Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Implantação da República Portuguesa
A seguinte página está preservada como arquivo de uma candidatura para artigo em destaque terminada a 11h12min UTC de 30 de setembro de 2010. De acordo com os argumentos apresentados até a data referida, o artigo foi eleito como um artigo destacado. Por favor não modifique a página: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção. Se o artigo não foi eleito destaque, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.
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Implantação da República Portuguesa (editar | discussão | histórico | informações | afluentes | última edição | vigiar | registros | registros do filtro de edições)
- Proponente e argumentação
- Este ano comemora-se em Portugal o 1.º centenário da implantação do regime republicano, tendo para tal sido criada uma Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República que desenvolve um vasto programa de atividades. O ponto alto ocorrerá, evidentemente, a 5 de outubro de 2010, dia em que cumprem exatamente 100 anos da implantação da República Portuguesa.
- Neste contexto, foi discutido no seio do Wikiprojeto Portugal e da lista de distribuição da Associação Wikimedia Portugal a conveniência em melhorar significativamente o artigo Implantação da República Portuguesa, com o objetivo de o poder vir a ter como destacado no período de 3 a 5 de outubro, quando se cumprem os 100 anos da proclamação da república em Portugal.
- O artigo está redigido em português europeu, mas observando já as normas do Acordo Ortográfico de 1990. -- Manuel de Sousa msg 11h12min de 31 de agosto de 2010 (UTC)[responder]
- Prazo de votação (30 dias)
- das 11h12min UTC de 31 de agosto de 2010 até as 11h12min UTC de 30 de setembro de 2010
Artigo destacado (critérios)
- este artigo é bastante relevante na altura a que se destina, para além de reflectir o esforço organizado de uma equipa. Mas, mais importante, é uma exposição estruturada do assunto em causa, sem descurar o contexto sócio-político em que se insere. -- Nuno Tavares ✉ 22h48min de 31 de agosto de 2010 (UTC)[responder]
- --Santista1982 03h10min de 2 de setembro de 2010 (UTC) - O artigo cumpre os critérios.[responder]
- JohnR (discussão) 18h48min de 2 de setembro de 2010 (UTC) Ver comentário do GoEThe.[responder]
- Marcos converse comigo! 18h50min de 2 de setembro de 2010 (UTC). Já votei, mas mudo de artigo normal para destacado, já que foram feitas muitas melhorias neste artigo.[responder]
- Fernando Fritz (discussão) 19h18min de 2 de setembro de 2010 (UTC) Depois das melhorias, tem meu voto.[responder]
- --HVL disc. 00h00min de 3 de setembro de 2010 (UTC) Já cumpre os critérios mínimos exigidos para o destaque.[responder]
- PTorg Para alémde se cumprir com as demandas e politicas da wikipedia voto pelo destaque do artigo. Acresce a relevância do artigo nesta data histórica. Não somente ganha actualidade a Wikipédia portuguesa como incentiva à participação noutras efemérides relevantes, com artigos de qualidade reconhecida.... PTorg (discussão) 01h13min de 4 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- SLBoy.Ivo ¤ 02h59min de 4 de Setembro de 2010 (UTC) ¤ Como já referido, depois das muitas melhorias, considero o artigo cumpridor de todos os critérios, além de concordar com o comentário do PTorg, sobre o que a Wikipédia ganhará tendo este tipo de artigos e efemérides serem destacados depois de uma melhoria como verificado neste artigo.
- Zdtrlik (discussão) 15h14min de 4 de setembro de 2010 (UTC) Excelente e bem referenciado.[responder]
- --Rei-artur ✉ 15h46min de 4 de setembro de 2010 (UTC) excelente artigo[responder]
- Stegop (discussão) 22h12min de 4 de setembro de 2010 (UTC) Cumpre todos os critérios de destaque.[responder]
- Waldir msg 13h05min de 7 de setembro de 2010 (UTC) O artigo está excelente, e creio que não só cumpre os critérios de destaque, como já foi descrito em detalhe mais abaixo, como a maior parte das reservas levantadas nesta discussão foram apropriadamente resolvidas. Além disso, não penso que se deva aspirar ao cumprimento absoluto das regras, pois como disse o Manuel, estas existem para nos orientar e ajudar, e não para nos restringir na escrita dos artigos. Parabéns a todos os que trabalharam no artigo (e continuam a melhorá-lo).[responder]
- Vanthorn msg ← 13h31min de 7 de setembro de 2010 (UTC) Excelente artigo que na minha análise cumpre os critérios de destaque. Parabéns a todos os que se dedicaram na sua edição e que continuam a trabalhar para a sua melhoria.[responder]
- - João Sousa DC 22h38min de 7 de setembro de 2010 (UTC) - tanto quanto posso ver o artigo cumpre nesta altura os critérios estabelecidos. Além disso, saúdo o esforço coletivo, algo muito raro por aqui hoje em dia.[responder]
- Eduardo 話 12h08min de 9 de setembro de 2010 (UTC), cumpre perfeitamente os critérios. Pergunto se os votos contra são válidos já que o artigo está referenciado.[responder]
- --André Ribeiro (discussão) 14h54min de 9 de setembro de 2010 (UTC) Parabéns! cumpre critérios[responder]
- RmSilva msg 19h13min de 9 de setembro de 2010 (UTC) Cumpre os critérios.[responder]
- Maisonneuve (discussão) 00h04min de 12 de setembro de 2010 (UTC) Grande artigo, com boas referências e que cumpre os critérios. Parabéns![responder]
- Carlos Luis Cruz (discussão) 11h03min de 12 de setembro de 2010 (UTC) Como acima.[responder]
- Luís Silveira correio 21h33min de 12 de setembro de 2010 (UTC) O artigo cumpre os critérios de destaque.[responder]
- Deyvid Aleksandr Raffo Setti (discussão) 18h51min de 13 de setembro de 2010 (UTC) Parabéns pelo artigo! Muito bom o texto! Merece as minhas congratulações por trabalho da melhor qualidade sobre um dos acontecimentos mais importantes da história portuguesa![responder]
- --João Carvalho deixar mensagem 15h45min de 14 de setembro de 2010 (UTC) O artigo está bem estruturado e bem referenciado.[responder]
- Pcjrm (discussão) 10h29min de 17 de setembro de 2010 (UTC) Excelente artigo.#[responder]
