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  11. «Yves-Noël Genod, le dispariteur, à la Galerie de Verre». Paris Art (em francês). 12 de março de 2012. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  12. Oyen, Rein Van. «Soleils • NEXT Arts Festival». nextfestival.eu (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  13. «SCAPIN - Le Moteur de recherche». scapin.aml-cfwb.be. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  14. «Manufacture - Intervenant·e - Béatrice Houplain». www.manufacture.ch (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  15. «LA BÊTE BY WAGNER SCHWARTZ». MAAT (em inglês). 2 de setembro de 2023. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  16. «Wagner Schwartz & Lorenzo De Angelis | Playlist». Centre national de la danse (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  17. «Sheila Ribeiro e Wagner SchwartzCODEX/SANGUE DE BARATA». Conectedance. 26 de maio de 2016. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  18. «Instagram». www.instagram.com. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  19. «Instagram». www.instagram.com. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  20. «Le genre international - Judith Cahen et Masayasu Eguchi». www.centrepompidou.fr (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  21. «Wagner Schwartz lança livro sobre linchamento virtual que sofreu após performance nu | EBC Rádios». radios.ebc.com.br. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  22. Redação (24 de agosto de 2022). «Documentário sobre censura nas artes disponível gratuitamente». Dasartes. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  23. Brum, Eliane (12 de fevereiro de 2018). «"Fui morto na internet como se fosse um zumbi da série The Walking Dead"». El País Brasil. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  24. Beauvallet, Ève. «Du Brésil à Pantin, des parias parmi nous». Libération (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  25. «Nunca juntos mas ao mesmo tempo – Wagner Schwartz (SP) | IC Encontro de Artes 12». Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  26. «Jamais ensemble mais en même temps/Nunca juntos mas ao mesmo tempo». Books on the Move (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  27. «Littérature // Wagner Schwartz | Revue Bancal». www.revue-bancal.fr. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  28. estadaoconteudo. «Flip 2018: Wagner Schwartz, de 'La Bête', reflete sobre arte e política em Paraty». Terra. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  29. www.diariodeuberlandia.com.br (2 de setembro de 2018). «A força do corpo coletivo». Diário de Uberlândia | jornal impresso e online. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  30. «Coreógrafo de 'La Bête', Wagner Schwartz lança seu primeiro livro na Flip». O Globo. 27 de julho de 2018. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  31. a b «"A liberdade de expressão nunca esteve nas mãos dos artistas", diz performer vítima de linchamento virtual». GZH. 13 de novembro de 2018. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  32. Folha1. «Wagner Schwartz na Bienal». Cultura & Lazer. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  33. «Terradorada : le regard de Marcia Tiburi sur le Brésil, 200 ans après son indépendance». mairie10.paris.fr (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  34. «Brésil : offensive des censeurs sur la culture». Franceinfo (em francês). 4 de outubro de 2017. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  35. «Le maire évangélique de Rio de Janeiro censure une exposition sur la diversité» (em francês). 17 de outubro de 2017. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  36. «Brésil : la performance d'un artiste nu vire à la controverse». Le Journal Des Arts (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  37. Desk, News (11 de outubro de 2017). «BRAZIL ARTS INSTITUTIONS UNDER ATTACK». Artforum (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  38. Lebovici, Elisabeth. «Contre la censure conservatrice au Brésil» (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  39. Phillips, Dom (30 de novembro de 2017). «'This exhibition contains nudity': the front line of Brazil's culture wars». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  40. Herrmann, Boris (19 de outubro de 2018). «"Wir stehen am Anfang der Barbarei"». Süddeutsche.de (em alemão). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  41. «Brasilien: Christliche Eiferer bedrohen die Kunstfreiheit - WELT». DIE WELT (em alemão). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  42. «Wagner Schwartz | La Bête». Centre national de la danse (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  43. «Leonardo Sakamoto - Milícias digitais: Sob a desculpa da "defesa da moral", uma luta pelo poder». blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  44. «O homem nu contra os extremistas - revista piauí». revista piauí - _pra quem tem um clique a mais. 1 de agosto de 2023. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  45. «Museu de SP é acusado de pedofilia e rebate: performance não tem conteúdo erótico». CartaCapital. 29 de setembro de 2017. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  46. «Análise: Má interpretação da arte gera equívocos que duram séculos». Estadão. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  47. «Toda nudez será castigada - 02/10/2017 - Gregorio Duvivier - Colunistas». Folha de S.Paulo. 18 de dezembro de 2024. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  48. «IVANA BENTES: O corpo não pornográfico existe». Revista Cult. 2 de outubro de 2017. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  49. «Atacar a arte é uma tradição totalitária - 03/10/2017 - Nabil Bonduki - Colunistas». Folha de S.Paulo. 18 de dezembro de 2024. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  50. «Artistas como Fernanda Montenegro, Marisa Monte e Caetano Veloso gravam vídeos contra a censura». O Globo. 8 de outubro de 2017. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  51. Santana, Jáder. «Arte polêmica. Ataques a museus e exposições levantam debate sobre o limite das artes». O POVO+. