Waldemar Fiume
Waldemar Fiume (São Paulo, 12 de outubro de 1922 — São Paulo, 6 de novembro de 1996) foi um futebolista brasileiro. Jogou no na Sociedade Esportiva Palmeiras entre as décadas de 1940 e 1950, considerado um dos grandes ídolos da centenária história do clube.[1]
Busto de Waldemar Fiume na sede do Palmeiras | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Waldemar Fiume | |
Data de nascimento | 12 de outubro de 1922 | |
Local de nascimento | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | Ítalo-brasileiro | |
Data da morte | 6 de novembro de 1996 (74 anos) | |
Local da morte | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Apelido | "O Pai da Bola" | |
Informações profissionais | ||
Posição | meio Campo - volante - zagueiro | |
Clubes de juventude | ||
1941–1958 | Palestra Italia | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1941–1958 | Palmeiras | 601 (27) |
Biografia
editarNascido no dia 12 de outubro de 1922, filho do imigrante italiano Francesco Fiume[2] e da brasileira Estefânia da Silva, Waldemar Fiume trabalhava com seu pai na gráfica da família durante o período em que foi jogador amador, pois seu pai não queria que ele fosse jogador de futebol.
Surgiu para o futebol ao final da década de 30, nos gramados da extinta e histórica Várzea do Glicério, um dos grandes celeiros de craques do futebol paulistano. De todos os jogadores que deram seus primeiros chutes naqueles campos de terra, nenhum alcançou a projeção daquele jovem magro, alto, esguio e de enorme habilidade. Ganhou o apelido de "O Pai da Bola", porque durante a carreira de 17 anos passou por várias posições. Começou como meia direita, passou a volante e terminou na quarta-zaga atuando com grande competência em todas essa posições.
Da várzea paulistana foi para o Palmeiras, onde chegou em 1941 quando o clube ainda era conhecido como Palestra Italia. Permaneceu no clube até 1958. Em 1959, após pendurar as chuteiras, ainda retornou aos gramados para disputar o Paulista da Segunda Divisão pelo Bragantino, conquistando o vice-campeonato.[3] Waldemar Fiúme era tido como um jogador versátil e disciplinado taticamente.
Com 601 partidas (337 vitórias, 120 empates, 144 derrotas), ele é o quarto jogador da história do Palmeiras em números de partidas, ficando atrás apenas de Ademir da Guia (901 jogos), Emerson Leão (617 jogos) e do volante Dudu (609 jogos).[4]
Homenagens
editarWaldemar Fiúme ganhou um busto de bronze nos jardins da sede social do Palmeiras em outubro de 1958, um mês após se aposentar dos gramados.
No dia 26 de fevereiro de 1997 uma praça do Jardim das Palmeiras, Zona Sul da capital paulista, passou a se chamar Praça Waldemar Fiume em sua homenagem.
Títulos
editar- Palmeiras
- Copa Rio: 1951
- Torneio Rio-São Paulo: 1951
- Campeonato Paulista: 1942, 1944, 1947 e 1950
- Taça Cidade de São Paulo: 1945, 1946, 1950, 1951
- Torneio Início Paulista: 1942, 1946
- Taça dos Campeões Estaduais Rio–São Paulo: 1942, 1947
Referências
- ↑ «Que fim levou? WALDEMAR FIÚME... Ex-meia, volante e zagueiro do Palmeiras». Terceiro Tempo. Consultado em 15 de novembro de 2022
- ↑ «Waldemar Fiume... O Pai da Bola». Tardes de Pacaembu. 11 de dezembro de 2012. Consultado em 15 de novembro de 2022
- ↑ «Há 55 anos, Pai da Bola deixava os campos e era imortalizado em busto». Site Oficial do Palmeiras. 17 de dezembro de 2013. Consultado em 15 de novembro de 2022
- ↑ UNZELTE, Celso Dario; VENDITTI, Mário Sérgio. Almanaque do Palmeiras. São Paulo: Ed. Abril, 2004, pág. 540.