- MachoCarioca oi 12h32min de 19 de setembro de 2010 (UTC) Vejo com satisfação que a qualidade do texto e de um tema de um artigo (REFERENCIADO e MUITO) se sobrepoe (pela quantidade de votos a favor) às filigranas da burocracia xiita de alguns editores aqui votantes para quem a unica coisa que interessa para um artigo ser 'excelente' (como se isso tornasse um artigo excelente!) é se cada palavra escrita tem uma referencia pra ela. E pessoalmente, achem o que acharem, considero um verdadeiro DEBOCHE, UM ESCÁRNIO, diante do que é a Wikipedia, que um artigo destes seja considerado NORMAL (nem bom!) por alguns 'eleitores!.[responder]
- Após Bruno Ishiai (discussão) 16h24min de 19 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Leandro Martinez msg 01h31min de 23 de setembro de 2010 (UTC) Artigo de qualidade superior. Parabéns aos editores.[responder]
- Béria Lima msg 08h27min de 23 de setembro de 2010 (UTC) Um dos melhores artigos e mais bem referenciados que apareceram na EAD em um bom tempo. Concordo completamente com o MC quando ele diz que "pessoalmente, achem o que acharem, considero um verdadeiro DEBOCHE, UM ESCÁRNIO, diante do que é a Wikipedia, que um artigo destes seja considerado NORMAL (nem bom!) por alguns 'eleitores!."[responder]
- - Dehsim? 17h53min de 24 de setembro de 2010 (UTC) Não dá para chamar de boa esta pesquisa. Artigo cumpre os critérios de AD.[responder]
- Vitor Mazuco Msg 10h40min de 25 de setembro de 2010 (UTC) Após as mudanças, creio que cumpre para AD.[responder]
- --Uxbona (discussão) 22h13min de 25 de setembro de 2010 (UTC) Artigo muito completo, bem estruturado e pertinente.[responder]
Artigo bom (critérios)
Artigo de qualidade 4 ou inferior (critérios)
- OTAVIO1981 (discussão) 11h54min de 31 de agosto de 2010 (UTC) Não atende ao critério 7 - Verificabilidade. Ver também WP:CITE, especialmente a diferença entre Referências vs bibliografia. O conteúdo deve ser completamente verificável conforme política oficial da wikipédia. Ver WP:VPV do qual transcrevo:Os usuários que adicionem novo material deverão citar uma fonte reputada. Se tal não acontecer, qualquer editor poderá remover o material introduzido. Dito isso, uma remoção possível do conteúdo não verificável pautada na política oficial da wikipédia torna o artigo incompleto, automaticamente infringindo o critério 4.[responder]
Vitor Mazuco Msg 16h46min de 31 de agosto de 2010 (UTC) Com o Otávio, existem várias partes sem ref.[responder]Marcos converse comigo! 20h16min de 1 de setembro de 2010 (UTC). Com os dois acima.[responder]
- Tetraktys (discussão) 20h08min de 3 de setembro de 2010 (UTC) a simples falta de referenciação em todo o texto é suficiente para desqualificar o artigo. eu usualmente presumo a boa fé do editor e muito raramente confiro as informações transcritas com as fontes apresentadas, mas como o Otávio teve o trabalho de fazer essa checagem, e ela acusou discrepâncias e elaboração de conclusões pessoais do editor, o caso é ainda mais grave e de forma alguma o artigo poderia ser destacado, nem mesmo qualificado como bom. também cabe lembrar que não se vota pelo tema, nem mesmo o tema mais importante do mundo mereceria destaque se não estivesse apresentado dentro das regras.[responder]
Bruno Ishiai (discussão) 20h51min de 4 de setembro de 2010 (UTC) Há vários paragráfos sem referências o que prejudica a verificabilidade, não desanime, já vi artigos com menor número de paragráfos conseguirem o destaque após a inserção das mesmas.[responder]RmSilva msg 17h18min de 9 de setembro de 2010 (UTC) Nâo li, mas a referenciação prejudicada faz-me votar aqui.Mudando...[responder]
Comentários e sugestões
editarOtávio, ainda estão a ser acrescentadas referências. Coloquei já o artigo a votação porque, uma vez que são necessários 30 dias, se o fizesse mais tarde já não iria a tempo da semana de 5 de outubro. Peço que reanalise a sua posição daqui a 2 ou 3 dias. Na sua apreciação, peço também que tenha em atenção a relevância que o tema tem. Obrigado, -- Manuel de Sousa msg 13h19min de 31 de agosto de 2010 (UTC)[responder]
- OTAVIO e Vitor Mazuco, podem por favor enumerar na página de discussão do artigo quais as passagens que estão sem verificabilidade? Obrigado, -- Nuno Tavares ✉ 22h48min de 31 de agosto de 2010 (UTC)[responder]
Não vou votar uma vez que fui um dos contribuintes nesta fase final de construção do artigo. Noto no entanto que o artigo tem neste momento 103 referências + 31 fontes citadas no fim do texto. Sendo assim, pedia que os três votantes para artigo normal justificassem em maior pormenor que trechos causam alguma dúvida que precisem de referências adicionais para a sua verificabilidade. Assim, será possível corrigir eventuais problemas. Em relação aos outros critérios, alguma coisa a apontar? Pela minha análise:
- Escrita formal, imparcial, e segundo o livro de estilo. Parece-me que sim, o artigo foi adequada pelo Manuel de Sousa à ortografia portuguesa pós-Acordo Ortográfico, de modo a que a ortografia fosse consistente ao longo do artigo. Parece-me cumprir os requisitos.
- Estabilidade. Não há nenhuma disputa sobre o seu conteúdo actualmente. Foram não só retiradas imagens do Commons, como incluídas novas imagens pela Beria. Cumpre.
- Imagens: Várias imagens históricas da época e actuais estão incluídas. Cumpre.
- É completo?: Sim, fala dos antecedentes históricos, da revolução em si, e das consequências próximas da Implantação. Cumpre.
- Formatação: As referências estão todas formatadas de acordo com o livro de estilo, com URLs para páginas Web e data de acesso, nomes dos autores, título e/ou nome da publicação quando possível o que permite o acesso à informação. Cumpre
- Ligações internas: Foram feitas ligações para todos os artigos que possam ser relevantes dentro do contexto, a introdução não contém ligações vermelhas. Cumpre.
- Verificabilidade: Foram citadas mais de 130 obras. Não é claro que trechos não cumprem este requisito, pelos comentários dos votantes.