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  52. «Mônica Bergamo: Coreógrafo prepara livro sobre ataques que recebeu após apresentação de 'La Bête', no MAM-SP». Folha de S.Paulo. 29 de agosto de 2021. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  53. «Michel Laub: Livros de Wagner Schwartz e Jorge Baron Biza mostram que o corpo é o começo e o fim de tudo». Valor Econômico. 3 de novembro de 2023. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  54. Geral, Admin (1 de janeiro de 2024). «Assassinos dos corpos divergentes». Quatro cinco um. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  55. Ribeiro, Luiz Antonio (25 de setembro de 2023). «"A nudez da cópia imperfeita": Wagner Schwartz relata perseguição após performance». JornalNota. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  56. «Mondolivro - "A nudez da cópia imperfeita", novo livro de Wagner Schwartz - Mondolivro». omny.fm. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  57. Lísias, Ricardo. «Instagram». www.instagram.com. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  58. «RFI Convida - "Há uma rede simbólica tácita de censura no Brasil", diz Wagner Schwartz, que lança livro em Paris». RFI. 23 de abril de 2024. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  59. «Prêmio São Paulo de Literatura tem Socorro Acioli e Lilia Guerra entre finalistas». Folha de S.Paulo. 23 de setembro de 2024. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  60. PublishNews. «Prêmio São Paulo de Literatura 2024 divulga lista com 10 finalistas em duas categorias». PublishNews. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  61. «El País». www.brasil.elpais.com/brasil. Consultado em 12 de fevereiro de 2018 
  62. «Conversa com Bial». www.globoplay.globo.com. Consultado em 10 de abril de 2018 
  63. «Gshow». www.gshow.globo.com/. Consultado em 11 de abril de 2018 
  64. «RFI Convida - Após ser acusado de pedofilia no Brasil, Wagner Schwartz apresenta "La Bête" em Paris». RFI. 16 de abril de 2018. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  65. Beauvallet, Ève. ««Chère Miriam Cahn, je suis désolé» : la lettre de soutien de l'artiste Wagner Schwartz». Libération (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  66. «É Tudo Verdade / It's All True - Filme - Quem tem medo?». etudoverdade.com.br. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  67. «Who Is Afraid?». Doclisboa (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  68. «Quem tem medo? – Embaúba Filmes». Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  69. Doris (29 de junho de 2024). «Filme 'Tudo o Que Você Podia Ser' é o grande vencedor do Festival For Rainbow». Doris Pinheiro. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  70. «Resistances: Words and Art for Fighting Political Defamation». Rich Mix (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  71. «Resistances: Art and Words to Combat Political Defamation». La Virreina Centre de la Imatge (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  72. «EXPOSITION DEMAIN SERA UN AUTRE JOUR». SAM Art Projects (em francês). Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  73. «Libération». www.liberation.fr/. Consultado em 6 de junho de 2019 
  74. «O Globo». www.oglobo.globo.com/. Consultado em 19 de março de 2019 
  75. «O Globo». www.oglobo.globo.com/. Consultado em 20 de março de 2018 
  76. «Folha de S.Paulo». www.folha.uol.com.br. Consultado em 14 de julho de 2014 
  77. «O Estado de S. Paulo». www.helenakatz.pro.br. Consultado em 25 de dezembro de 2010 
  78. «Folha de S. Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de dezembro de 2010 
  79. «Página Itaú Cultural - Rumos Dança 2003». itaucultural.org.br [ligação inativa]
  80. «SESC». www.sescsp.org.br. Consultado em 14 de julho de 2011 
  81. «Idanca». www.idanca.com. Consultado em 14 de julho de 2011 
  82. «Aplauso Brasil». www.aplausobrasil.com.br. Consultado em 11 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  83. «Festival move berlim». moveberlim.de. Consultado em 2 de dezembro de 2010 
  84. «Scribd». fr.scribd.com. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  85. «Charleroi Danses». www.charleroi-danses.be. Consultado em 20 de outubro de 2016 
  86. «Un petit peu de Zelda». issuu.com. Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  87. «RECEITAS E DÚVIDAS». Consultado em 15 de julho de 2012 
  88. «FUNARTE». www.funarte.gov.br/. Consultado em 15 de julho de 2012 
  89. «THEATRE ET BALAGAN». Consultado em 22 de novembro de 2013. Arquivado do original em 12 de setembro de 2013 
  90. «THEATRE ET BALAGAN». blogs.rue89.com/balagan. Consultado em 22 de novembro de 2013. Arquivado do original em 12 de setembro de 2013 
  91. «Théâtre de Gennevilliers». www.theatre2gennevilliers.com. Consultado em 3 de dezembro de 2010 
  92. «Fundação Joaquim Nabuco». www.fundaj.gov.br. Consultado em 3 de dezembro de 2010 
  93. «AnyWay Galerie Berlin». www.maudpiquion.com. Consultado em 22 de novembro de 2013. Arquivado do original em 9 de outubro de 2013 
  94. «Cláudia Müller Portifolium» (PDF). www.claudiamuller.com. Consultado em 14 de julho de 2011 [ligação inativa]
  95. «Valor Econômico». https://valor.globo.com. Consultado em 3 de novembro de 2023 
  96. «FLIP Paraty». www.oglobo.globo.com. Consultado em 27 de julho de 2018 
  97. «Centre Pompidou». www.centrepompidou.fr. Consultado em 27 de janeiro de 2018 
  98. «Le genre international» 
  99. «IMDb». www.imdb.com. Consultado em 20 de outubro de 2011 
  100. «J'essayais de gagner du temps». www.dailymotion.com. Consultado em 3 de dezembro de 2010 
  101. «Minute Festival». www.minutefestival.com. Consultado em 3 de dezembro de 2010 
  102. «Movimiento». www.movimiento.org. Consultado em 20 de outubro de 2011 
  103. «Diário Oficial do Estado de São Paulo=https://doe.sp.gov.br». Consultado em 23 de Setembro de 2024 
  104. «Daniel e Nina Carasso». www.fondationcarasso.org/art-citoyen/residencedartisteslaureats2021/. Consultado em 30 de junho de 2021 
  105. «Funarte» (PDF). www.funarte.gov.br. Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  106. «Estadão». www.estadao.com.br/. Consultado em 11 de dezembro de 2012 
  107. «FUNARTE». www.funarte.gov.br. Consultado em 11 de dezembro de 2012 

Ligações externas

editar