- Layout: Parece-me equilibrado com imagens alternadamente à esquerda e à direita, e razoavelmente nas mesmas dimensões. Parece cumprir.
GoEThe (discussão) 12h58min de 2 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
GoEThe, numa rápida olhadela pelo artigo nota-se vários trechos que carecem de referência, cito:
- Os republicanos souberam capitalizar da melhor forma este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio que acabaria por culminar no derrube do regime. - Não é verificável pela fonte 13 e 14.
- Embora tendo fracassado, a revolta de 31 de janeiro de 1891 foi a primeira grande ameaça sentida pelo regime monárquico e um prenúncio do que viria a suceder quase duas décadas mais tarde. - a fonte 15 não corrobora o informado. "Grande ameaça sentida" não é sequer mencionado pela fonte.
- Pretendeu-se, também, que o derrube da monarquia tivesse uma mística messiânica, unificadora, nacional e acima de interesses particulares das diversas classes sociais. Esta panaceia que deveria curar, de uma vez, todos os males da Nação, reconduzindo-a à glória, foi acentuando cada vez mais duas vertentes fundamentais: o nacionalismo e o colonialismo. Desta combinação resultou o definitivo abandono do iberismo, patente nas primeiras teses republicanas de José Félix Henriques Nogueira, identificando-se os monárquicos e a monarquia com antipatriotismo e cedência aos interesses estrangeiros. - fonte 22 não corrobora a informação visto que é uma biografia de José Félix. As seguintes, 23 e 24, também não tornam o conteúdo verificável.
- Outra forte componente da ideologia republicana foi o acentuado anticlericalismo[23], devido à teorização de Teófilo Braga que identificou a religião como um empecilho ao progresso e responsável pelo atraso científico de Portugal, em oposição aos republicanos, vanguarda identificada com a ciência, o progresso e o bem-estar. No entanto, a afronta a certos setores mais conservadores da população viria a ser, mais tarde, um grave entrave à prosperidade da República. - Outro parágrafo não suportado pela fonte presente (23) nem pela fonte seguinte (24)
- As questões ideológicas não eram, como se viu, fundamentais na estratégia dos republicanos: para a maioria dos seus simpatizantes, que nem sequer conhecia os textos dos principais manifestos, bastava ser contra a monarquia, contra a Igreja e contra a corrupção política dos partidos tradicionais. Esta falta de preocupação ideológica não quer dizer que o partido não se preocupasse com a divulgação dos seus princípios. Em outubro de 1910 existiam 167 associações de várias índoles filiadas no Partido Republicano Português. A ação de divulgação mais eficaz, no entanto, foi a propaganda feita através dos seus comícios e manifestações populares e de jornais como A Voz Pública, no Porto, e O Mundo (a partir de 1900) e A Luta (a partir de 1906), em Lisboa. - justamente por ter lido esta fonte 24, questiono algumas das informações apresentadas: não são mencionadas as 167 associações filiadas ao PRP, não é mencionada a Igreja, nem a corrupção dos partidos. Onde está o embasamento para estas novas informações prestadas?
- A propaganda republicana foi sabendo tirar partido de alguns factos históricos de repercussão popular. As comemorações do terceiro centenário da morte de Luís de Camões, em 1880, e o Ultimatum britânico, em 1890, por exemplo, foram amplamente aproveitados, apresentando-se os republicanos como os verdadeiros representantes dos mais puros sentimentos nacionais e das aspirações populares. - sem fontes
- O terceiro centenário de Camões foi comemorado com grandes cerimónias: com um cortejo cívico que percorreu as ruas de Lisboa, no meio de grande entusiasmo popular e, também, a trasladação dos restos mortais de Camões e de Vasco da Gama para o Mosteiro dos Jerónimos. As luminárias e o ar de festa nacional que caraterizaram as comemorações complementaram o quadro de exaltação patriótica. A ideia das comemorações camoneanas partira da Sociedade de Geografia de Lisboa, mas a execução foi confiada a uma comissão constituída por, entre outros, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Batalha Reis, Magalhães Lima e Pinheiro Chagas, figuras cimeiras do Partido Republicano. - A fonte 25 é um blog portanto não é fiável.
- Para além de Rodrigues de Freitas, também Manuel de Arriaga, José Elias Garcia, Zófimo Consiglieri Pedroso, José Maria Latino Coelho, Bernardino Pereira Pinheiro, Eduardo de Abreu, Francisco Teixeira de Queirós, José Jacinto Nunes e Francisco Gomes da Silva foram eleitos deputados, representando o PRP em diversas sessões legislativas entre 1884 e 1894. Desta data e até 1900 não houve representação parlamentar republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna. - sem fontes
- Após um período de grande repressão ao PRP, o movimento republicano pôde entrar novamente na corrida às legislativas em 1900, elegendo quatro deputados: Afonso Costa, Alexandre Braga, António José de Almeida e João de Meneses. - essa aqui não tem fontes também, mas provavelmente vem da 24.
- , pois o perigo iminente não aconselhava que estivessem os dois na mesma localização. - não é verficado pela fonte 50.
- Duas notícias precipitaram a revolução: o assassinato de Miguel Bombarda, baleado por um dos seus pacientes, e a informação de que os navios fundeados no rio Tejo iriam sair no dia 4. - A fonte 48 e 51 fundamentam muito bem que miguel bombarda foi assassinado mas não indicam que isso precipitou a revolução.
Tudo isso foi "pescado" analisando pouco menos da metade do artigo. O artigo ter 300 referências no corpo do texto nada adianta se não tornar todo o conteúdo verificável. Sinto muito. Citar uma extensa bibliografia também de nada adianta pois não há indicação de quais livros foram utilizados e nem que páginas/capítulos foram utilizados portanto não tornam o conteúdo verificável. OTAVIO1981 (discussão) 21h31min de 2 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
P.S.:Manuel, o artigo precisa estar pronto no momento que é submetido para EAD para análise do conteúdo sem exceções para perpectivas de melhorias futuras. OTAVIO1981 (discussão) 21h35min de 2 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Otávio, discordo da maioria do que diz. Vamos por pontos:
- Sobre «Os republicanos souberam capitalizar da melhor forma este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio que acabaria por culminar no derrube do regime.» Não é necessário nenhuma fonte que diga exactamente isso. Isso é uma conclusão que facilmente se tira da leitura do próprio artigo.
- Resposta: Essa é uma conclusão que você tirou do artigo quando nem o próprio autor a fez. Se você me indicar nas regras onde é permitido a pesquisa inédita esse ponto fica solucionado.OTAVIO1981 (discussão)
- Sobre «Embora tendo fracassado, a revolta de 31 de janeiro de 1891 foi a primeira grande ameaça sentida pelo regime monárquico e um prenúncio do que viria a suceder quase duas décadas mais tarde.» A fonte 15 não diz «foi a primeira grande ameaça», mas diz «foi o primeiro movimento revolucionário». Você advoga que se copiem trechos das fontes para o corpo do artigo, é isso?
- Resposta: Eu advogo que você limite a informar o que as fontes indicam sem acréscimos. Capture a idéia do autor e as transcreva com suas palavras. O autor não indicou que a revolta seria o prenúncio de absolutamente nada. Isso foi você quem incluiu.OTAVIO1981 (discussão)
- Sobre «Pretendeu-se, também, que o derrube da monarquia tivesse uma mística messiânica, unificadora, nacional e acima de interesses particulares das diversas classes sociais. Esta panaceia que deveria curar, de uma vez, todos os males da Nação, reconduzindo-a à glória, foi acentuando cada vez mais duas vertentes fundamentais: o nacionalismo e o colonialismo. Desta combinação resultou o definitivo abandono do iberismo, patente nas primeiras teses republicanas de José Félix Henriques Nogueira, identificando-se os monárquicos e a monarquia com antipatriotismo e cedência aos interesses estrangeiros.» A fonte 22, a biografia de Henriques Nogueira diz, por exemplo: «Aspirou à fundação da república em Portugal e em Espanha, e desejou ardente e sinceramente a organização da república federal ibérica» e «Um dos seus maiores pensamentos era o da federação ibérica». Parece fundamentado que ele era iberista, ou não? As fontes 23 e 24, que você refere já não dizem respeito a este parágrafo e abordam outros assuntos. A visão da república como panaceia para os males do país é, por exemplo, amplamente ilustrado na citação de Antero de Quental que está mesmo à direita do parágrafo em causa: «O pensamento e a ciência são republicanos, porque o génio criador vive de liberdade e só a República pode ser verdadeiramente livre [...]. O trabalho e a indústria são republicanos, porque a actividade criadora quer segurança e estabilidade e só a República [...] é estável e segura [...]. A República é, no Estado, liberdade [...]; na indústria, produção; no trabalho, segurança; na nação, força e independência. Para todos, riqueza; para todos, igualdade; para todos, luz.» Ou seja, não me parece que seja necessário estarmos a saturar o artigo com repetições de fontes quando exactamente o mesmo tema é abordado imediatamente antes ou imediatamente após.
- Você misturou a vida de uma pessoa com outra coisa. Onde na vida do sujeito existem inferências do desejo de derrubar a monarquia com a mística messiânica? Não contesto o papel de Félix no contexto. Você está demonstrando desconhecimento das regras Manuel. A fonte que torna o trecho verificável deve estar junto ao trecho e não em outro canto.OTAVIO1981 (discussão)
- «Outra forte componente da ideologia republicana foi o acentuado anticlericalismo[23], devido à teorização de Teófilo Braga que identificou a religião como um empecilho ao progresso e responsável pelo atraso científico de Portugal, em oposição aos republicanos, vanguarda identificada com a ciência, o progresso e o bem-estar. No entanto, a afronta a certos setores mais conservadores da população viria a ser, mais tarde, um grave entrave à prosperidade da República.» Diz-se na minha terra que o pior cego é aquele que não quer ver e parece que é exactamente isso que se passa no caso presente. Sobre o anticlericalismo a fonte 23 diz: «A Igreja dominava o ensino, o registo civil, a saúde, a acção social e amplas esferas do Estado e exercia o culto em situação de monopólio constitucional. Daí que os republicanos tenham assumido como orientação estratégica o seu desmantelamento.» e desenvolve as medidas de cariz flagrantemente anticlerical que os republicanos empreenderam imediatamente após terem tomado o poder. A fonte 24 refere-se já do parágrafo seguinte.
- Gostaria que você me indicasse onde foi identificado a religião como um empecilho ao progresso. Não consegui verificar. Onde também é indicado que mais tarde seria um entrave a prosperidade da república? 5 dias, novembro, 1911?OTAVIO1981 (discussão)
- «As questões ideológicas não eram, como se viu, fundamentais na estratégia dos republicanos: para a maioria dos seus simpatizantes, que nem sequer conhecia os textos dos principais manifestos, bastava ser contra a monarquia, contra a Igreja e contra a corrupção política dos partidos tradicionais. Esta falta de preocupação ideológica não quer dizer que o partido não se preocupasse com a divulgação dos seus princípios. Em outubro de 1910 existiam 167 associações de várias índoles filiadas no Partido Republicano Português. A ação de divulgação mais eficaz, no entanto, foi a propaganda feita através dos seus comícios e manifestações populares e de jornais como A Voz Pública, no Porto, e O Mundo (a partir de 1900) e A Luta (a partir de 1906), em Lisboa.» Parece-me escusado repetir fontes quanto à postura contra a Igreja e contra os partidos tradicionais, mas é verdade que não há fontes que corroborem a frase «Em outubro de 1910 existiam 167 associações de várias índoles filiadas no Partido Republicano Português». Trata-se de uma informação que já existia antes de nós termos começado a reformulação do artigo. Concordo que seja retirada.
- «A propaganda republicana foi sabendo tirar partido de alguns factos históricos de repercussão popular. As comemorações do terceiro centenário da morte de Luís de Camões, em 1880, e o Ultimatum britânico, em 1890, por exemplo, foram amplamente aproveitados, apresentando-se os republicanos como os verdadeiros representantes dos mais puros sentimentos nacionais e das aspirações populares». Em relação ao ultimatum britânico, creio que está perfeitamente justificado pelas fontes iniciais do artigo (há até um capítulo sobre o tema), quando às comemorações do 3.º centenário de Camões, de facto, não há. Vou colocar.
- «O terceiro centenário de Camões... figuras cimeiras do Partido Republicano». Vou procurar outra fonte que não seja blogue.
- «Para além de Rodrigues de Freitas, também Manuel de Arriaga, José Elias Garcia, Zófimo Consiglieri Pedroso, José Maria Latino Coelho, Bernardino Pereira Pinheiro, Eduardo de Abreu, Francisco Teixeira de Queirós, José Jacinto Nunes e Francisco Gomes da Silva foram eleitos deputados, representando o PRP em diversas sessões legislativas entre 1884 e 1894. Desta data e até 1900 não houve representação parlamentar republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna.» Isso é referido quase ipsis verbis na fonte 24, mais acima. Vou repeti-la aqui, então.
- «Após um período de grande repressão ao PRP, o movimento republicano pôde entrar novamente na corrida às legislativas em 1900, elegendo quatro deputados: Afonso Costa, Alexandre Braga, António José de Almeida e João de Meneses». Como você muito bem diz, de facto, «vem da 24». Visto que parece necessário, vou então repetir aqui a fonte 24.
- «pois o perigo iminente não aconselhava que estivessem os dois na mesma localização.» A frase não é corroborada pela fonte 50, mas é uma conclusão lógica. Num período conturbado como o que se vivia, o rei e o herdeiro não deviam estar num mesmo local, principalmente tendo em consideração que, dois anos antes, o rei de então e o seu sucessor tinham sido assassinados. Não me parece que seja necessário chegar ao absurdo de colocar uma fonte por cada frase, principalmente quando se trata de uma mera constatação!
- Não é absurdo nenhum Manuel se toda frase trouxer uma informação nova de uma fonte diferente. Isso é a verificabilidade. Você concluiu com a sua lógica que isso seria óbvio o perigo eminente. A fonte não indica isso. Por favor, guarde suas conclusões para você e limite-se ao que as fontes indicam.OTAVIO1981 (discussão)
- «Duas notícias precipitaram a revolução: o assassinato de Miguel Bombarda, baleado por um dos seus pacientes, e a informação de que os navios fundeados no rio Tejo iriam sair no dia 4.» A fonte 48, não apenas fundamenta o assassinato de Miguel Bombarda como diz coisas como: «A morte de Miguel Bombarda provocou especial indignação junto do povo de Lisboa, para quem se tratava de um "atentado reaccionário", registando-se alguns incidentes na Baixa [...]. O Presidente do Ministério, Teixeira de Sousa [...] logo insistiu com o Quartel-General para que fosse ordenada rigorosa prevenção a todas as unidades militares. No Palácio de Belém [...], Teixeira de Sousa terá avisado D. Manuel de que "a revolução vai rebentar esta noite".» Ou seja, é, na verdade, dito que o assassinato precipitou a revolução.
- Mais uma vez você infere no texto informações que não estão suportadas pela fontes. Em nenhum momento é dito que os navios fundeados seriam notícias para precipitar a revolução ou pelo menos não nas fontes indicadas.OTAVIO1981 (discussão)
Em conclusão: Otávio, você tem razão num ponto ou noutro que eu, na medida do possível, vou tentar corrigir. Mas você não pode pôr em causa que este é um artigo de boa qualidade que não desprestigia em nada a Wikipédia e que aborda um tema de grande importância para Portugal neste momento. Eu pessoalmente acredito na importância das regras, mas não podemos colocá-las no altar. As regras servem para nos guiar e orientar, não para nos penalizar. -- Manuel de Sousa msg 22h53min de 2 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Otávio, já efectuei as melhorias que indiquei acima que ia fazer. Espero que vão de encontro às suas expectativas. Abraço, -- Manuel de Sousa msg 23h38min de 2 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Infelizmente não vão de encontro as minhas expectativas. O texto segue com vários outros parágrafos sem referências pois citei menos da metade. E é extremamente desmotivante ler um texto e constatar nas referências apresentadas que estas não corroboram o que foi informado no artigo, onde você incluiu suas conclusões como se fossem óbvias. Mas não se preocupe que pelo andar da carruagem o artigo será destacado com estes problemas e muito provavelmente estará na PP na data desejada. Saudações!OTAVIO1981 (discussão) 13h00min de 3 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Otávio, seria preferível que você editasse os seus pontos de vistas em resposta separada, em vez de truncar o que eu escrevi! Repare que eu também poderia ter feito o mesmo em relação ao seu texto e não o fiz. Quanto à questão em si, acho que o nosso grande diferendo tem a ver com a interpretação das regras. A Wikipédia deve-se submeter às mesmas regras que regem um qualquer trabalho científico ou académico no que toca à verificabilidade, ou seja, o que é afirmado deve ser corroborado por fontes fidedignas. Mas você não pode considerar como "pesquisa inédita" conclusões perfeitamente pacíficas e óbvias do que é desenvolvido no texto.
- Levando o que diz à risca, todos os artigos da Wikipédia não seriam mais do que fastidiosas colagens de transcrições de fontes. Ora, você não vê isto em nenhuma enciclopédia, nem em nenhum paper científico, por exemplo. Como em tudo na vida, há que ter conta, peso e medida.
- Outro aspecto importante, que você parece esquecer (talvez porque não esteja expresso nas regras...) é a relevância do tema abordado, a sua actualidade e a oportunidade de o destacar num dado momento. Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 16h00min de 3 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Desculpe me meter no meio da convesa, mas desde quando relevândia é critério de EAD? não é só por que um artigo é sobre algo atual é que alguém deve votar a favor de seu destaque. Para ser destaque precisa cumprir o exigido em WP:AD?. --HVL disc. 21h44min de 3 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Informo que todas — sim, todas! — as faltas de fontes indicadas pelo Otávio foram já colmatadas. Em muitos casos, transcrevi mesmo a passagem da fonte que, concretamente, corrobora a respectiva informação do artigo. Nos casos em que não consegui identificar fontes — principalmente em partes que já existiam antes de se ter iniciado o recente processo de reformulação do artigo — esses excertos foram pura e simplesmente retirados.
Espero, desta forma, que o Otávio, o Vítor Mazuco e o Tetraktys possam rever as suas posições e que retirem a suspeição de má-fé que, injustamente, fizeram recair sobre os editores. Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 15h40min de 4 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Algumas considerações:
- Teria preferido que a relevância do tema e da proximidade do centenário não se confundisse com a argumentação a favor do destaque. A qualidade do artigo dispensa que se recorra a isso e se o assunto é relevante, é mais uma razão para se ser ainda mais exigente, pelo que não tem sentido usar-se uma argumentação que pode ser interpretada como "vá lá... precisamos que seja destacado para que possa aparecer na 1ª página no centenário."'
- Tomei a liberdade de fazer algumas modificações na wikificação, recorrendo ao Wikicleaner, nomeadamente desambiguando alguns links, removendo links duplicados muito próximos uns dos outros e substituindo redir.s. Algumas notas em relação a essas modificações:
- Arsenal da Marinha — "deslinkei", pois aponta para uma desambig na qual não consta o local a que se refere o texto, um grande edifício onde, suponho, funciona o Estado-Maior da Marinha, também conhecido como "Ministério da Marinha". Assim sendo, creio que o link só causa confusão. Poder-se-à alvitrar que se podia usar um link vermelho, mas parece-me daqueles casos em que só com muita sorte é que se vai acertar com o título com que o eventual futuro verbete sobre o local venha a ser criado.
[[frísio]] —> [[frísios|frísio]]
. Outra alternativa seria criar um link vermelho para barrete frísio.- Sete Rios - mantive o link para a desambig porque, apesar de nenhum dos artigos da desambig corresponder à área, mesmo assim ajudam a esclarecer o leitor.
- Suprimi todos os links em datas de acesso nas ref.s. --Stegop (discussão) 22h12min de 4 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Excelente! Obrigado pela ajuda. -- Manuel de Sousa msg 22h34min de 4 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Citação: Manuel de Sousa escreveu: «Informo que todas — sim, todas! — as faltas de fontes indicadas pelo Otávio foram já colmatadas.» Falta de fontes é uma coisa, falta de notas é outra. Referência tem, mas não foi feito uso correto das notas no corpo do artigo. Existem afirmações que não precisam, como esta: que identificou a religião como um empecilho ao progresso e responsável pelo atraso científico de Portugal, em oposição aos republicanos, vanguarda identificada com a ciência, o progresso e o bem-estar., mas outras sim. Inclusive há parágrafos sem. Este: Desta data e até 1900 não houve representação parlamentar republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna. é um exemplo de passagem que precisa da nota. É uma afirmação não verificável como o Otavio descreveu. Este: A Europa ficou chocada com este atentado, uma vez que D. Carlos era muito estimado pelos restantes chefes de estado europeus. O regicídio de 1908 acabou por abreviar o fim da monarquia ao colocar no trono o jovem D. Manuel II e lançando os partidos monárquicos uns contra os outros. é um parágrafo não verificável e sem a nota parece opinativo. De resto, fato que não tenho o que comentar contra.
Há de se observar ainda um problema: existem votos não baseados nas regras. Sugiro que chame os usuários para que seus votos não sejam anulados. São eles: 1, 2 e 7. Relevância não é justificativa já que não é critério para destaque e um voto não possui justificativa. Sds! - Dehsim? 11h45min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- A segunda parte do voto 1 é baseada nos critérios. GoEThe (discussão) 11h54min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- É uma exposição estruturada. Até aí a qualidade 4 também o é. O excelente, apesar de não parecer justificativa para alguns, diz algo bem mais condinzente com AD. O estruturada não. O voto ali é baseado na "importância" e "relevância" do tema. Ele não precisa apagar nada daquilo se não quiser, mas precisa justificar de acordo com os critérios. - Dehsim? 12h19min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Isso chama-se sobre-interpretar os dados. Por essa via, os votos teriam que justificar todos os pontos dos critérios para serem considerados válidos e não apenas incidir sobre um dos critérios. A segunda parte do voto do Nuno Tavares diz na sua versão integral "uma exposição estruturada do assunto em causa, sem descurar o contexto sócio-político em que se insere." O voto parece incidir não só sobre o ponto 4 (Completo?) dos critérios "sem descurar...." como sobre o ponto 8 (Estrutura?) "exposição estruturada...".
- As duas passagens que a Deh referiu têm agora notas de rodapé. GoEThe (discussão) 15h43min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Deh, obrigado pelos teus comentários e sugestões.
Acho, sinceramente, que estamos a cair em aspectos claramente subjectivos. Repara que, na passagem «identificou a religião como um empecilho ao progresso e responsável pelo atraso científico de Portugal, em oposição aos republicanos, vanguarda identificada com a ciência, o progresso e o bem-estar», para ti, trata-se de uma afirmação que dispensa nota específica, enquanto o Otávio insistia que eu «indicasse onde foi identificado a religião como um empecilho ao progresso». Ou seja, cada cabeça sua sentença!
No entanto, é 100% objectivo que a afirmação «Desta data e até 1900 não houve representação parlamentar republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna» está devidamente comprovada com fonte. A nota imediatamente anterior remetia para uma página de Infopédia onde, no sétimo parágrafo, se diz precisamente: «Desta data e até 1900 não houve mais representação republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do Parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna.» Mais textual do que isto era difícil. Mas, para evitar equívocos, desloquei a nota para o final do respectivo parágrafo do artigo. Espero que, agora, a existência de fonte seja evidente para todos.
Acrescentei uma nova fonte sobre a questão do clamor internacional a propósito do regicídio de 1908. Infelizmente não pude incluir o link (é um anexo de um blogue), mas está aqui: http://bloguehistorico6.files.wordpress .com/2008/02/o-regicidio-de-1908.pdf , se quiseres ir verificar.
Sobre «O regicídio de 1908 acabou por abreviar o fim da monarquia ao colocar no trono o jovem D. Manuel II e lançando os partidos monárquicos uns contra os outros», onde dizes que «sem a nota parece opinativo», vou ver se encontro uma referência fácil que reflicta exactamente isto. Para quem conhece um pouco da história portuguesa isto é uma evidência que dispensa mais explicações. «O regicídio de 1908 acabou por abreviar o fim da monarquia...» -- porque a república foi implantada dois anos depois -- «...ao colocar no trono o jovem D. Manuel II...» -- com a morte do herdeiro legítimo, D. Manuel sobe ao trono c/ apenas 18 anos -- «...e lançando os partidos monárquicos uns contra os outros» -- entre Fevereiro de 1908 e Outubro de 1910, Portugal teve cinco governos!
Outra coisa, já pedi a quem não justificou os votos que o fizesse. Obrigado, -- Manuel de Sousa msg 16h46min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Está nas regras. Eu disse que não precisava apenas porque a referência estava mal alocada, antes do seu restante. Talvez por isso tenha dado diferença entre meu comentário e o do Otavio. Mas é chato porque faz-se pelas metades. Colaca-se a referência que a tudo corrobora no meio do caminho ou então entope-se uma única frase com 3 idênticas (ex: [1], [1], [1]). Já tive de catar em todas as fontes o que corroborava informação numa votação aqui ocorrida. Dá um trabalho imenso e foram apenas quatro passagens. Em uma enciclopédia online isso não deveria acontecer, mas ainda assim artigos chegam ao processo dessa forma e caem em revalidações pelo mesmo motivo: nem sempre dá para verificar, apesar das dúzias de livros corroborarem. Acabo de ver o artigo novamente e ele segue com passagens sem notas. Como não é interesse meu bater na mesma tecla de que fonte tem, mas nota não, desejo sorte. Sanando os problemas das notas, por favor, chamem-me. Votarei satisfatoriamente para AD. Sds! - Dehsim? 20h34min de 7 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Expliquem-me só isto: porque é que aqueles quatro votos do contra não estão pelo menos a favor de artigo bom? JohnR (discussão) 20h07min de 8 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- O voto do Otavio justifica bastante coisa, mas não há notas, como manda as regras. AB e AD são iguais na verificabilidade, por isso optaram por normal. Eu já expliquei também. Se votam a favor é porque, presumo eu, foram aos livros buscar as informações ou conhecem o assunto, o que não é o caso, provavelmente, de quem votou contra. Eu não votei, mas não aprovo artigo sem as notas. Há outro, inclusive, na mesma condição em votação no momento. Lá estou catando. A comunidade vai deixar por isso mesmo, então, quem sou eu para ir de encontro a usuários que nunca aparecem por aqui mas entendem do episódio específico? A quem perguntou: sim, os votos são válidos. - Dehsim? 12h21min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Vou especificar melhor a burocracia do destacamento de artigos, já que é assim que passaram a chamar a verificabilidade nesta enciclopédia online. Diz lá nas regras:
- 7 - Deve ter todas as referências e /ou bibliografia necessárias para a verificação de quem desejar.
- 7.2 – São utilizadas três formas de se ligar a bibliografia ao texto: o didático, inserido na predefinição <ref></ref>, o [[#CITEREF|]] e a ”citar livro”. Todas são comuns e devem conter as páginas específicas pesquisadas.
- 7.3 - As demais fontes, como as de jornais e revistas (inseridos na <ref></ref> ou nas predefinições mais específicas), web e DOI, devem também constar ao longo do artigo, junto às informações passadas. Todas aparecerão na seção apropriada.
- Não serão abertos quaisquer tipos de exceções. (Os grifos são meus)
- O problema é esse. Referência, fontes, isso tem. Afinal, é presumir má fé que tenham inventado um artigo como este. O que faltam são as notas ao longo do artigo. Eu já havia falado acima e ficarei no aguardo da adequação para votar com gosto para destaque. Creio que seja isso. Desculpe me alongar, mas como estão questionando os votos, transcrevo as regras. Sds! - Dehsim? 12h33min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Deh, assim não dá, não vamos por uma nota de rodapé em cada frase, o artigo tem notas de rodapé em todo o seu texto (mais de 100 diferentes, algumas repetidas várias vezes). Não consigo verificar quais frases sejam controversas de modo a precisar de mais referências. Por isso, se fizerem o favor de citar essas frases será possível fazer alguma coisa, senão lamento não poder atender a críticas vagas. O Manuel de Sousa e outros têm implementado todas as mudanças necessárias para atender a críticas objectivas, mais não é possível fazer. GoEThe (discussão) 12h41min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Toda vez se questiona isso e toda vez se fala a mesma coisa. Tem-se lá o parágrafo. Usou um capítulo de livro para ele todo? Pois coloque ao final a fonte. Usou cinco? Faça o mesmo. É isso que se pede e não se tem feito diferente, na maioria esmagadora dos casos. Em algumas vezes colocam no meio, quando o assunto vai mudando e não se misturam as fontes, ou quando ele é polêmico, impreciso, mas no geral, sendo fácil de ler, ficam ao final mesmo, até para não sujar o texto. Há um prejuízo na verificabilidade por conta das notas ausentes, GoEThe. Agora, se não é possível colocar a nota lá, então não sei. Não falo nada em parágrafos conclusivos, mas enfim, não ando com todo esse tempo para ficar debatendo o mesmo assunto. Abraços! - Dehsim? 12h51min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Deh e demais críticos do artigo: eu não sei mais o que posso fazer! Já coloquei todas as notas que é possível; repeti algumas que, apesar de me parecerem desnecessárias, foi-me pedido que o fizesse; retirei parágrafos do artigo (que não tinham sido originalmente escritos por mim) apenas porque não consegui encontrar uma fonte que corroborasse exactamente o que era dito... Agora, que querem que se faça mais? -- Manuel de Sousa msg 13h34min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Citação: O voto do Otavio justifica bastante coisa, mas não há notas, como manda as regras. AB e AD são iguais na verificabilidade, por isso optaram por normal. escreveu: «Sway_2» Falta a um artigo em destaque uma única referência, ergo ele deve retornar ao estatuto de normal. Isto é o que tu estás a dizer. Por mim, não faria mossa. A abrangência do problema não afecta definitivamente o estatuto de bom artigo, e a meu ver não afecta o estatuto de artigo de destaque, tanto no artigo hipotético como neste caso.
Quem pinta o mundo de branco e preto é porque não o vê. Se querem uma referência que diga que uma semana tem sete dias, esse capricho pesa sobre vós. O que realmente interessa não que uma frase não esteja referenciada (devidamente ou não - os caprichos são tantos), mas sim a sua real importância para o artigo. Fere o artigo que o ramo oferecido com que a rainha defendeu-se dos regícidas não estava referenciado? Não.
Eu vou fazer o que a malta do contra devia ter feito logo: pegar nesta predefinição e colocá-la onde necessário, para não andarem a bater na mesma tecla. Se depois disto, as passagens forem referenciadas, os votos contra deverão ser simplesmente descurados por serem mentira. JohnR (discussão) 16h32min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Eu não sei o que entende por todo o corpo do artigo com notas, mas, como tem razão num ponto, terminarei a sua tarefa lá. Sds! - Dehsim? 22h39min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Pensando melhor, farei não. Manuel já disse que precisa procurar referências, sinal que não já as tinha? Deixa para lá. Refiro-me a notas, vão a busca de fontes, por isso reclamam que é difícil. Mas valeu a tentativa. Abraços! - Dehsim? 22h41min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- E então? O artigo já cumpre os critérios ou não? -- Manuel de Sousa msg 23h46min de 9 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
a rigor, não cumpre. Manuel, ainda existem vários trechos sem referência declarada. alguns exemplos:
- esse número estava reduzido a cerca de 3 mil. A estes devem juntar-se ainda outros cerca de 3 mil efetivos policiais. No entanto, a eficiência destes era reduzida, não só pela presença entre os seus números de uma quantidade desconhecida de simpatizantes republicanos, como pelo facto de a maioria dos praças não ter mais do que um ano de preparação militar dado o recente licenciamento
- Quando, no fim da tarde de dia 3, o presidente do Conselho de Ministros Teixeira de Sousa o informou da eminência de uma revolução, foi logo dada ordem de prevenção às guarnições na cidade e chamadas de Santarém as unidades Artilharia 3 e Caçadores 6, e de Tomar, a de Infantaria 15.
- Ao primeiro grupo juntar-se-ia uma companhia e um esquadrão da guarda municipal e ao segundo o Regimento de Cavalaria 4, muito desfalcado pelas deserções ocorridas aquando de uma escaramuça em Alcântara.
- No final, a maior parte da movimentação militar coube à bateria móvel de Queluz.
- Além disso, na posse de informação acerca das unidades alertadas, os revolucionários tinham cortado as linhas férreas pelo que, obrigadas a marchar, estas nunca chegariam a tempo. Da Margem Sul, mais próxima, também era impossível a chegada de reforços visto que os navios revoltosos dominavam o rio.
- Ao final do dia a situação era difícil para as forças monárquicas: os navios sublevados tinham estacionado junto ao Terreiro do Paço e o "São Rafael" fez fogo sobre os edifícios dos ministérios, perante o olhar atónito do corpo diplomático brasileiro, a bordo do couraçado "São Paulo" no qual viajava o presidente Hermes da Fonseca.
e existem outros. vc afirma que tudo está referenciado quando basta passar os olhos pelo texto e verificar que não está, e admira também que todos os votantes a favor ignorem isso, como se "muitas" referências fosse o suficiente para garantir a verificabilidade de qualquer texto. muitas não é o mesmo que todas as necessárias. aliás, todos os votos favoráveis ao destaque se tornam inválidos por esse único motivo. nenhum desses trechos é uma elaboração sobre dados já apresentados e referenciados, trazem informações novas e concretas. de onde elas provêm? mesmo se já tivessem sido apresentadas, isso não anula a necessidade de repetir a ref naquele local. as regras são claras - Deve ter todas as referências e /ou bibliografia necessárias para a verificação de quem desejar. se eu quiser verificar aquelas informações, para onde devo me dirigir? à sua pessoa? claro está que a referenciação ainda permanece incompleta. enquanto esse problema não for sanado, meu voto permanece. abz Tetraktys (discussão) 01h26min de 10 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Ok, obrigado pela sua atenção, Tetraktys. Os excertos que refere acima já existiam antes de eu pegar no texto pelo que, em boa verdade, desconheço que fontes terão sido usadas para os fundamentar. Vamos ver se conseguimos identificar fontes que corroborem exactamente o que é dito. Se não as encontrarmos, teremos que reformular essas passagens. Darei notícias brevemente. Um abraço, -- Manuel de Sousa msg 08h43min de 10 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Como, até ao momento, não obtive resposta de editor original, decidi resolver a situação da melhor forma possível. Sempre que foi possível, acrescentei novas referências aos trechos assinalados acima pelo Tetraktys. Nos casos em que tal não se afigurou viável, eu pura e simplesmente retirei esses excertos. Retirei, ainda, uma outra frase entretanto acrescentada e que tb não está devidamente referenciada. Espero que, agora, o artigo possa merecer a aprovação de todos. Obrigado e um abraço, -- Manuel de Sousa msg 16h32min de 22 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
- Criei uma nova secção final no artigo — "Reconhecimento internacional" — que aborda o processo pela qual a jovem República Portuguesa passou para ser reconhecida pelas outras nações, num tempo em que, na Europa, só a França e a Suíça eram tb regimes republicanos. Esta nova secção está exaustivamente referenciada. Aguardo que os usuários que votaram contra o destaque do artigo possam rever a sua posição antes que termine o prazo da votação. Obrigado e um abraço, -- Manuel de Sousa msg 23h07min de 23 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Manuel, fui lá em referência por referência dos pontos sem as notas (especificamente as frases soltas, de afirmações importantes, em finais de parágrafo) para poder, enfim, dar meu voto. Vou te dar um exemplo do trabalho que é:
Em O triunfo da revolução, o trecho Infantaria 5 e alguns elementos de Caçadores 5 garantiram que não se oporiam ao desembarque de marinheiros. Face a esta confraternização com o inimigo, os comandantes destas formações dirigiram-se então ao quartel-general onde foram surpreendidos pela notícia do armistício. não apresenta a nota. Precisei checar as três referências que o trecho envolvia até descobrir qual cobria as informações passadas. É por isso que as notas em seus blocos de informações são importantes.
De resto, é isso aí, positivo o trabalho. - Dehsim? 17h53min de 24 de setembro de 2010 (UTC)[responder]
Sr Manuel de Sousa. Desculpe a aparente demora em responder ao seu contacto na minha página de usuário mas apenas hoje dei conta de toda esta azáfama á volta do artigo que está já bem diferente de quando o ampliei á dois anos. Respondo-lhe aqui, pois nem tenho certeza de como contactálo através da sua página. O meu contributo para a wikipédia é pontual e não estou completamente familiarizado com todos os processos. Quanto ás duvidas que me colocou acerca de várias passagens, pelo que me recordo foram todas baseadas na mesma obra, que foi a minha principal fonte tanto para este artigo como para toda biografia de D. Manuel II, ou seja: Proença, Maria Cândida, 2006, "D. Manuel II"- Colecção "Reis de Portugal", Lisboa, Círculo de Leitores, ISBN 972-42-3659-5. Dado que o livro me foi emprestado de propósito para a feitura desses artigos, não o tenho aqui, e duvido que consiga consultá-lo a tempo do feriado. Espero que lhe sirva de algo. Cumprimentos, Nuno dos Santos.
- A votação para artigo em destaque acima está preservada como um arquivo. Por favor não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção.